Ética Filósofos
A disposição dos lugares das autoridades num evento, em perspectiva, causa ilusão de ótica e de ética.
Padrão ético correto é questão de maioria ou uma questão supra-social, ou seja, de princípios universais de vida?
Pode-se aceitar a corrupção, seja ela ativa ou passiva, como moralmente correta ou aceitável em decorrência de sua crescente generalização, como se tem visto nas instituições públicas e nas grandes empresas?
Que Deus nos ajude a harmonizar o discurso com a práxis política!
Não há “ordem e progresso” verdadeiros sem o exercício de uma ética ética.
Uma sociedade eticamente relativista é uma sociedade em processo de autodestruição. O que aconteceu nos dias de Josué, conforme relato bíblico, é prova disto. Até a morte de Josué, e mesmo após sua morte, enquanto pessoas que foram seus contemporâneos viviam e seguiam seu exemplo de vida, Israel se manteve fiel ao Senhor, e era por Ele abençoado e protegido, mas após a morte deles, Israel adotou o relativismo ético, no qual “... cada um fazia o que lhe parecia certo” (Jz 17.6b), e o resultado foi o rápido declínio espiritual, moral e econômico da nação, resultando num dos períodos mais tristes da história do povo de Deus! Temer ao Senhor produz robustez e firmeza moral. Abandoná-lo, equivale construir uma casa sem um alicerce firme! Que tipo de ética você tem praticado? A relativista ou a cristã? Lembre-se: sua escolha moral determinará sua prosperidade ou sua queda!
O monoteísmo, em sua compreensão judaico-cristã de Deus, produz uma espiritualidade integralizadora do ser: um só Deus no qual se crer, um mesmo princípio ético para se obedecer, coisas que se refletem num mesmo estilo de vida para se viver, seja de forma pessoal, familiar e social.
Os mentirosos costumam se travestir de éticos e bondosos. Quando suas mentiras são reveladas, logo divulgam discursos bonitos, em favor da verdade, do bem, da liberdade, da democracia, da segurança, e até dos valores cristãos e tradicionais, como a defesa da família. Também promovem às pressas "ações do bem". Somente os desinformados, mal-informados e ingênuos intelectuais é que se deixam enganar!
Muitos entendidos da lei e poderosos se mostram ignorantes quanto a verdade popular e universal de que a “mentira tem perna curta”.
Para se avaliar corretamente um discurso ou palavra, faz-se necessário considerar o caráter e a intenção de quem está a falar ou a discursar, a natureza ética do discurso, a realidade tal qual se apresenta no momento, a nossa relação com quem fala e suas ideias e, acima de tudo, nossa relação com Deus e sua Palavra!
Relativismo ético produz dois extremos: libertinagem por um lado e ditadura por outro. Naquele, tudo pode; neste, só o que interessa a quem está no poder. Vê-se que há uma coisa em comum em ambos os extremos: o fator interesse dissociado de qualquer princípio ou valor universal que estabeleça regras justas nas relações pessoais e sociais.
O grande mal de uma nação onde a maioria transgride a lei é
que as pessoas não se sentem confortáveis em apontar os erros
dos outros com medo de terem seus próprios erros investigados.
A grande virtude de uma nação onde a maioria cumpre a lei é
que as pessoas se sentem confiantes em apontar os erros dos outros
com a certeza de que a justiça será feita.
Cuidado com pessoas que "estão ao seu lado", as vezes “o seu lado” é apenas uma fachada para o lado delas próprias.