Eu Sou
Não tenho mais medo da solidão ou das trevas do anoitecer, afinal eu sou o sol que ilumina todos a viver.
Ele parece estar tentando entender que tipo de pessoa eu sou, rezo para que ele nunca descubra, é bem capaz de ele se afastar de mim depois disso. É o que as pessoas normalmente fazem.
Amor Infalível
Tens o meu coração,
E eu sou teu para sempre...
Tu és a minha força,
Deus de graça e poder...
E tudo Tu retém em sua mão
Ainda tens tempo para mim, eu não posso entender...
Louvor a Ti, Deus da Terra e Céu
Quão belo é o teu constante amor
E Tu nunca mudas, Deus você permanece
O único Santo, e meu amor constante
És a minha rocha em que me firmo
És a minha canção e eu canto pra Ti...
Nunca fui uma grande pessoa, mais fui aceito por grandes pessoas pelo oque eu sou, não pelo oque as pessoas queria que eu me torna-se.
Os professores dizem que eu sou distraída e a minha mãe fala que eu sou mandona e de fato, odeio quando as coisas não saem do meu jeito e não tenho mais escolhas a não ser chorar.
Eu e vários eus
Eu sou solitário.
Tenho dentro de mim, vários eu. Tantos , que posso até dizer que somos NÓS.
Minhas cartas não pedem socorro;
Minhas palavras não dizem quem eu sou;
Minhas palavras não me escondem da realidade...
Minhas palavras ensaiam momentos de felicidade.
Hoje pela manhã, ensaiei palavras de felicidade, acabei perdendo a hora.
Como eu desejei que alguém pudesse ver.
Sendo eu quem eu sou nem sempre
Um dia um grito, um dia mudo
Exclamo e duvido, aos berros e sussurros
Debruçado sobre um travesseiro nu
Despindo meus sonhos sobre a velha fronha azul
Bordada em dias tristes pelas mãos zelosas
Da mãe que morreu abraçada ao tempo
Por tudo e teu calor, ora ausente
Transpiro loucas palavras que soam mal
Blasfêmias indigestas, indecorosas e tal
Outono insólito no inverno cinzento
E a bruma doce envolvendo meus pensamentos
Com o mesmo carinho e amor
Que eu sempre te dediquei
O que pensar de mim
Contido aqui, nem sei onde
Aparentemente, assim: imóvel
No lugar exato onde a tristeza se esconde
Aqui estou eu, roto e derrotado
Usando minhas mãos trêmulas
Para tecer as tranças de uma poesia pobre
Que se espalha despudoradamente
Nas páginas em branco da minha desilusão
Falta-me inspiração, eu sei
Mas não me tenhas como um ser dormente
Pois é versejando que eu me correspondo
Com os seres estranhos
Que habitam as minhas entranhas
É assim que o brado da minha alma ecoa
Pela silenciosa madrugada da solidão
O poeta é um solitário jardineiro
Que cultiva sonhos e palavras em seus canteiros
Ele detém o dom de conversar com as flores
Sobre as quais se debruça em cuidados
Sem gritos e sem espalhafatos
Sempre em silêncio, mas nem sempre sensato
Vale-se dos sinais e da linguagem do vento
E, aos poucos, tudo se vai esquecendo
Porque tudo se esquece com o tempo
Assim como tu te esqueceste de mim