Eu Sou
Na vida eu sou um prato quebrado,
Já servir varios pratos,
Cozido, assado,
Do bom ou barato,
Servir muita gente,
Deixei gente de barriga cheia,
Lamberam seus beiços,
Sujaram seus dentes,
Sorriso na boca,
Foram todos bem servidos,
Fiz bem meu serviço,
Servir muita gente,
Usaram tão bem,
Agora de lado,
Não sirvo mais a ninguém,
Só um prato vazio,
Velho, mal lavado...
Servir muita gente,
Agora em cacos,
Ninguém mais o quer,
Só um prato quebrado!
VIDA DURA
Antes de ser negro primeiro eu sou ser humano,
Antes de me condenar, me julgue primeiro.
Antes de me matar pelas costas, deixe primeiro eu me virar de frente para você, para que eu possa ver o rosto do ceifador que irá ceifar a vida que estár em mim.
Não sou covarde, pode até me chamar de canalha que sou, Mas não de covarde.
Sou terra preta mesmo, sou afro, sou favela, sou gueto e vielas, pois sou brasileiro, não me orgulho de todos os brasileiros, mas tenho orgulho dos brasileiros verdadeiros Brasil.
Antes de atirar em mim pelas costa, olhe primeiro para você, e ver se você não estár atirando em você mesmo.
Eu não defendo COR, eu não defendo RAÇA, eu defendo a VIDA.
Pois eu vivo e não sobrevivo, vida bela, vida dura, aprendi o seu valor antes da sepultura.
Adillsom R Rodrigues
"Eu não sou legal, eu sou incrivelmente intenso no brilho de seus olhos, refletindo sobre o frio de seus lábios, me encontro ao lado da tentação do pecado, porque o amor machuca, e é por isso que feriremos nossas almas esta noite, Mas lembre-se de que amei sua alma antes de me apaixonar por sua carne."
É que eu sou bom
Pra falar de amor
Detesto te chamar de amor
Perdoa esse monstro
Que o Seth criou
Não sirvo pra
Ser metade
Muito menos complôr
Minha vida andou
Quando minha
rebeldia e ego se acoplou
Sinto muito em ser
Mas eu sou
Tudo que um
Dia alguém duvidou
Agradeço quem conseguiu
Ver qualidade em mim
Quando ninguém enxergou
Exalando pecado mas
Quem nunca pecou
Contador poético
Tenho lhe dito o quão imbecil eu sou, do menor para o maior, sou bestialmente um imbecil contador de lorotas poéticas. Tenho comigo exatamente o que aprendi, que é pouco, muito pouco perto do quão sou do menor ao maior bestial. Só lorotas, de um contador poético.
A cada
A cada segundos passados,
A cada dia vivido,
Eu sou um garoto apaixonado,
Que quer ficar contigo .
A cada beijo seu que não tem como explicar,
O brilho do seus olhos nuca param de brilhar.
Eu não habito ao mar.
Eu sou Terra;
E Espero a água vir me encontrar;
Assim como as ondas que cobrem a areia.
Eu espero a Ti.
Então venha me inundar.
Tu, Que navega pelas águas do mundo;
Mergulha no corpo de outras mulheres.
E eu a te esperar;
Porque todo mar tem seu porto.
Então venha ancorar;
No meu abraço firme;
No meu olhar que pede;
Que não se esvaia de mim.
Como onda que cobre a areia
E depois vai embora.
Me secando por inteira.
Eu não habito ao mar, ele que habita em mim.
Sou feita de terra, coberta de água
Feita de mim, coberta de ti.
Humano
Eu sou o que ama e odeia o que fere e é ferido,
Sou o sábio e o inexperiente que ri e chora.
Eu sofro pelo amor e machuco por amar,
Sou um ser racional, mas ajo sem pensar.
Eu sei dialogar, mas prefiro a guerra,
Posso errar, mas não aceito quem erra. Sou hipócrita.
Sou o maior acerto da natureza, mas também sua maior praga,
Eu posso saber de tudo, mas nunca me conhecerei.
Eu sou a complexidade dos pensamentos,
Eu sou o ser humano
Eu sou filha do amor, da justiça, feita de carne e susceptível a dor, a sangrar minhas feridas.
Eu sou filha da lealdade, do amor, meu pranto externiza toda a sensação de Impossibilidade.
Sou filha de Deus feita de sonhos, filha da compaixão, sou filha da bondade que inunda todo o meu ser.
Sou forte, deixo pegadas firmes na estrada da vida. Logo faço minha história.