Eu nunca fui...
Andei pensando
quando fui sua
e lembrei que
nunca fui sua
sempre serei
o
que
você
quiser
pra
não
se
enganar
que
sua
não
sou.
Nunca fui atrás a procura de heróis, mas sempre preferi ir em busca de bons exemplos.
(Luiz Barcellos)
Nunca fui bom em gravar datas festivas
Mais gravei um sentimento imensurável
Que não se perde só cresce em vida;
Confesso, nunca fui um guri caprichoso. Meus cadernos tinham orelhas que como as minhas, minha Mãe limpava, e carinhosamente encadernava, deixando-os novinhos. Até porque dentro, as folhas sempre estavam ótimas, branquinhas e limpinhas para desenhar ou escrever. Hoje quando acordei, notei que a capa do meu rosto já está velhinha, meia enrugada e com orelhas (elas crescem com a idade). E não dá para colocar outra, ou encadernar, tenho que ir com esta até o fim do curso, até o fim da vida. Mas o que sei é que por dentro, ainda tenho um monte de folhas em branco para escrever novas histórias, novos começos, com dois ou três finais diferentes se a criatividade e a coragem permitirem. E nas que já escrevi, li de memória varias histórias divertidas, de aventuras, algumas até tristes, mas todas muito bem aproveitadas. A vida, dá para ler na cara do livro, na capa do rosto, nas rugas bem ou mal escritas, gravadas pelos sorrisos, nos rascunhos que as lágrimas mancharam de tinta da saudade. Mas o melhor de tudo é quando aparece alguém com o seu caderno cheio de orelhas e te deixa ler e compartilhar as histórias escritas em suas páginas, em sua vida. Então meu amigo, minha amiga, tem um caderno velho aí para eu ler?
Nunca fui boa em criticas. Na verdade o meu dom sempre foi relatar aquilo que vinha de dentro, mesmo que sem explicação. Talvez por amar demais, bem pequena eu já colocava no papel mil teorias mirabolantes sobre o amor, até que enfim, descobri que no amor real nem tudo são flores e que a dor da perda pode ferir de verdade e às vezes demorar pra sarar."
1 h ·
Nunca fui de medir palavras nem de esconder sentimentos.
Carrego nos olhos o retrato de mim, trago no peito sentimentos que mostro, entrego...o simples me ganha, a verdade me mostra.
Nunca fui fã do padrão, nunca achei normal ser normal, nunca fui admirador do comum e nunca gostei de viver num sistema.
Nunca fui misteriosa a ponto de ter coisas que só o diário pode saber, mas sempre o tive. Sempre contei meu dia, os frios na barriga e as ignoradas seguidas de palavrões (às vezes), uma forma particular de passar a raiva pro papel sem rasgar tudo. Já ouvi dizer que diário é para pessoas solitárias, pessoas fechadas e que não tem amigos. Mentira. O que acontece, é que existe coisas que ninguém mais precisa saber, só o coração deve guardar ou aguentar. As palavras tem um poder incrível de refletir nós mesmos, é o espelho interior. Preciso escrever. Preciso de um diário, ou sou capaz de matar alguém, antes que tudo me mate.
— Prefira Borboletas
Estreou numa manhã de Maio
Nunca fui o mesmo depois dela
Penetrou em minh’alma como um raio
O seu nome? Ana Rafaela
Nunca fui escravo de ninguém... Sou o meu próprio líder sem magoar a quem me ofendeu ou invejou por falta de capacidade...
Sei o que devo proteger por entre perigos, pois é sempre da própria fé que se destrói a própria esperança... Ah vida tende o sopro do reconhecimento até mesmo quando tudo é traição...
O meu céu tem estrelas e o teu sorriso estampado nele me convém querê-lo mais que tudo... Ó a minha esperança é cheia da eternidade que te oferece a calmaria dos meus sentimentos...
Já fui cristão e acreditava que após essa vida iria vir outra, nunca fui grande coisa naquele tempo, pensei seriamente em esperar até o fim... mas me libertei dessa desgraça que se chama religião, e hoje ainda não tenho certeza de que se tem um fim ou um novo começo, mas tendo ou não, vou ter garantido que a unica vida real e em sã consciência que tive, aproveitei ao máximo.
Nunca fui de planejar, achava que o que deveria acontecer uma hora ou outra viria a tona.
Quer dizer todos temos planos, mas nunca planejei de fato o que teria de acontecer e como teria de acontecer.
Nunca fui adepta a discutir relação mesmo, a tão conhecida ‘DR’, mas não sou fria e nem calculista por isso. Mas é que ao longo da vida, aprendi com experiência própria, que tudo passa e o que tem que ser sempre vigora. Há um tempo determinado para todas as coisas e isso é inevitável. Então, se tiver que não ser tbm, que vá... E que vá em paz. O que não dá é pra desperdiçar energia com o que não vale a pena, ou com o que não tem remédio e não vai ser seu nunca. Tem coisa pior do que o morno? O morno é parente da omissão... Está tudo ruim e vc discute, tenta, empurra com a barriga e não sai de cima do muro. Toda e qualquer decisão precisa ser pensada, mas quem precisa tomar uma decisão, precisa decidir, concorda? Se não vai dar mais em nada, não discuta, decida. Não olhe pra trás... Bola pra frente, têm outras portas abertas pra vc, têm outras oportunidades pelo caminho, têm outras pessoas interessantes pra vc conhecer... Feche o ciclo para que outro se abra! ;)