Eu Sinto poema
Sentado na poltrona, desligo meu celular e olho pela janela enquanto sinto o cheiro dos fósforos que queimo pelo simples tédio.
Chove. Um copo de Whisky sobre a mesa. Meu colarinho desabotoado, mangas dobradas me faz lembrar por um instante um personagem.
Ninguém esvazia esse cinzeiro? É o que parece. Esses cigarros velhos..
No canto da sala um retrato que guarda o único momento feliz da minha vida.. Ou pelo menos guardava. Agora está pela metade. Mesmo que tenha sido rascado de forma violenta, e juntado com fita adesiva por trás, mesmo assim perdi a imagem perfeita e a mensagem escrita atrás. Uma dedicatória sem término de validade, prometendo um sentimento inacabável sobre uma vida agora utópica.
Como é possível uma simples foto guardar um momento para sempre, de um simples segundo tão feliz e que jamais será esquecido? O único ponto de luz nesse escritório cinza dentre esses móveis escuros. Talvez por eu mesmo ter capturado a fotografia. Sinceramente é impossível saber.
Nas estantes, livros de suspense bem ao estilo Agatha Christie compõe o resto da beleza do meu escritório.
Chove. Encosto meu rosto próximo a janela. As gotas quem rolam pela lado de fora do vidro da janela, fazem lembrar de cada lágrima dela com sentimentos do peso de 1000 dilúvios em cada lágrima do lado de fora da janela.
A chuva parece tão feliz do lado de fora, que não me lembro dessas gotas de chuva do lado de dentro da janela. Gotas.
O amor que sinto por ti
É tamanho que não sei descrever
Sem dúvidas é o maior que já vi
Tu és a razão do meu viver.
Melania Ludwig
23 de junho de 2012 · Editado ·
Recordando
Sinto uma saudade serena
das brincadeiras de pequena
pular corda com a criançada
amarelinha na calçada
brincar de passar anel
se lambuzar com favo de mel
contar vagalume no escuro
roubar goiaba pelo muro
andar pela enxurrada
voltar pra casa molhada
tomar banho no corguinho
passar na pinguela devagarinho
soltar bolhas de sabão
com canudinho de mamão
andar livre a cantarolar
sem tão pouco imaginar
que isso um dia ia se acabar...
mel - ((*_*))
Sinto falta
De seu beijo quente ardente
De teu álveo sedento
De seus seios delicados
De seu glúteo empinado
De sua boca sedenta
De meu infiltrar lentamente
De sentir todo seu ventre
De seus gemidos gostosos
De seu deleite generoso
De meu Jubilo a preencher-te
De meu desejo constante a teu prazer.
Tenho medo
Medo de demonstrar o que eu sinto, mesmo demonstrando sem preceber, medo de me entregar, mesmo ja estando envolvida, medo de te querer cada dia mais, mesmo que eu deixe claro o quanto te quero. Tenho medo, de me machucar mais uma vez, medo de um dia me falar que eu não sou o que tanto sonhou, mesmo eu dando o melhor de mim. Mas independente de todo o medo, quero viver cada momento ao teu lado, cada segundo que estamos vivendo. Mesmo sabendo que o " pra sempre " possa não existir.
Sempre gostei do céu à noite, me parece infinito, e é assim que me sinto quando o observo: infinito! Com o universo em mim.
Mas então somos só um ponto e eu sou só um grão que faz parte de um conjunto grãos.
Mas isso é maravilhoso, e só de saber que toda essa imensidão é parte de um conjunto bem maior de estrelas e galáxias e que existe mais além do que se pode ver, já vale à pena existir, fico feliz de ser só um grão.
A meia distância não me impedirá de te amar
Porque é nela que me alimento
É nela que sinto seu paladar
É ela que acalma meu sofrimento
É a meia distância que me faz sonhar
Sonhar com o dia que olharei nos seus olhos
Que não resistirei seu encanto
Que enxugará o meu pranto
É na meia distância que te amo tanto
Que sinto o perfume da sua flor
Que demonstro todo meu amor
É a meia distância que diz que um dia vou ter você
Que num dia de sol acabará minha solidão
Num dia em que sol tocar seus cabelos terei seu coração
O SORRIR
Da dor não falo, sinto
Do olhar quero tirar além
Responder à força que me convém
Não lamentar e sorrir.
Sorrir me faz melhor
Qual a força que me contém?
Não há o que me faça
Lamentar e te perder, sorrir.
Sorrir é te ter aqui
É fazer do amar o sentir
É trazer à tona a força
Que me manda me abrir.
Abra as portas de tua alma
Transforme a dor em cor
Em forma, em sabor
Em delícias de provar
Com satisfação, sorrir
E perceber que sorrir é bom
Porque o Senhor assim nos fez
Para amar e sorrir.
Sinto frio, não tenho sono
Chega a noite, sem sono não sonho
Sinto a falta de quem não tenho
Só um pesamento, livre, preso ao tempo."
Eu tenho uma caneca de café
Que traz um sorriso pintado
Se eu me sinto aborrecido
Olho pra ela; não há como ignorar
É um sorriso daqueles sem paga
Parece até que perdi o juízo
Mas é que sou tradicional
sou fiel, metódico e sistemático
Gosto de ler os mesmos jornais
As mesmas revistas e todas as bulas
Preservo há anos o mesmo emprego
Os mesmos amigos e o amor da mesma mulher
Faço as coisas do mesmo jeito
Toda semana
E tomo sempre outro café
Na mesma caneca que traz
Um diferente sorriso
Estampado na mesma porcelana
Um sorriso meio de lado
Meio ingênuo e meio malandro
Meio bucólico e meio assim...
rindo de mim
Mas ainda é um sorriso
Quando ninguém sorri pra mim
Ela está lá
Me esquecem os amigos
Briga comigo a mulher
Tenho problemas no trabalho
Ficam com raiva de mim
aqui em casa
Eu abro o armário
E ela está lá; sorrindo
Minha única amiga de fé
Me estende sua única asa
E me convida pra um café.
❝ ...Confesso que em alguns momentos
me sinto só. Sem forças para prosseguir.
é inevitável não chorar. Aquela dor que invade
nossa alma, e que deixa nosso coração ferido.
Confesso que sozinha eu não posso mais viver.
Só Deus pode preencher este vazio, curar minhas
feridas, ele cuidará de mim. Em momentos de solidão
ele me diz baixinho... Coragem...❞
--------------------------------------Eliana Angel Wolf 01/03/15
COMO ENTENDER?
Como entender...
O que diz o coração,
Como posso saber se o que sinto...
É amor ou ilusão.
Como entender...
O que acontece no coração,
Se é dor de amor ou dor de paixão.
Como entender...
O olhar da pessoa amada,
Se o que ela senti é amor ou amizade.
Como entender...
O que diz o coração,
Não sei se é saudade...
Não sei se é verdade.
Só sei que o pensamento diz,
Que eu te amo de verdade.
como uma arma me sinto um deus
minhas lagrimas correm quando você morreu,
um tiro sou assassino,
tempo parou no momento que morreu,
olhei para seus olhos trêmulos,
como assassino voraz deixei morrer,
tudo que quis foi te amar,
quantas histórias são contadas
nos dias que se passaram senti o peso do mundo,
nada mudou apenas meus olhos morreram
um tiro na escuridão todas lamentações do mundo,
olhei para seus olhos e mundo parou por momento,
todos estão no cemitério olhando para teu corpo sem vida,
meu espírito esta em algum lugar com minhas perversões,
um sorriso iluminou por um tempo meus desejos voltaram,
como luz que entra sem pedir, o contraste é apenas a morte.
"Ei, escuta, para de agir feito criança
Escuta, sinto em te dizer, mas foi você quem procurou
Quem partiu um coração, não fui eu
Ei, escuta, tudo nesse vida tem seu preço
Escuta, se chegou a hora de colher o que plantou
Você mesmo quem regou, não fui eu
Não fui eu
Eu sei o que dirá
Vai me culpar
Por um erro seu
Se alguém me perguntar
Irei dizer que não fui eu
Não fui eu..."
É quando estou no fundo do poço
Que me vem inspiração
Sinto arrepios até o osso
Olhar pra cima é a solução
Sozinha nesse poço
Sinto-me vazia
Poço seco
Ego oco!
"Tudo o que ouço,
tudo o que vejo...
Imagino, sinto, são peixes.
Nadam dentro de mim,
nadam fora de mim.
Fazem parte de mim.
A palavra noite significa tanto
que tudo o que ouço durante o dia
são peixes respirando.
Ecoa em mim sem tomar pause,
ecoa em mim intensamente.
Que psycho? Quão perdido?
Alívio? Encontrei descanso ,
enquanto as nadadeiras estavam
paradas... encontrei descanso."
Hoje acordei no ceu
foi um beijo de mel
com caricias de amor
o teu beijo é tão dôce
que me sinto uma abelha
degustando seu polé
você e minha flor
minha pupa amada
depois da semente encasulada
e assim fecundada
posso morrer de amor
meus pensamentos obscuros
são trevas do qual sinto,
não me diga que o amor não dói,
nada que diga vai ter o valor
que sentir é uma flor que brota
no infinito,
sempre num desejo de deserto,
nos quais o diluvio de sangue
cobre meus sentimentos.
Miligrama de verso IX
Sinto já as dores da viuvez.
E o medo verdadeiro
De perdê-lo.
Irás antes de mim, eu o sei.
Pois que és meu sonho
E já foi dito e é sabido
Que "os sonhos morrem primeiro".