Eu posso

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NOS BRAÇOS DA SOLIDÃO

As noites frias minh'alma embalsama
Tristonha, suspira a divagar;
Sobre o leito meu corpo em chamas...
Contigo, oh! meu amor, vivo a sonhar.

Quão longes estás agora!
Nos braços da solidão aqui estou;
Por ti minh'alma chora,
Sangrando, meu coração soluça de dor.

Vem! Vem meu amado,
Não deixes meus dias breus!
Não vês que para ti me guardo?
Vem! Traga-me alegria aos olhos meus.



Bem sabes que eu ainda te espero,
E por te esperar soluço por ti amor.
Vem, que devolverei a ti amor sincero!
Vem! Não deixes meu coração sangrar de dor.

Inserida por valdafogacaescritora

O mendigo





Ó verme rastejante!
Tu chafurdas na lamacenta escória
enquanto estendes o olhar suplicante
e a mão que implora.

A sarjeta é a tua morada
a solidão é a tua companheira
o teu viver é uma lamaceira
Que vida desgraçada!

Os destroços de tuas “vitórias”
arrastam-te à morte.
E com cálice de amarguras
Tu brindas a tua sorte.

Visto que te tornou escárnio
para os que são escravos
dum sistema corrompido.
Percebes então, que a tua nulidade
denuncia o autor do teu homicídio.

Eis que tu te encontras
relegados a tua própria sorte,
Ó verme desarvorado!
Tu vives de agruras,
e sobre os ombros:
as grandes dores,
o peso de estranhos amargores,
de sarcasmo e anseios.

Mais uma vez tu estendes a mão
Ò miserável pedinte!
Pedes uma esmola
para dar força à mão que implora.
Para continuar pedindo no dia seguinte.

Inserida por valdafogacaescritora

Operariado



Escorre suor das mãos calejadas
desses sertanejos esperançosos
que agarram o cabo da enxada
com ânimo e certeza
de se a chuva não faltar
haverá sempre o feijão na mesa.

Escorre suor do rosto do operário
numa enfadonha jornada de oito horas
para garantir no fim do mês o salário:
que mal compra a cesta básica ;
que não paga o alugue;
que não paga a escola ;
que nem parece um salário,
mas que parece uma esmola.

O jeito é virar bicheiro,
político ou banqueiro.
Quem sabe pastor de igreja.
Qualquer coisa desse gênero
desde que não fraqueja!

O suor que goteja:
das mãos, do rosto
desses cidadãos
que enriquece o patrão,
o patrão orgulhoso do que faz;
o feitor sem chicote
que açoita seu escravo,
o escravo assalariado

Inserida por valdafogacaescritora

MULHER

Como jaz solitária a mulher,
outrora cercada de filhos.
Tronou-se como viúva,
a que foi o centro das atenções
de seus familiares e motivo de
admiração, encontra-se hoje
a mercê da solidão.
Ela chora, e de noite em suas
orações roga ao Senhor
que abençoe a cada um dos
que lhe foram presentes.
Enquanto as lágrimas correm
pela face, não tem quem a console;
entre todos que a amavam ,
foram-se num vôo breve,
como pássaros que voam para
longe de seus ninhos.
Seus dias estão tristes, e ela
mesma se acha em amargura.
Diante da somas de anos vividos,
já se passou todo o esplendor
de sua mocidade.
Seus passos miúdos
caminham exaustos por caminhos
desertos, agora nos dias de sua velhice
lembra-se mulher e de todos seus
mais preciosos tempos vividos
e chora silenciosa, saudade de outrora.

Inserida por valdafogacaescritora

DEFUNTO POR ENGANO

“UM GRAVE ACIDENTE aconteceu hoje na BR que vai de Monte-alto a Guanambi envolvendo um carro e um caminhão, com vítima fatal. O agricultor conhecido por José Tatu veio falecer no local”...
A noticia foi veiculada pela Radio da cidade de Carinhanha que chegava a Cerra do Ramalho em transmissão de boa qualidade. O locutor da Radio interrompe o seu programa que no momento alcançava excelente audiência para noticiar o trágico acidente. O Sr. Joventino que assistia no momento o seu programa no pé do radio estarreceu-se ao ouvir a noticia. Não podia ser outro! Tratava-se realmente, da pessoa que ele conhecia, sem sombra de dúvida. Se o locutor houvesse dito: O agricultor José da Silva, ou Pereira e é de cetra e tal, ele por certo ouviria aquela noticia sem muito alarme; visto que acidente com vítima, nessas rodovias, são fatos corriqueiros e que infelizmente, sempre ocorre com vítimas, que na maioria das vezes são fatais. Mas, neste caso específico, ele não tinha dúvida.
_Meu Deus! Tenho que tomar algumas providências!
Por alguns momentos, o Sr Joventino tenta por ordem nas ideias. Precisava tomar algumas providências, como: dar alguns telefonemas. Precisava avisar aos parentes mais próximos daquele homem. Ele também se sentia parente do defunto que afinal foi casado com uma parenta sua e com ela tiveram muitos filhos que também eram seus parentes. Numa circunstância como essa ele num podia mesmo ficar de braços cruzados. Pensou o Sr Joventino e em seguida lançou uma interjeição: Nossa! O pobre homem ainda tão forte...! É! Deus escreve certo por linhas tortas, vai ver que chegou a hora de ele ir ao encontro da prima, pobre mulher! Morreu tão cedo! É! Deus é quem nos dá a vida e é a Ele que compete tira-la. Dizia O Sr Joventino, deixando na voz um tom de pesar e conformação.
Depois de ele ter absorvido aquela triste noticia, o Sr Joventino se deu conta de que o programa que ele assistia já estava quase no fim. Mas, agora, mediante o acontecido, quem teria cabeça para assistir programa de Radio, por excelente que seja? Amanha no mesmo horário, aquele programa estará lá, mas, o pobre homem, este, por certo, já haverá de está sendo enterrado...
Preciso avisar Osvaldo! Pensou ele em ligar para o irmão, já com o celular na mão. Osvaldo é cunhado de Zé Tatu...
Aquele monologa reticente era proveniente de suas ideias mal organizadas. Não era para menos, ninguém está preparado para fatalidades. Embora a morte seja certa para todos...
_Alô!! Disse Lena, a nora de Osvaldo, ao atender o celular do sogro.
_ Oi Lena! Sou eu, Joventino! Osvaldo tá aí?
Dizia ele do outro lado da linha com uma voz empanada de urgência. A esposa do sobrinho do Sr Joventino responde:
_Não! Ele está no pasto vendo uns bezerros. Mas, aconteceu alguma coisa¿ O Sr me parece preocupado, sei lá! Disse Lena ao notar estranheza no tom de voz de seu locutor.
_Sim! Aconteceu uma tragédia....
_Uma tragédia!! O que aconteceu tio Jove? Disse Lena alarmada.
_Eu acabei de ouvir no Radio uma noticia ruim!
_Mas, o que dizia.
Atalhou Lena.
_Dizia no radio que Zé Tatu morreu hoje num acidente que houve na rodovia que vai de Monte-alto a Gaunambi...
_O Sr ta falando do cunhado de seu Osvaldo?
_Sim! Num há outro Zé Tatu! Que eu saiba, não?
_Mas, ele não mora não é na Barrinha?
_Sim! Mas, vi dizer que ele, volte e meia, ta indo pra essas bandas de lá, tem parentes em Ganambi e Matinha.
_Mas, será que não pode ser outra pessoa, tio Jove?.
_José Tatu? Não! Nunca vi falar em outro por aqui. Avisa Osvaldo.
Disse ele e em seguida desligou, após despedir da mulher do sobrinho. Ele havia feito sua obrigação, avisar a família do morto.
Osvaldo entra em casa momento depois de Lena desligar o celular e ela repassa a ele a noticia que acabava de receber:
_Tio Jove acabou de liga!
_Deixou algum recado?
Disse Osvaldo pondo o chapéu em cima da mesa da cozinha fazendo tenção de tomar um copo d’água.
_Sim! Ele mandou te dizer, que ouviu no radio, que o seu cunhado Zé Tatu morreu hoje, num acidente de carro, indo pra Guanambi.
Disse Lena de modo natural, como se dissesse, sirva-te uma xícara de café, eu acabei de coar.
Aquela noticia dada assim de chofre, demorou um pouco para que ele digerisse, parecia não querer acreditar no que ouvia. Essas noticias são assim mesmo parece não nos cair bem aos ouvidos... Lena observa o sogro como se esperasse dele alguma reação, nesse meio tempo, todavia, o silencio reina entre eles. Ela sai deixando o sogro na cozinha e vai ao quintal, ele pega o celular nesse meio tempo e liga para esposa para dar-lhe a noticia. Daí por diante foi como rastro de pólvora... Essa noticia pegou todos de surpresa e não houve entre os parentes quem não ficara alarmado. Uma de minhas irmãs parecia até que tinha sido ela a perder o marido tamanho foi o chororô por causa do cunhado. Minutos depois de ter recebido a trágica noticia ela telefona para os filhos, esta do chororô. A outra, a qual o marido avisara, também não mediu esforços em propagar a triste noticia. As duas ligaram para os filhos em Brasília dando em primeira mão a fúnebre noticia... A minha outra irmã, a do chororô, liga para outros filhos dela que vive em Florianópolis e dar a noticia. Ela pede para um deles que ligasse para Curitiba e avisasse os filhos do cunhado que morrera. Avisá-los que o pai deles havia morrido num acidente de carro... A ideia que rondava sobre a cabeça de todos era de que o carro envolvido no acidente fosse do filho do morto que acabava de chegar de Curitiba... Viera com duas das filhas e uma sobrinha, outra neta do falecido.
Aquela noticia transmitida pela Radio de Carinhanha percorreu de Serra do Ramalho a Lagoa dos Índios, da Lagoa dos Índios a Coribe, de Coribe a Brasília e a Florianópolis, e de Florianópolis a Curitiba e de Curitiba ao Pará. Percebe-se então, que a ligeireza em que a noticia chegava ao seu destino era da velocidade da luz, portanto, foi percorrido cinco estados em questão de minutos. Eu e uma sobrinha minha filha de outra irmã que não foi citada aqui, saímos desembestadas direto para a agência de ônibus intencionando cancelar as passagens; nós iríamos viajaria no fim do dia...
O artigo dizia claramente em letras graúdas: “o agricultou conhecido por José Tatu se envolveu num acidente com um caminhão na BR indo de Caitité a Guanambi, nas mediações de Monte-alto vindo falecer no local, ele conduzia uma Belina cinza...”.
_ Este não é meu cunhado!
Verbalizei esta exclamação chamando a atenção do irmão do Rogério que nos ajudavam procurar na internet mais detalhe sobre o acidente, conforme orientou-nos o locutor da radio que noticiou a tragédia, e de minha sobrinha, que no momento estava meio descompensada por causa da noticia. Ele disse:
_Como não! Ta aqui dizendo o agricultor....
_Repare! Eu disse. Veja! Continuei, apontando para um detalhe que dizia: “o agricultor conduzia uma Belina cinza”... Percebeu Juca¿ Zé tatu não dirige, nem tampouco possui carro e alem do mais, Dorim não viria de Curitiba num carro como este...
_Verdade! Num é ele mesmo não tia! Graças a Deus!!! Disse ela. Graças a Deus!!! Disse eu. Voltamos ao Rogério, o rapaz da agencia de ônibus e com um sorriso de orelha a orelha pegamos as passagens de volta...

Inserida por valdafogacaescritora

O SONO DA BELA

Lua, ó! Pálida Lua
Tão clara e branda
A noite que é tua
Aqui da varanda
Eu vejo as ruas

A noite vela
O sono da Bela
O sono profundo
Da cidadela
Desperta para o mundo...
E abre as janelas

As ruas deserta
Na cidadela
Só a aurora desperta
Com bocejar e bela.

Inserida por valdafogacaescritora

Bela e Majestosa

Tão bela!
Ela desponta majestosa de esplendor;
num descortinar de orvalho
despertando com seu alvor.

A passarada regorzija
anunciando seu despertar,
e uma brisa embalsama
a fria madrugada.

Pouco a pouco
surje os raios nitescendo
sobre a relva orvalhada.
Que deslumbre!

A aroma inebriante
que exala das flores
inebria os amantes
que contemplam seu alvor.

Inserida por valdafogacaescritora

MOMENTO PRESENTE

O viver da gente
É a arte do tempo
E o tempo da gente
É o estresse do momento
E no momento presente
É dessabores, neurose e dores...
Ainda somos contentes!?

Contentes seremos todos nós...
Pobres viventes de vida artros
Nada ofende seus olhos!
Calados vivemos, pobres de nós!

E na cara trazemos o sorriso
Hora frouxo hora apertado
Traremos nos olhos o
ceticismo no riso
Guisa desacorçoado.

Inserida por valdafogacaescritora

Orgulho de ser Poeta


Sou Poeta dos amores traídos
Sou Poeta das meretrizes,
Das amantes mau amadas
Sou Poeta das mocinhas enamoradas
Sou Poeta das solteiras e das casadas
Das amantes apaixonadas
Sou Poeta das noites enluaradas.
Sou Poeta dos bares e dos botequins.
Sim, Sou Poeta! Faço verso com carinho
Sou Mensageiro do amor.
Ah! Sou Poeta sim senhor!

Inserida por valdafogacaescritora

ESTA HISTÓRIA QUE AQUI NARRO EM FORMA DE VERSOS É A CARA DA REALIDADE DE MUITOS RETIRANTES, INFELIZMENTE!
JOSÉ & JOÃO
JOÃO E JOSÉ, tomaram seus filhos e mulher
Partiu do sertão em busca de pão.
No sertão a coisa dava feia
Não tinha o que comer;
Acabou a água de bebê.
Há muito tempo não chovia no sertão,
Tudo que se via era desolação,
Por isso que José e João
Partiu do sertão em busca de pão.
Ao chegar na cidade grande
A situação piora. E agora?
Não tinham o que comer
E nem onde morar.
Não viram outro jeito
Senão mendigarem.
Debaixo das pontes e via dutos
José e João foram morar.
Suas filhas foram se prostituirem
E seus filhos foram se drogarem.
Desesperados sem saber o que fazer
José e João começaram a beber.
Sua mulher pensa em voltar para o sertão
Porque lá, mesmo passando fome seus
Filhos não eram ladrões.
José e João partiu do sertão...
Os seus sonhos tornou-se Utopia,
Sonhava ver um dia seus filhos
Na escola estudando pra doutor...
Uns foram presos e outros
A droga matou.
Valda Fogaça

Inserida por valdafogacaescritora

ACHEI NO FUNDO DO BAÚ UNS POEMAS ESCRITO EM 1990, ESTE QUE VOU PUBLICAR AGORA É NOSTALGIA PURA, NÃO SE ESPANTE CAROS LEITORES, POETAS SÃO TODOS NOSTÁLGICOS MESMO QUANDO SÃO FELIZES. SER POETA É ISSO...


"ESTA NOITE EU QUERIA MORRER"
Há tantas noites que não durmo,
Há tantas lágrimas no meu sofrer,
No meu grito calado teu nome sussurro.
Esta noite eu queria morrer!
Quero dormir p'ra não mais acordar,
P'ra dar um fim ao meu padecer,
E num sepulcro abandonado
Meu corpo repousará.
Esta noite eu queria morrer!
Para não imaginar-te em outros braços,
Para não viver sem teu amor,
Para aliviar meu cansaço,
Para meu coração não sangrar de dor.
Oh! Esta noite eu queria morrer.
Valda Fogaça

Inserida por valdafogacaescritora

ANJO IMAGINÁRIO

Minhas asas estão prontas para o voo se pudessem, mas meu corpo cansado da lida impedem-as. Eu retrocederia se pudesse, pois eu seria mais feliz se permanecesse imersa no tempo viva.
Ás vezes imagino que sou um anjo que pretende afastar-se da dureza desse mundo, cujo olhos escancarados, boca dilatada e asas sempre abertas... É esse o aspecto desse anjo o qual imagino, o rosto direcionado ao passado onde ver uma cadeia de acontecimentos, uma catástrofe única que acumula incansavelmente ruínas sobre túnel e as dispersas ao nossos pés. Ele gostaria de deter os maus feitores, acordar os "mortos" e juntar os fragmentos, mas uma tempestade sopra-o do paraíso e prende-se em suas asas com tanta força que ele não pode mais fechá-las. Essa tempestade o impele irresistivelmente para o futuro ao qual ele vira as costas enquanto o amontoado de ruínas cresce até o céu. Essa tempestade é o que chamamos progresso.
Chego à maturidade super carregada de conhecimentos e experiências, embora não sendo de fato um anjo bem feitor mas deixo a minha contribuição ao mundo: o meu legado.

Inserida por valdafogacaescritora

Recordar, as vises, nos deixam tristes, ou saudosos, mas, todas as recordações nos dá a oportunidade para uma reflexão, é aí que vale a pena resgatar lembranças, caducas ou ressentes...

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O SONHO DA MULHER

A dignidade só pode ser construída numa sociedade ou em um indivíduo quando parte do princípio da necessidade de mudança... Sinto-me triste e indignada diante de situações constrangedoras e humilhantes que a mulher tem vivido por ter sido em todas civilizações e em qualquer época, privada de sua liberdade, em nome:dos costumes, da religião e da tirania do machismo que vem reinando desde mais remota civilização. Mas, graças a idealistas como gulabi gang- ativista que revoluciona os costumes recuperando a dignidade de mulheres oprimidas na Índia; e tantas outras na historia, que um Flache de liberdade tem dado a mulher o direito de sonhar por dignidade; mas, como alcançará a dignidade se são encarceradas, e cujos carceres encontram-se em si mesmas, pois desde sempre desconhece a liberdade... Em países Islâmicos a opressão à mulher chega causar indignação; por essa razão não falta ativistas que tentam de modo acanhado, resgatar a mulher da tirania dos costumes da religião empanado de um machismo exacerbado. Onde já se viu, nos tempos de agora mulher ser condenada a ser chicoteada até a morte por praticar adultério? E, se quando sai à rua a mulher, se quer tem o direito de mostrar seu rosto, subordinada a um costume imposto por uma religião fundamentalista... No Ocidente a Burcra é trocada por desrespeito de natureza diversa; desde uma mentalidade "prostituitiva" a violência física que muitas vezes resulta em óbito. O refrigério que a mulher contemporânea, buscam, assim como buscavam a do passado, através de uma liberdade tão desejada, cujo grito tem ecoado nas paredes do tempo, possivelmente o encontrará... A mulher não é o sexos frágil como tem sido rotulada nas sociedades, ela é forte em demasia; pois, para suportar sobre os ombros o peso da tirania do machismo ela tem que ser vista como sexos forte, portanto não lhe cai bem essa ambiguidade rotulando-lhe de sexos frágil. Convenhamos, que a dignidade, e a liberdade é o direito de todos ser humanos, e por que negá-la?

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Realmente o tempo passa... E a saudade nem sempre fica, e se fica é possível que seja num canto esquecido na memória ou não...

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A VIDA É UM SHOW

A vida é um palco, o nosso viver é a trama, e nós, portanto, somos os protagonistas _ vilões ou heróis; todavia, o teatro da vida não permite ensaios, entretanto, o espetáculo terá que continuar antes que as cortinas se fechem e o show termina sem aplauso.

Inserida por valdafogacaescritora

O HOMEM, SENHOR DO SEU DESTINO

PARA REFLETIR!!!

É comum ouvir dizer por aí, dito pelos insatisfeitos, que o Estado, o "Leão" são os culpados das suas insatisfações; reclamam de tudo... Eu, porem, digo: Todos, quais quer que seja o indivíduo tem livre arbítrio, capacidades, mental e intelectual, portanto, senhor do seu destino. Uns se destacam mais na sociedade que outros, tudo depende da capacidade de cada um para gerir sua mente...

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A LINGUAGEM DO CORAÇÃO

Procuro uma forma simples para
expressar a linguagem do coração.
Um jeito romântico de dizer: eu te amo!
Bem diferente dos: eu te amo, sem a
expressividade poética; por essa razão
faço meus versos, e numa nota e outra
canto o amor. O amor que me inspira
às minhas canções.

Muito já foi dito sobre o amor!
O amor sem pudor. Os lábios
o pronunciam sem consciência
ou lúcidos ou talvez com inocência,
verdadeiro ou ainda de aparência.

Amor é tudo!

Com amor ou é tudo ou é nada.
Não tem meio termo, quem diz
que o amor fica em cima do muro
nunca, pois, nunca amor.
Falar de amor é algo motivador.
É uma loucura santa! Então, não
posso ser louca porque canto o amor.
Não posso ser isso porque tenho que
ser aquilo.

Mas, a poesia nos trás a loucura
para conseguirmos ao menos pôr
para fora um sentimento puro, e
que brota em cada um a verdadeira
forma de amar.

Inserida por valdafogacaescritora

Ainda me lembro como se fosse ontem o dia em que eu parti do meu sertão castigado, terra de gente sofrida, porém alegre e marcante. Eu ainda era uma "menina"... Eu trouxe comigo o sorriso brejeiro, valores aprendidos na casa materna e os sonhos que por serem tantos mal cabiam na bagagem. um deles era poder expressar meu pensamento, tanto em prosa quanto em versos. Hoje percebo que o tempo me logrou não só a juventude como também a inocência que tive um dia, mas o meu sorriso ainda é o mesmo.

Inserida por valdafogacaescritora

A minha ignorância está seriamente danificada, nada pode aproveitar-se dela. Pois tenho hábitos de leitura. É meu passa-tempo preferido.

Inserida por valdafogacaescritora