Ética
Não existe um padrão ético ou moral para obter a felicidade, por mais estranho que possa parecer os gostos pessoais de um individuo aos olhos de uma sociedade hipócrita a qual se julga conservadora o ser humano só será feliz realizando seus desejos, por mais esquisito que o outrem possa parecer, vai entender!?
Alguns pensamentos não têm nenhum compromisso com a verdade, muito menos com a ética; portanto, não passam de um discurso político.
Os valores éticos e morais naturalmente passados de progenitores aos seus descendentes não podem ser considerados como que propriedades coletivas, como que objetos de escárnio ou de discriminação, mas resguardados por normas e pela ética social. Portanto, faz-se imprescindível a liberdade dos pais em relação aos filhos no que tange à forma mais adequada – por eles já tradicionalmente constituída – de incutir em suas personalidades os valores éticos e morais alicerçados em suas convicções sejam elas filosóficas ou religiosas.
Na visão da ética cristã, por exemplo, a educação dos filhos está fundamentada em princípios bíblicos, não sendo admissível outro fundamento. Indo de encontro à ética cristã, vê-se hodiernamente, em nome do combate à discriminação de gênero – discute-se muito sobre a semântica desse termo – vem sido posto a contestações a verdadeira constituição da família que, tradicionalmente e dentro da ética em questão, é constituída pelos progenitores e sua prole.
O núcleo familiar, formado a partir da união entre homem e mulher e, segundo os padrões éticos prevalecentes na sociedade brasileira, não pode estar à mercê de uma ideologia qualquer, de um partido ou de um grupo ativista. A instituição família tem seu direito universal reservado, uma lei escrita no coração, reconhecida pela razão do homem, um direito distinto do direito positivo de qualquer Estado.
Sempre desconfiei de quem se auto proclama/ rotula e intitula: ‘eu sou ético’! Eu sou autêntico e não ético! Não sei agradar em fala, gestos, mesmices e sendo quem eu nunca serei- eu sei ser honesto! Não sei ser metade, e sim completo! Não sou vulnerável, sou concreto! Não sei/ aprendi a valorizar a conduta, a postura, as ações, os princípios e valores dos outros, sem reconhecer e apreciar sua história! Aprendi a ter suspeita dos discursos englobados e fadados dos falsos moralista (de vitrine e de boutique), repletos de: bajulações, adulações e pedantismos! Isso é encarnar o contraditório do teórico x o prático, ferir o bom senso, macular o caráter, violar a integridade, sepultar a honradez, triturar a honestidade, esfacelar a inteireza, estilhaçar a probidade, esfarelar o correto e as virtudes! Por isso, é atividade simples e fácil, jogar as migalhas e as tomates para os dissimulados, fingidos e camuflados que se afundam nos devaneios e oportunismo! Existem os que se escondem por traz da religião, do cajado, do véu e da cruz- e se revelam no profano (sem medo do pecado e das faltas)! Assim conjecturar os (falsos) bondosos e os que levantam a bandeira do bem- ala Rousseau, é tarefa de risco! Enfim, brindar com queijos e vinhos a arrogância da falsidade- sorrindo diante da face da hipocrisia, baratear o discurso e confundir os bons modos, acima dos seus caprichos! Tripudiar e esnobar- soa a um novo tipo de homem moderno- aqueles que têm coragem de tiram os aparelhos elétricos da mãe na UTI, e ainda tem entusiasmo e força de irem para a missa de 7º dia!
Nós chegamos em um período onde desejamos a ética pessoal e não o grupo. E eu, em minha humilde visão, independente do que uns ou outros pensem, quero:
*Igreja sem placa.
*Política sem partido
*Justiça limpa e sem demora
*Religião com base no amor e não em dogmas
*Famílias empenhadas no cuidado e nunca na busca pela separação.
*Divisão justa de renda e diminuição do distanciamento social sem que isso seja taxado de política econômica, mas de direito humano.
Sei que é utopia, mas é o meu direito de sonhar, querer e desejar e sei que meu sonho pode se unir ao teu e juntos faremos acontecer.
-Aqui um valor mais alto se levanta !
Viva da moral e da ética, não de explicações. Você não é obrigado a ficar se explicando e ninguém é seu proprietário para exigir isso de você.