Eu Amo Minha Família

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Eu tenho um sonho de que um dia meus quatro filhos vivam em uma nação onde não sejam julgados pela cor de sua pele, mas pelo seu caráter.

há mulheres
que têm diversos namorados
depois casam e têm diversos filhos e filhas
eventualmente um ou dois amantes
e chegam no fim da vida
sem nunca sentirem-se amadas como as artistas

há mulheres
que tiveram uns poucos flertes ligeiros
no máximo um amor platônico
não casam, não fazem filhos
cultivam meia dúzia de amigos
e nunca se sentem benquistas

há mulheres
que preferem ficar sozinhas
não amam senão viagens, plantas e espelhos
e no entanto os homens morrem por elas
largam a família, se atiram a seus pés
amam estas mulheres com o amor mais
puro que existe,
e nem isso conquista
fraqueza, defeito
desvio cultural
herança genética, trauma de infância
carência existencial
vá saber a razão
para tanto
eu te amo ocasional
nenhuma mulher se sente
amada o suficiente
desista

Martha Medeiros
MEDEIROS, M. Poesia Reunida. Porto Alegre: L&PM, 1999.

Quando os pais dão um nome muito feio ou esquisito
aos seus filhos,
tais crianças não têm outra opção
além de se tornarem 'marcantes'!

Meus filhos - alimária do universo, Eu - pasto universal.

Castro Alves

Nota: Trecho do poema "Vozes D'Africa"

Espero que na geração dos meus futuros filhos, as pessoas aprendam a ser mais humanas e machuquem menos os outros.

Os filhos do lixo

"Gravei a tristeza, a resignação, a imagem das crianças minúsculas
e seminuas, contentes comendo lixo. Sentadas sobre o lixo.
Uma cuidando do irmãozinho menor, que escalava a montanha
de lixo. Criadas, como suas mães, acreditando que Deus queria isso"
Há quem diga que dou esperança; há quem proteste que sou pessimista. Eu digo que os maiores otimistas são aqueles que, apesar do que vivem ou observam, continuam apostando na vida, trabalhando, cultivando afetos e tendo projetos. Às vezes, porém, escrevo com dor. Como hoje.Acabo de assistir a uma reportagem sobre crianças do Brasil que vivem do lixo. Digamos que são o lixo deste país, e nós permitimos ou criamos isso. Eu mesma já vi com estes olhos gente morando junto de lixões, e crianças disputando com urubus pedaços de comida estragada para matar a fome.A reportagem era uma história de terror – mas verdadeira, nossa, deste país. Uma jovem de menos de 20 anos trazia numa carretinha feita de madeiras velhas seus três filhos, de 4, 2 e 1 ano. Chegavam ao lixão, e a maiorzinha, já treinada, saía a catar coisas úteis, sobretudo comida. Logo estavam os três comendo, e a mãe, indagada, explicou com simplicidade: "A gente tem de sobreviver, né?". O relato dessa quase adolescente e o de outras eram parecidos: todas com filhos pequenos, duas novamente grávidas e, como diziam, vivendo a sua sina – como sua mãe, e sua avó, antes delas. Uma chorou, dizendo que tinha estudado até a 8ª série, mas então precisou ajudar em casa e foi catar lixo, como outras mulheres da família. "Minha sina", repetiu, e olhou a filha que amamentava. "E essa aí?", perguntou a jornalista. "Essa aí, bom, depende, tomara que não, mas Deus é quem sabe. Se Ele quiser..."Os diálogos foram mais ou menos assim; repito de memória, não gravei. Mas gravei a tristeza, a resignação, a imagem das crianças minúsculas e seminuas, contentes comendo lixo. Sentadas sobre o lixo. Uma cuidando do irmãozinho menor, que escalava a montanha de lixo. Criadas, como suas mães, acreditando que Deus queria isso. Não sei como é possível alguém dizer que este país vai bem enquanto esses fatos, e outros semelhantes, acontecem. Pois, sendo na nossa pátria, não importa em que recanto for, tudo nos diz respeito, como nos dizem respeito a malandragem e a roubalheira, a mentira e a impunidade e o falso ufanismo. Ouvimos a toda hora que nunca o país esteve tão bem. Até que em algumas coisas, talvez muitas, melhoramos. Temos vacinas. Existem hospitais e ensino públicos – ainda que atrasados e ruins. Temos alguns benefícios, como aposentadoria – embora miserável –, e estabilidade econômica aparente. Andamos um pouco mais bem equipados do que 100 anos atrás.Mas quem somos, afinal? Que país somos, que gente nos tornamos, se vemos tudo isso e continuamos comendo, bebendo, trabalhando e estudando como se nem fosse conosco? Deve ser o nosso jeito de sobreviver – não comendo lixo concreto, mas engolindo esse lixo moral e fingindo que está tudo bem. Pois, se nos convencermos de que isso acontece no nosso meio, no nosso país, talvez na nossa cidade, e nos sentirmos parte disso, responsáveis por isso, o que se poderia fazer?Pelo menos, reclamar. Achar que nem tudo está maravilhoso. Procurar eleger pessoas de bem, interessadas, que cuidassem dos lixões, dos pobrezinhos, da saúde pública, dos leitos que faltam aos milhares, dos colégios desprovidos, de tudo isso que cansativa mas incansavelmente tantos de nós têm dito e escrito. Que pelo menos a gente saiba e, em vez de disfarçar, espalhe. Não para criar hostilidade e desordem, mas para mudar um pouquinho essa mentalidade. Nunca mais crianças brasileiras sendo filhas do lixo, nem mães dizendo que aquela é a sua sina, porque Deus quer assim.
Deus não quer assim. Os deuses não inventaram a indiferença, a crueldade, o mal causado pelo homem. Nem mandaram desviar o olhar para não ver o menino metendo avidamente na boca restos de um bolo mofado, talvez sua única refeição do dia. E, naquele instante, a câmera captou sua irmãzinha num grande sorriso inocente atrás de um par de óculos cor-de-rosa que acabara de encontrar: e assim se iluminou por um breve instante aquela imensa, trágica realidade.

Como é que ela pode esperar que seus filhos sonhem em chegar às estrelas se não podem erguer a cabeça e olhar para elas?

A velha sabedoria do Ocidente foi esquecida. Os reis fizeram tumbas mais belas que as casas dos vivos, dando mais valor ao nome de seus ancestrais do que aos dos seus filhos.

Gandalf
O Senhor dos Anéis - O Retorno do Rei (2003)

Quero me casar com você. Ter filhos e constituir uma família. Não pretendo e nem quero que seja perfeito. Apenas quero que seja do nosso jeito. Te levarei para lugares até então desconhecidos, singelos, porém, que jamais serão esquecidos. Irei aprender coisas novas com você, assim como, também comigo aprenderás. Iremos viajar... conhecer lugares novos e consecutivamente nos encantar. Seremos felizes, independentemente de onde estivermos. Por mais simples que seja o nosso lar, de nada importará, pois estaremos felizes e jamais nos esqueceremos dos momentos que juntos passamos. O que faz de um momento único e inesquecível não se refere a “ostentação”, mas, sim, a magnitude da companhia que tivermos ao nosso lado.

Sem Deus, meus filhos, minha família e você, meu fã, eu não poderia te feito isto tudo, seu amor, seu apoio e lealdade fez isto tudo ser possível. Você estava lá quando eu realmente precisei de você, seu sempre e presente amor ajudou-me e enxugou minhas lágrimas e carregou-me. Eu precisarei da sua devoção e apoio para sempre. Você é minha inspiração.
Com amor...
(comunicado escrito no dia do seu julgamento para os fãs)

Algumas pessoas desconhecem os sacrifícios que as mães fazem, querem sempre mais. Não veem ela acordar cedo e voltar tarde, não veem ela gastar tudo que tem para pagar o aluguel, comprar comida, pagar as contas, vestir, calçar, educar, etc.
Algumas pessoas endeusam o pai ausente que nunca se preocupou com nada disso. O pai que não se deu nem o trabalho de ligar para dizer parabéns no dia do aniversário, naquele dia em que a mãe gastou até o que não tinha para fazer uma festa, reunir seus amiguinhos e comprar seu presente.
Para algumas pessoas, não importa se a mãe não tinha o que vestir, o que calçar ou o que comer na hora do almoço em seu dia de trabalho.
Só importa as vezes em que ela disse "não" para uma futilidade, quando ela perdeu a cabeça e gritou porque não aguentava mais falar e não ser escutada.
Para algumas pessoas, não importa quanto sacrifício você faça por elas, elas sempre vão dar valor a quem nunca fez nada.
Que bom que nem todos são assim, que bom que muitos sabem reconhecer os sacrifícios que suas mães fazem diariamente!

Somos irmãos, não porque somos filhos da mesma mãe, mas porque fomos comprados com o sangue do mesmo pai.

A autoridade de um pai deve ser diretamente proporcional à sua capacidade de alegrar os filhos — e à sua disposição de morrer por eles se preciso.

Vede que grande amor nos tem concedido o Pai, a ponto de sermos chamados filhos de Deus; e, de fato, somos filhos de Deus. Por essa razão, o mundo não nos conhece, porquanto não o conheceu a ele mesmo.
1 João 3:1

Acreditar que basta ter filhos para ser um pai é tão absurdo quanto acreditar que basta ter instrumentos para ser músico.

Amor de Pai ...

O amor de PAI tem raízes
Quando põe filhos no mundo
Se alguém os faz infelizes
Vive em desgosto profundo

Chora de noite e de dia
Sem nada poder fazer
Nunca mais tem alegria
E assim vive até morrer

Quando em trabalhos me vi
Metido em grandes sarilhos
A vida a Deus ofereci
P’ra me salvar os meus filhos

Eu tenho uma cama assim
Que faço com todo o jeito
P’rós afagar junto a mim
A noite quando me deito

Eu queria ter junto a mim
Os dois filhotes que fiz
Não podendo ser assim
Não me sinto um pai feliz

Queria falar com Jesus
Que tanto poder encerra
P’ra me aliviar a cruz
Que eu carrego na terra

Agarro-me á minha cruz
Como se fosse um troféu
Que foi o que fez Jesus
E no fim ganhou o Céu

Muito gostava eu de ver
Mas é feito a horas mortas
Deus do Céu a escrever
Direito por linhas tortas

Amor de família é a coisa mais inexplicável do mundo. Nem um pai consegue dizer para um filho o quanto o ama, nem o filho sabe dizer ao pai. Então, eles simplesmente demonstram.

Um dia, um pai de família rica, grande empresário, levou seu filho para viajar até um lugarejo com o firme propósito de mostrar o quanto as
pessoas podem ser pobres.

O objetivo era convencer o filho da necessidade de valorizar os bens materiais que possuía, o status, o prestígio social; o pai queria desde
cedo passar esses valores para seu herdeiro.

Eles ficaram um dia e uma noite numa pequena casa de taipa, de um morador da fazenda de seu primo...

Quando retornavam da viagem, o pai perguntou ao filho:

- E aí, filhão, como foi a viagem para você?

- Muito boa, papai.

- Você viu a diferença entre viver com riqueza e viver na pobreza?

- Sim pai! Retrucou o filho, pensativamente.

- E o que você aprendeu, com tudo o que viu naquele lugar tão paupérrimo?

O menino respondeu:

- É pai, eu vi que nós temos só um cachorro em casa, e eles têm quatro.

Nós temos uma piscina que alcança o meio do jardim, eles têm um riacho que não tem fim.

Nós temos uma varanda coberta e iluminada com lâmpadas fluorescentes e eles têm as estrelas e a lua no céu.

Nosso quintal vai até o portão de entrada e eles têm uma floresta inteirinha.

Nós temos alguns canários em uma gaiola eles têm todas as aves que a natureza pode oferecer-lhes, soltas!

O filho suspirou e continuou:

- E além do mais papai, observei que eles oram antes de qualquer refeição, enquanto que nós em casa, sentamos à mesa falando de negócios,
dólar, eventos sociais, daí comemos, empurramos o prato e pronto!

No quarto onde fui dormir com o Tonho, passei vergonha, pois não sabia sequer orar, enquanto que ele se ajoelhou e agradeceu a Deus por tudo,
inclusive a nossa visita na casa deles. Lá em casa, vamos para o quarto, deitamos, assistimos televisão e dormimos.

Outra coisa, papai, dormi na rede do Tonho, enquanto que ele dormiu no chão, pois não havia uma rede para cada um de nós.

Na nossa casa colocamos a Maristela, nossa empregada, para dormir naquele quarto onde guardamos entulhos, sem nenhum conforto, apesar de termos camas macias e cheirosas sobrando.

Conforme o garoto falava, seu pai ficava estupefado, sem graça e envergonhado.

O filho na sua sábia ingenuidade e no seu brilhante desabafo, levantou-se, abraçou o pai e ainda acrescentou:

- Obrigado papai, por me haver mostrado o quanto nós somos pobres!


MORAL DA HISTÓRIA:

Não é o que você tem, onde está ou o que faz, que irá determinar a sua felicidade; mas o que você pensa sobre isto! Tudo o que você tem, depende da maneira como você olha, da maneira como você valoriza. Se você tem amor e sobrevive nesta vida com dignidade, tem atitudes positivas e partilha com benevolência suas coisas, então... Você tem tudo!

Todo aquele que o Pai me dá,
esse virá a mim;
e o que vem a mim,
de modo nenhum o lançarei fora.

-Romeu..Ah Romeu...Por que és tu Romeu? Renega teu pai e recusa teu nome,mas se não for possível,jura que me ama e não serei mais um Capuleto.Só o teu nome é meu inimigo.Tu és o que és e não um Montague.O que é um Montague? Nem mão,nem pé,nem braço,nem face,nenhuma parte pertencente a um homem..Oh tenha outro nome..o que é um nome? A flor que se chama rosa se lhe dermos outro nome deixa de ter perfume? Por favor Romeu,seja meu Romeu e guarda para ti o teu nome que o título vale mais...Ah Romeu renuncia o teu nome e em vez dele que não faz parte de ti fica comigo[...]