Eternidade
E pra sentir a felicidade de viver eu tive que entender que a vida é feita de pequenos momentos e que temos a capacidade de transforma-los em grandes na companhia de humildades pessoas e verdadeiras amizades. E que não importa o quão curto seja o momento, desde que seja verdadeiro ele se eterniza.
Eu tenho atração por pessoas de gentileza inata.
Aqueles que tem um sorriso no canto dos olhos até quando há uma lágrima dentro da alma.
Tenho paixão pelos que optam pela modéstia.
Gente que tem a elegância de ser feliz dentro uma vida simples.
Amo as simplicidades da vida.
Eu gosto de gente que não aproveita tudo o que encontra, mas valoriza o que seleciona.
Gosto de gente que seleciona.
Aqueles que são seletivos tem consciência do seu valor, e do valor das coisas duradouras.
Eu gosto das coisas duradouras. São carregadas de afetividade e resistência.
Valorizo a permanência.
Existe um mistério inerente em permanecer, que faz toda simplicidade do mundo ser uma amostra da eternidade.
Pensando bem... Exatamente!
Gente que tem olhos para o eterno.
Esse é o meu tipo favorito de gente.
Não reparto a minha vida com ninguém; só com Jesus, porque, se eu morrer, Deus irá compartilhar os novos Céus comigo na eternidade.
Se o tempo voltasse agora no passado, eu mandaria a mesma mensagem pra você e me apaixonaria novamente por ti. Porque meu coração não te escolheu em apenas um tempo, Mas sim pela eternidade que nos espera
Mais importante que ‘paz eterna’, que não nos compete, é cuidarmos mais da paz interna, que está ao nosso alcance.
Quem dirá que por sempre, não ti conhece
Sabe a verdade desse cosmo e reconhece
Nunca vi ente ou coisa alguma durar tanto
Excelso e durar algumas estações do galanto
Por que a glória só conheci o tempo
Terá ausência mais essa temporada será passatempo
Explorar um tal, e novidade é amor e paixão
Mais não será perpétuo, haverá desconexão
Familiares sua linhagem pelos séculos se perderá
De tudo que um dia conheceu cederá
A mente irá vagar por pensamentos primitivos
E fatalmente deixara detalhes intuitivos
A luz ou as trevas que irão lhe acompanhar
No seu raciocínio irão sugar o seu cunhar
De resto o que fez o deixou de fazer pelo lapso
Vai ficar deixando saudades ou não será capcioso
Perpetuidade só nas palavras, isso irá se sepultar
E um novo ensejo irá vim sim fixar para reinar.
Projete-se no futuro, estando presente na Palavra de Deus e sabia como encontrar a sua mansão espiritual na eternidade.
Ensaio sobre o tempo e o corpo: entre ocupar e preencher
O tema era as doenças da alma. O psicanalista declara: a alma se coloca no espaço do sintoma, que longe de ser um substantivo, é uma ação. É o corpo gritando o que nos planos mais sutis já é claro: onde está meu conteúdo interior?
A alma preenche o corpo daquele que lhe confere tempo.
Mas...quem tem tempo hoje?
Einstein compreendeu que medimos o tempo em função do espaço. Vivemos nosso tempo para conquistar espaços externos: trabalho, casa e carro. E, de fato, conquistamos todos eles. Percorremos distâncias cada vez maiores e, cada vez mais, dizemos: eu não tenho tempo. Paradoxalmente, quando os espaços e o tempo estão completamente ocupados, estamos vazios.
Utilizamos a lógica do ocupar em lugar de preencher. Ocupamos um corpo, mas não o preenchemos. Nossos corpos são tratados como carcaças. Os alimentamos e exercitamos como forma de obrigações para que continuem nos levando até onde precisamos. Em linguagem bruta, tratamos como um carro que abastecemos para que leve para o shopping. O objetivo é manter funcionando. Quando não quer pegar, nos irritamos. Nossos corpos são utilizados como meio, sem perceber que ele é o próprio fim. Pense bem, você só é considerado existente nesse mundo porque está em um corpo, seja lá qual for a condição dele.
A relação que mantemos com nossos corpos reflete a relação que temos com o nossos tempo. Apenas ocupamos, mas não preenchemos.
Mas o que é preencher?
Enquanto a ocupação dialoga com espaços externos, o preenchimento é amigo íntimo. Ou seja, é do espaço interno. Aqui, o tempo se torna eterno. Já ouviu a expressão “parecia uma eternidade”? Ou “eu nem percebi o tempo passar”? Como se vê, a eternidade do tempo existe tanto para experiências ruins quanto boas. Em todas, você esteva imerso em algo muito bom ou muito ruim. Percebemos, então, que o tempo existe enquanto percepção.
Fazemos exercícios porque disseram que teríamos que fazer, mas não procuramos uma atividade que nos traga prazer. A academia se torna, claro, uma tortura. Buscamos trabalhos para pagar nossas contas sem nos perguntar quais são, de fato, nossas habilidades que transcendem a percepção do tempo. Passamos de atividade em atividade dando “check” em obrigações e implorando para que o tempo, por favor, passe. E rápido!
Inconscientemente, pedimos: vida, por favor, passe. E rápido!
Nossos corpos são veículos que nos permitem preencher nosso tempo. Quando começamos a olhar para ele, começamos a dialogar com nossas almas.
Hoje eu acordei e, antes de comer, sentei para escrever. O tempo passou, eu sequer percebi. Um amigo esses dias contou que estava fazendo o bolo de aniversário da sobrinha e, quando viu, já era madrugada. São apenas dois exemplos em que corpo e mente estão no mesmo lugar e o tempo foi esquecido.
Tempo preenchido é tempo esquecido.
O preenchimento está onde você, de fato, está. Quando você está em um lugar, pensando em outro, realmente, falta algo. E pior, você está querendo fugir de onde o seu corpo está. Comece a perceber as contradições entre seu corpo (onde estou?) e sua mente (onde eu gostaria de estar?).
No tempo, você percebe que o preenchimento é mais da ordem do estar. Estar em nós. Enfrentar o tédio e descobrir qual melodia somos capazes de criar quando estamos a sós. Normalmente, fugimos de nós. Buscamos o outro. Ou buscamos lugares. Tudo é desculpa para ocupar e não preencher.
Estar em nós é saber exatamente o que nos faz esquecer o tempo quanto estamos sozinhos. Para esquecer, é necessário perceber que ele, de fato, existe. Precisamos sentir a sua finitude para o corpo e sua eternidade para a alma, comunicá-los, para, então, transformar o tempo em preciosidade.
Love and music walk together since eternity because both are divine.
O amor e a música caminham juntos desde a eternidade porque ambos são divinos.
E de todas as eternidades que busquei, a amor, a felicidade, a paz interior, um Deus e ate mesmo a morte, de todas estas a única que insiste em permanecer é a eterna dor de estar vivo em uma madruga solitária e funesta que nunca mais acabou!
A vida dos homens como a maioria vive é o resultado da sua corrida pela comida, pelo dinheiro, pela fama, pelo status; enfim, pela felicidade, infelizmente vã, porque depois da morte é que a vida real e eterna começa na presença de Deus como consequência da sua obediência a Ele na terra.
Você coloca tudo a perder.
Quer respostas imediatas.
Calma, vamos agir diferente.
Não queira as coisas na hora.
Alguns dias a mais garantem a eternidade!
Que este dia seja registrado no livro das possibilidades, que saiba a essa limitação, só existia quando fortalecida por sugestões más aceitas, pega-te este poder oculto que não saberia se não chegasse a este livro, e diga eu sou o único e ao Senhor encurvo-me por toda a eternidade, por gerações
A felicidade é uma fragilidade. Mas há um céu, sim, um céu onde a felicidade estará desacompanhada do frágil, e reinará sozinha. Pelo que você tem lutado? Por migalhas frágeis de felicidade terrena ou pela eterna felicidade com Cristo?
APENAS
Deixe-me apenas te abraçar,
Num breve espaço de um momento,
E sentir teu coração pulsar junto ao meu.
Deixe-me apenas te amar,
Num breve espaço da imortalidade,
E sentir teus lábios junto aos meus.
Deixe-me apenas te demonstrar,
Num breve espaço de uma vida,
O quanto te quero entre meus braços.
Deixe-me apenas fazer ondas em teus cabelos,
Num breve espaço de um segundo,
E torne-se meu mundo.
Deixe-me apenas entrar em teu coração,
Num breve espaço da eternidade,
Pra nunca mais existir em mim a saudade.
Autor: Agnaldo Borges
27/06/2017 – 19:00