Eu Sou
A que vim nessa vida?
Eu sendo quem sou, vai contra aos 'quens' que convivo.
Então não vivo?
Claaro que vivo!
Vivo muito.
Se quiseres limitar a existências, que sejam a sua e não a minha.
Boa vida!
Identidade
Eu só tenho vinte minutos,
para finalmente escrever quem sou eu,
será que escrever é o meu medíocre apogeu?
Será isso, o nada, meu valor absoluto?
Como fui me meter nisso?
como pude ser comigo omisso,
Às vezes gera uma enorme confusão,
que necessitam de atenção.
Como é que o ser humano escolhe "ser"?
É só questão de crer?
Eu estava com a rima na ponta da língua, mas já a esqueci,
e no final, eu emudeci,
não há condição,
"ser" é uma confusão.
O tempo está passando,
e ainda não defini quem sou!
Eu só tenho quinze minutos,
para escrever quem sou eu.
Afinal, quem sou eu?
Eu vou ter um apogeu?
Faltam-se quantos minutos?
Como faz para definir meu valor absoluto?
(como faz para existir?)
Será normal sentir esse imenso tédio?
Tem remédio?
Ainda não sei quem sou,
nem defini quem sou.
Está tudo no mesmo lugar desde quando?
Assim é desde o início das temporadas?
O relógio volta a espernear os dez últimos minutos
Isso são mesmo minutos?
Acho que é o lirismo,
e talvez um pouco de sedentarismo.
Como posso descrever quem sou?
Não devo ter esse dom,
olhe para isso, nem escrevendo sou bom!
Volto-me a questionar-me;
quem sou eu, quem fui eu, quem um dia serei-me?
O relógio volta a bater,
agora, o que eu tenho a perder?
faltam-se cinco minutos,
essa pressão me tira o poder
(deixa eu tentar dizer o que penso dessa vida, enxuta)
Acho que já sei quem sou eu,
o relógio toca e parece que o tempo passou,
mas não posso escrever, o tempo já se excedeu,
será que nós próximos vinte minutos posso escrever quem sou?
Se hoje não sei quem sou, será que algum realmente me conheci?
Eu me pergunto, quem sou? ou quem quero ser?
Eu preciso me deixar, para me encontrar.
Antes de tudo, preciso me amar
E isso é o mais difícil.
QUEM SOU EU UM POUCO SOBRE A MINHA PESSOA
Kaique Nascimento do Amaral, nascido na quarta-feira de junho de 1996, enfrentou uma perda precoce e dolorosa quando seu pai, Adão do Amaral, faleceu devido a um erro médico na Santa Casa da Misericórdia de São Paulo. Adão foi diagnosticado erroneamente com tuberculose quando na verdade tinha pneumonia, o que levou à sua morte. Com apenas 4 anos, Kaique foi criado por sua mãe, em Francisco Morato, ao lado de seus irmãos, Caroline e Leonardo (por parte de mãe), e Angélica do Amaral e Ana Paula do Amaral (por parte de pai).
Desde cedo, Kaique descobriu a paixão pela poesia. Aos 12 anos, começou a se encantar com as palavras e, com apenas 13, ganhou o concurso Canon com seu poema "Reviravolta". Esse sucesso inicial foi apenas o começo de uma jornada repleta de conquistas literárias e reconhecimento.
No entanto, a vida não seguiu um caminho fácil para Kaique. Enfrentou momentos difíceis, como a busca frustrada por contratos com gravadoras e a dolorosa perda de seu melhor amigo, Leandro Tavess. Esses desafios o mergulharam em uma profunda depressão, levando-o a compartilhar suas obras e poesias gratuitamente como um ato de liberação e conexão com os outros.
Atualmente, aos 28 anos, Kaique trabalha como pizzaiolo e motoboy, mas seu percurso inclui várias experiências como motorista particular, padeiro e pintor. Cada uma dessas etapas ajudou a moldar quem ele é hoje, refletindo a resiliência e a complexidade de sua trajetória. Kaique continua a buscar novos significados e formas de expressão, enfrentando a vida com a mesma paixão que dedicou à poesia.
Eles me aceitam, mas só pela metade,
Com sorrisos pintados de falsa bondade.
Escondem quem sou, disfarçam meus traços,
Como se houvesse um “melhor” em mim.
Sou outra para seus olhos,
mas nunca para os meus.
Querem uma versão que não sangra,
uma que não dói ao existir.
Me apago aos poucos,
não por escolha,
mas pelo peso de ser
quem nunca me permitiram ser.
Quem sou eu?
Será que existe uma única resposta para essa pergunta? Pra mim, não.
Porque sou um pouco de muitas coisas, sou um pouco do meu DNA, do ambiente que vivo, das pessoas que me cercam, da história que carrego, das emoções que escondo, das batalhas que enfrentei.
Sou um pouco da história já escrita e das linhas em branco, sou um pouco de cada pensamento insondável, sou um pouco de cada sorriso, gargalhada e lágrima, mas também de cada momento de reflexão.
Sou um pouco do que já deixei no passado e dos projetos do futuro.
Mas ainda sou um pouco do Conto de fadas de menina, da paixão pelos saltos agulhas de adolescente, da razão em ser mulher.
Sou inverno, muito mais do que sou verão, sou muito mais solitude do que multidão, sou muito daquilo que amo, admiro e respeito. Sou um pouco de cada amizade sincera e verdadeira que carrego, sou um pouco o irmão que o DNA não me deu, mas a vida me presenteou. Sou as escolhas que faço, as imperfeições que carrego, as limitações que trabalho e as barreiras que ultrapasso.
Sou tanta coisa e ao mesmo tempo, sei que em tudo que ainda preciso aprender, não sou nada.
Mas o mais incrível em toda essa somatória de poucos, é que me torno o muito que chegou até aqui.
Prefiro a humildade do servo aos aplausos de um mestre, pois o mestre acha que já aprendeu tudo, enquanto o servo sabe que ainda há muito para aprender.
Não importa quem sou ou quem fui. Muito menos quem vou ser. Vivo meu eu. Somente eu insistindo no meu próprio eu. Vivo correndo os meus risco. Me entendo com os meus fracasso. Sei das minhas decepções. E quem me decepciona. Vivo eu fugindo das minhas desilusões. Maís nunca. Nunca irás me ver deixando de buscar o amor a quem eu possa neste meu eu poder amar.
Jose A Nascimento
Quem sou eu? Me chamo Jônatas Malta, um jovem senhor, que veio do interior e começou conquistar valores e princípios, além de tudo, chegar até aqui não foi uma missão fácil, e nem impossível... Me lembro como se fosse hoje, eu saindo da minha linda cidade de Cavalcante Goiás, apenas com uma mochila, minha calça jeans meu tênis no pé, e algumas mudas de roupas, caminhando em direção ao meu futuro, ao msm tempo querendo voltar pra casa. Mas, eu persisti em direção ao horizonte... Talvez o medo, minha caminhada e minha luta, quando eu pensava em desistir, Deus me colocava de joelhos e em oração ele me consolova, não desanime, estarei contigo até o FIM.
Jamais irei mudar quem sou para me enquadrar em um padrão imposto pela sociedade. Ao invés disso, irei fazer a sociedade mudar para aceitar quem eu sou de verdade.
Até aqui escolho o amor.
Amar não é prender,
chantagear ou ficar.
é saber ir, é sobre quem sou.
Sou amor, sou caminho,
eu sou o meu maior amor.
Eu tenho varias eus
Mais quantas serão necessárias para saber quem sou eu?
Mas se eu não sei qum és, quem saberás das tantas eus que carrego
Aqui moras noventa e tantas que não se da mais para contar.
Metade de mim não é nem um terço de quem sou, se me divido para caber em alguém, deixo de existir e passo a viver o outro.
"Cada desafio que enfrento é um passo a mais na estrada que me faz ser quem sou; sigo firme, guiado pela fé e pela vontade de vencer."