Eu Sou
Contador poético
Tenho lhe dito o quão imbecil eu sou, do menor para o maior, sou bestialmente um imbecil contador de lorotas poéticas. Tenho comigo exatamente o que aprendi, que é pouco, muito pouco perto do quão sou do menor ao maior bestial. Só lorotas, de um contador poético.
A cada
A cada segundos passados,
A cada dia vivido,
Eu sou um garoto apaixonado,
Que quer ficar contigo .
A cada beijo seu que não tem como explicar,
O brilho do seus olhos nuca param de brilhar.
Eu não habito ao mar.
Eu sou Terra;
E Espero a água vir me encontrar;
Assim como as ondas que cobrem a areia.
Eu espero a Ti.
Então venha me inundar.
Tu, Que navega pelas águas do mundo;
Mergulha no corpo de outras mulheres.
E eu a te esperar;
Porque todo mar tem seu porto.
Então venha ancorar;
No meu abraço firme;
No meu olhar que pede;
Que não se esvaia de mim.
Como onda que cobre a areia
E depois vai embora.
Me secando por inteira.
Eu não habito ao mar, ele que habita em mim.
Sou feita de terra, coberta de água
Feita de mim, coberta de ti.
Humano
Eu sou o que ama e odeia o que fere e é ferido,
Sou o sábio e o inexperiente que ri e chora.
Eu sofro pelo amor e machuco por amar,
Sou um ser racional, mas ajo sem pensar.
Eu sei dialogar, mas prefiro a guerra,
Posso errar, mas não aceito quem erra. Sou hipócrita.
Sou o maior acerto da natureza, mas também sua maior praga,
Eu posso saber de tudo, mas nunca me conhecerei.
Eu sou a complexidade dos pensamentos,
Eu sou o ser humano
Eu sou filha do amor, da justiça, feita de carne e susceptível a dor, a sangrar minhas feridas.
Eu sou filha da lealdade, do amor, meu pranto externiza toda a sensação de Impossibilidade.
Sou filha de Deus feita de sonhos, filha da compaixão, sou filha da bondade que inunda todo o meu ser.
Sou forte, deixo pegadas firmes na estrada da vida. Logo faço minha história.
Sabe por quê eu sou assim? Porquê eu desliguei a minha humanidade para viver um tal de amor próprio!
<Estes dias>
Eu sou os lugares que fui
as pessoas que vi
sou as canções que escutei
as dores que senti.
Eu sou os passos que dei
nos caminhos rudes que percorri
eu sou de longe o melhor dos outros
um pouco de cada um
eu sou o brilho nos olhos da noite
e a cegueira que hora menos hora nos orienta
eu sou o que de bom há nos outros
e o que deles pelas estradas da vida recolhi.
Mas não tenha grandes pretensões a meu respeito!
Tenho em mim o pior das ruas:
- o grito mais ensurdecedor
- a tristeza mais aguda
- o vazio mais estridente...
Tenho em mim todas as dores da alma
e as vezes fico tão insuportável,
que me torno instável, perigoso!
As vezes saio sem rumo, saio do prumo,
desqualifico-me como pessoa, beiro a irracionalidade.
As vezes me sinto perdido, perco o sentido,
decolo em pista curta e pouso no raso do céu.
As vezes... Na maioria das vezes, eu sigo sozinho,
tentando encontrar o caminho de casa.
Mas sem asas, voo pra qualquer direção.
Tem dias que eu encontro o caminho,
e há aqueles dias em que perco totalmente a noção.
Eu e ela
Eu sou o oposto dela!
Eu sou explosivo!
Ela me da calmaria!
Eu sou acelerado!
Ela me desacelera!
Eu sou impulsivo!
Ela me mantém nos limites!
Eu sou a fúria!
Ela é à natureza!
Eu sou o fogo que queima!
Ela é o gelo a qual não posso queimar!
Eu sou a fera!
Ela é à minha bela!
Eu sou coração!
Ela é proprietária!
Eu sou espírito!
Ela é dominadora!
Eu sou protetor!
Ela é à protegida!
Eu sou o vento!
Ela é à tempestade!
Eu sou único!
Ela é o alfa e o ômega!
Eu sou o guerreiro!
Ela é à guerra!
Eu sou o bem e o mal!
Ela é o mal e o bem!
Eu sou o caminho!
Ela é à salvação!
Eu sou a tristeza!
Ela é à felicidade!
Eu sou razão e emoção!
Ela é à minha razão e a minha emoção!
Eu sou á escuridão!
Ela é à luz!
Eu sou a mentira à ilusão!
Ela é à verdade à realidade!
Quem sou eu?
Eu sou sou à vida!
Ela é o último sopro de vida!
Eu sou a luz na escuridão, toque meu coração sinta a morte...
entre o sentimento solitário, te beijei e senti que a vida
é uma passagem que vai além de muitos sentimentos.
o amor cantei sobre seus restos mortais senti que vai voltar a vida, entre as eras que se passaram nunca provei seu sangue... meu coração canta desejos impuros,
a morte nunca tocou teus lábios como a toquei,
senti seu coração tocar as profundezas, até reis gritaram
entre mortos escorreu a vida, no luar mil deles te deram a vida, seus olhos pairam os céus, nessa que dera as mortalhas
desespero algoz, vitima atroz, espera por eras num intimo sonho, no firmamento do horizonte, luar de sangue,
inúmeros tentaram ver minha rainha, mas nunca puderam...
sinta minha alma na solidão, enquanto derramo meus sonhos... o som das notas do violino são dadivas compelida
do sangue, aos passos da eternidade.
digo adeus ao mundo, seus lábios são passagem...
entre os anjos caídos seus olhos são eternos.
para os deuses que ousaram te amar,
foram esquecidos em tuas lapides,
depois condenados a viver a cada anoitecer...
o veneno da serpente deixou em tuas veias o supremo
ato de sentir um único amor...nos braços do destino.
a luz do teu coração seco pelo tempo me clamou...
nos confins do meu amor senti que sempre me amou.
Me chama de criança, fala que eu sou muito nova. Mas olha nos meus olhos e nega que quando me vê com outro cara não se rói de ciúmes, que quando me vê mexer a boca não queria que eu mexesse em sincronia com a sua e negue que eu não mexo com você como nenhuma “mulher" mexeu!
O problema é que eu sou virginiano, as vezes o mundo já tá caindo e eu ainda tô pensando qual melhor lado pra cair cada pedaço.