Eu me Acho
Dizem que o tempo cura tudo. Eu não acho que seja verdade. Com o passar dos anos, estranhei o modo como as coisas simples ainda podem lembrar de tempos terríveis ou como o momento que você se esforça tanto para esquecer se torna a sua memória mais nítida.
Estou cansado de tentar falar com as pessoas. Eu não acho que você possa mudar as pessoas. Eu acho que as pessoas precisam ser forçadas a fazer a coisa certa, então não estou interessado em tentar mudar a opinião dos outros.
A incomunicabilidade de si para si mesmo é o grande vórtice do nada. Se eu não acho um modo de falar a mim mesmo a palavra me sufoca a garganta atravessando-a como uma pedra não deglutida. Eu quero ter acesso a mim mesmo na hora em que eu quiser como quem abre as portas e entra. Não quero ser vítima do acaso libertador. Quero eu mesmo ter a chave do mundo e transpô-lo como quem se transpõe da vida para a morte e da morte para a vida.
MEU CORPO ÉS UM POEMA
Eu não acho
Feio um corpo com estria.
O corpo é um verso.
E qual é o poema que não tem linha?
Infelizmente tem o analfabeto funcional
Que não sabe interpretar uma poesia.
Voce foge, eu te acho, eu e você somos dois perdido nos mesmo desejos, eu te busco e você em meus desejos, e você vive me procurando, dizemos que não quereremos, mais sabemos que nós dois não dizemos a verdade, não somos a química perfeita, mais somos a mistura perfeita, somos a substância que se transforma em tempestade de vontades, cheia de carinho e amor mergulhado sobre nossos desejos não assumidos, escrito por Armando Nascimento
Do equilíbrio
Eu me acho pouco e por isso preciso de ti...
Eu te acho muito e por isso transborda algo bom, que soa magnificamente...
È tão bonito vê tua harmonia, tua vaidade, teus aspectos interiores, tuas incertezas, teu diferencial, tua poética...
Eu acho bonito olhar tua vergonha a me ver.
Tuas poucas palavras. Tua imaturidade.
Tua não leitura de um livro... Teu deixar pra depois... Tua preguiça...
Tuas fotos no facebook.
Teu olhar no dicionário online para entender aquela palavra estranha “Sumptuosa”.
Eu quis entender teus medos, sem ao menos saber se tinhas medo.
Eu quis saber por que marcas teus lábios com batom vermelho fortemente.
Eu quis entender porque falaste que somente, às vezes, gostava de poesia.
Eu tive curiosidade de você como num todo.
Eu fiquei tentando entender porque não te entendia...
Eu fiquei paralisado no ar, cheguei até perder algumas poesias... Minha mente oscilava entre outros assuntos e você... E eu ria...
Eu não tenho certeza de mais nada.
E isso é tão bonito!
Eu só comecei há te entender quando não te entendia...
Eu me desequilibrei para chegar mais perto de você. Para você se entender e me entender. Eu me desequilibrei para mim equilibra em você... Só assim entendia que você é tudo e transborda alegria, sumariamente poesia...
Meu equilíbrio é você. E não me envergonho disso...
Poesia...
Edcarlos
Eu só acho que as pessoas perdem tempo demais tentando achar, tentando ser , tentando ter e no fim não usufruem de nada.
Superar
E a gente passa por cada fossa e nos perguntamos o porque, eu não acho que mereci passar por aquilo, mas também hoje, se me perguntarem, mesmo com todo sofrimento que passei, eu não mudaria nada, e talvez algumas pessoas possam não entender mas isso formou tudo que sou hoje, tive que descobrir o que era ódio pra saber o que era amor, tive que quase desistir de tudo para aprender o que é viver.
Li uma vez uma frase num livro, P.S. eu te amo (daqueles romances clichês que eu adoro) que faz total sentido que deixarei aqui para eu não esquecer:
“A vida de ninguém é repleta de momentos perfeitos. E se fosse, não seriam momentos perfeitos. Seriam apenas normais. Como você poderia saber o que é a felicidade se nunca tivesse experimentado as quedas?”
Seu cabelo: tirando os seus olhos, esse é o lugar que eu mais acho bonito em você !!! Adoro quando eu encosto nele e ele me encosta de um jeito muito calmo e maravilhoso. Adoro fazer carinho nele, e como ele me retribui também amo de mais! O preto castanho é tão intenso que meus olhos se perdem, juntamente com meus pensamentos... Eles vão a loucura com tanta perfeição!
Eu gosto de dias cinzas!!
É!!
Amoooo!!!
Detesto dias de sol!
E a praia?
Eu odeio!!
Acho um erro da existência.
Primeiro porque a água é salgada.
Água pra mim tem que ser doce.
Segundo porque tem areia.
Se ainda fosse grama, pedra, terra,
flores,
pra chegar até o mar...
Mas areia?
Me poupe.
Cruzar a areiaaa pra chegar na água salgada??
Na moral, é muita falta do que fazer.
Terceiro erro: o calor.
Pqp!!!
Se ainda tivesse um regulador de temperatura...
E quarto: a fotofobia nivel master.
Quer dizer,
pra que vou ficar cega,
num lugar que é um inferno de quente,
que a água é salgada e ainda tem areia??!!
Praia é um erro do criador!!!
Podia fazer coisa beeeem melhor...
Imagina,
um mar de água doce,
com grama, pedras,
flores...
Odores...
Num lugar com sombra!
Sem falar que a praia estraga minha branquelice natural...
Outro erro!
Não rola!!
Banho só de lua.
E tem mais,
No Rio de Janeiro
chamam praia de natureza,
mas pra mim é cenário.
Fora ser um esgotão!
Não dá.
E na areia, arghhhh...
aquela super lotação!
Ficam invadindo minha aura!!
Num guentooo!!!
Na boa,
Deus não tava inspirado no dia que criou a praia!
Isso se Deus existir.
Praia é coisa do Diabo!
Ele não mora no inferno?!
Kkk
Eu não acho que haja nada de errado em ser uma mulher que ama moda. A moda é um veículo de auto-expressão, diz ao mundo quem você é e como quer ser vista.
Eu não acho que a ignorância é, necessariamente, uma coisa má. Quanto mais você sabe, mais problemas você tem.
Eu achava coisas que eu não acho mais
Cabia em roupas, sentimentos que já não me servem mais
O tempo corria e eu me sentia sempre um passo atrás
Na pressa, em busca do que me traria paz
Preencher vazios, tornar sonhos reais
Mas o medo é, sim, meu inimigo de outros carnavais
Os tempos mudaram, as pessoas mudaram, a sociedade mudou. Eu, pessoalmente, acho que tudo mudou para melhor - vivemos, desde lá, grandes mudanças, a partir da filosofia que veio com o movimento hippie. Acho que hoje somos menos preconceituosos, menos hipócritas, menos preocupados com a opinião dos vizinhos.
(Roupa de missa, 1998)