Eu sei Dividir os Dons que Deus me Deu

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Não importa quantos passos você deu para trás, o importante é quantos passos agora você vai dar pra frente.

Era um sujeito realmente distraído: na hora de dormir, beijou o relógio, deu corda no gato e enxotou a mulher pela janela.

A natureza deu tanto poder à mulher que a lei, por prudência, deu-lhes pouco.

Procura compreender o que dizem os artistas nas suas obras-primas, os mestres sérios. Aí está Deus.

A natureza deu-nos duas orelhas e uma só boca para nos advertir de que se impõe mais ouvir do que falar.

Um ser humano só cumpre o seu dever quando tenta aperfeiçoar os dotes que a natureza lhe deu.

O valor de cada um é relacionado com o valor das coisas às quais deu importância.

Eis minha carta ao Mundo
Que a Mim nunca escreveu
Singelas Notícias que a Natureza deu –
Com Majestade e Doçura
Sua mensagem se destina
A Mãos que nunca verei –
Por amor a Ela – doces conterrâneos –
Julgai-me com ternura

Emily Dickinson
Fifty poems – Cinquenta poemas

A tortura deu lugar às descobertas mecânicas mais engenhosas, cuja produção dá trabalho a uma imensidade de honestos artesãos.

O meu clube estava à beira do precipício, mas tomou a decisão correta: Deu um passo à frente.

Saber de cor não é saber: é conservar aquilo que se deu a guardar à memória.

A arte é a mão direita da natureza. A última só nos deu o ser, mas a primeira tornou-nos homens.

Se a razão é uma dádiva do céu, e se o mesmo se pode dizer quanto à fé, o céu deu-nos dois presentes incompatíveis e contraditórios.

Soneto da Desesperança

De não poder viver sua esperança
Transformou-a em estátua e deu-lhe um nicho
Secreto, onde ao sabor do seu capricho
Fugisse a vê-la como uma criança.

Tão cauteloso fez-se em seus cuidados
De não mostrá-la ao mundo, que a queria
Que por zelo demais, ficaram um dia
Irremediavelmente separados.

Mas eram tais os seus ciúmes dela
Tão grande a dor de não poder vivê-la,
Que em desespero, resolveu-se: - Mato-a!

E foi assim que triste como um bicho
Uma noite subiu até o nicho
E abriu o coração diante da estátua.

A vida nunca deu nada aos mortais sem grandes fadigas.

Não sei quantas almas tenho

Não sei quantas almas tenho.
Cada momento mudei.
Continuamente me estranho.
Nunca me vi nem achei.
De tanto ser, só tenho alma.
Quem tem alma não tem calma.
Quem vê é só o que vê,
Quem sente não é quem é,

Atento ao que sou e vejo,
Torno-me eles e não eu.
Cada meu sonho ou desejo
É do que nasce e não meu.
Sou minha própria paisagem;
Assisto à minha passagem,
Diverso, móbil e só,
Não sei sentir-me onde estou.

Por isso, alheio, vou lendo
Como páginas, meu ser.
O que segue não prevendo,
O que passou a esquecer.
Noto à margem do que li
O que julguei que senti.
Releio e digo: "Fui eu ?"
Deus sabe, porque o escreveu.

Fernando Pessoa
Novas Poesias Inéditas. Lisboa: Ática. 1973 (4ª ed. 1993). p. 48

Não preciso ‘acreditar’ em Deus; eu sei que ele existe.

Naquele dia fazia um azul tão límpido, meu Deus, que eu me sentia perdoado para sempre não sei de quê.

Mario Quintana
Caderno H. Rio de Janeiro: Objetiva, 2013.

Tem dias que Deus caminha comigo. Eu sei. Tem outros que ele me carrega no colo, eu sinto.

O que eu sei sobre Deus e o sentido da vida? Eu sei que este mundo existe.