Ética Filósofos
Perder princípios?
Quando princípios refere-se a moral,moral é um conjunto de costumes, regras culturais, sociais... e por esse motivo podem ser ultrapassadas e injustas , sabendo-se que a cultura deve ser aperfeiçoada ou mudada sempre. Basta pensar nos costumes de outros países que consideramos bizarros ou ignorantes.
Logo, os princípios, como tudo na vida, devem ser repensados com muita calma, e em alguns casos, mudados sim.
No entanto, uma pessoa que muda por qualquer influencia, é uma pessoa sem personalidade, uma farsa!
VENCER não significa necessariamente superar outra pessoa; muitas vezes pode significar superar a si mesmo. É preciso ter muito cuidado e discernimento, pois a ambição, quando usada numa tentativa pífia de inflar o ego, leva à cegueira ética, moral, social, profissional, dentre outros aspectos. Considere a relatividade desta situação, em algum momento VENCER pode significar PERDER.
A arte de ser doido, maluco, louco, sinônimos tais que são privilégio de poucos que esquivam-se de paradigmas sociais, medidos a partir de equivocados princípios de ética absurda e princípios morais equivocados.
Muito fácil o julgamento de outros, determinante e prova de coragem é julgar-mo-nos, isso sim, é saber lidar com suas próprias facetas e máscaras.
Vida pós Copa
Após um mês de estádios lotados e a maior audiência mundial em se tratando de megaeventos o Brasil, lentamente, retoma suas preocupações cotidianas que vêm sendo sistematicamente empurradas com a barriga pelos políticos de sempre. Nada que não tivesse ocorrido em passado recente de triste memória após o período ditatorial que não pode ser esquecido e precisa ainda de muita luz para que se entenda quem e quais foram os protagonistas desse momento histórico e que ainda hoje, sorrateiros, já saíram de sua curta hibernação.
Infelizmente, em praticamente todos os segmentos de nossa sociedade encontramos esses espoliadores contumazes da energia do trabalhador brasileiro comum que os hospeda tal e qual os vermes que sobrevivem em nossas entranhas sem que tenhamos noção ou discernimento de suas vocações Darwinianas anormais, das quais se utilizam para se manterem e perpetuarem sua espécie.
Adotam comportamentos camaleônicos espúrios e inomináveis, assegurando a passagem dessa mesma carga genética de seus mentores que formaram seus feudos em todo o território nacional com as marcas do Coronelismo.
A democracia ainda é a melhor das alternativas, propiciando liberdade de expressão, pensamento e soberania de uma nação, os custos dessa opção continuam muito elevados em nosso país, convivemos ainda com extremas desigualdades sociais e índices alarmantes de concentração de renda.
Os esforços recentes para melhoria das condições de vida de nosso povo, para com a saúde, educação, segurança e bem estar social se mostram insuficientes para que possamos nos acomodar e negarmos nossa condição de jovem nação democrática em busca de um caminho que abarque a todos que trabalham e contribuem para a construção e expansão da riqueza material e cultural que beneficie a todos brasileiros e não os mesmos grupos de sempre.
A Copa acabou, os turistas ficaram maravilhados com nossas belezas naturais e a docilidade de nosso povo, gente tradicionalmente simples e acolhedora, sem dúvida um aspecto positivo desse evento, mas eles vão embora, será que a mobilização das forças armadas, polícias federal, civil e militar será mantida para que, sem a Copa, os índices de violência e total insegurança urbana volte a nos assombrar?
Constatamos em razão da Copa das Copas que podemos enfrentar qualquer problema em nosso país, contudo somos reféns de nós mesmos quando deixamos de exercer nossa cidadania e pouco nos interessamos pelas questões políticas que desde sempre norteiam as prioridades emanadas dos gabinetes.
Os partidos políticos existentes estão muito parecidos em suas cartas de intenções e doutrinas e pouco representam os anseios da grande maioria de nosso povo.
Estratégias e projetos para o país, engendrados pelos partidos majoritários, se confundem em seus resultados, alianças esquisitas e acomodações que supostamente se arranjam para permitir a governabilidade e, ad aeternum. Nós e nossos descendentes pagaremos essa conta.
A Copa acabou, as mazelas estão nos mesmos lugares de sempre, mas temos eleições, não podemos delegar aos mesmos o poder de infelicitar nossas vidas. Podemos e temos que fazer melhor, tendo a consciência de que esse processo é lento e precisaremos ainda de algumas gerações para resgatar alguns poucos valores humanos e morais que são a base para uma sociedade mais justa, a começar pela honestidade e ética.
(Artigo de Paulo Afonso de Barros, publicado no Jornal O Vale, 17.07.2014 - http://www.digitalflip.com.br/ovale/flip/Edicoes/01345%3D17-07-2014/02.PDF)
"Uma das piores falta de caráter é:
Você falar sobre determinada pessoa pelas suas costas.
Poderia ser um elogio más pensando bem,de que isso valeria se a "pessoa" nunca irá saber?
Ah... Sei lá *--*
Vejo que cadia o bom senso e falta de ética se torna uma coisa tão presente como o ar na vida das pessoas. Sem contar que são ignorantes ao ponto de não saberem destinguir certas brincadeiras, levam a maioria ao pé da letra.
O que fazer?
Peguem a educação que vocês mesmo deixaram em casa, e leve-a para rua, trabalho onde vocês forem. Beleza(y)?
Bom, fazendo isso podem vir trocar umas idéias comigo." ;)
Estás disposto a ser exemplo para ti mesmo? Orgulhar-se de suas atitudes é o primeiro passo saber quem realmente és!
Semear em terra alheia faz com que você dependa de outros fatores além do clima. É preciso respeitar mais do que a natureza.
Porque um Frentista que vai na prefeitura reclamar de Algo
Não é Tratado como Barack Obama na sua Visita ao Brasil ?
Será que é o mesma variação de eu lendo esta frase e lendo um bilhete da loteria ?
A arte no Brasil me remete a época do descobrimento, as pessoas observam e sentem a mesma coisa que os índios sentiram ao receberem as plumas e os espelhos pela primeira vez, presenteados pelos portugueses vindo das caravelas.
Existe virtude em quem reconhece seus erros e muda.. Todavia o tolo continua a cavar sua própria cova...
Num número que gira na casa dos bilhões, há somente pessoas são escravizadas pelos padrões que a sociedade impõe.
SOBRE O ESTÉTICO, O ÉTICO E O RELIGIOSO
No evangelho segundo Lucas, encontramos uma das mais famosas parábolas de Jesus - a parábola do filho pródigo. O filho mais novo pede sua parte na herança (antes mesmo da morte de seu pai) e sai em busca de prazeres e paixões carnais. Gasta tudo o que tem e percebe que não foi feliz. O outro filho, aparentemente mais responsável, submete-se à obediência das normas do Pai. Fica com ele na fazenda, mas não o vê como um pai justo e amoroso, haja vista que questiona seu pai quando este decide receber de volta o filho pródigo. Um paralelo à filosofia existencialista de Soren Kierkegaard, nos remete à ideia das três etapas a que todo ser humano passa, a saber: o estético, o ético e o religioso. O filho pródigo representa o estético, ou seja, a busca por prazeres e paixões. Há uma fome insaciável e um buraco existencial que o leva ao desespero. No ético, representado pelo filho mais velho, existe uma busca pelo que é correto, acreditando que, obedecendo regras, se pode encontrar a paz para alma, contudo, o que se percebe, é uma vida insípida travestida de moralidade, tal qual os fariseus. Apenas no religioso, afirma o filósofo, vamos encontrar a paz para nossa alma. Da angústia, surge a fé - o salto para além da razão, e a total resignação a Deus.
Os humildes me quebram; os arrogantes... Logo, prefiro os normais. O problema é que o normal de hoje tem abandonado a ética e até mesmo as leis, colocando em suas prioridades a famosa lei de Gersom, de levar vantagem em tudo.
A história de Damon e Pítias revela que a amizade agrega em seu bojo uma série de valores, sentimentos e ações de natureza nobre, como altruísmo, solidariedade, ética, confiança mútua, tolerância, respeito, coragem, amor, afeto e dedicação extremada. Sem essas virtudes, a amizade simplesmente deixa de existir.
O homem, enquanto ser ético, enxerga o seu semelhante, não lhe é indiferente. O apelo que o outro me lança é de ser tratado como gente e não como coisa ou bicho. Neste sentido, a Ética vem denunciar toda realidade onde o ser humano é coisificado e animalizado, ou seja, onde o ser humano concreto é desrespeitado na sua condição humana.
O problema é que não costumamos refletir e buscar os “porquês” de nossas escolhas, dos comportamentos, dos valores. Agimos por força do hábito, dos costumes e da tradição, tendendo à naturalizar a realidade social, política, econômica e cultural. Com isto, perdemos nossa capacidade critica diante da realidade. Em outras palavras, não costumamos fazer ética, pois não fazemos a crítica, nem buscamos compreender e explicitar a nossa realidade moral.