Eternidade
Pai conhecido e eternizado em todas as nações!
A eternidade é uma dimensão que só tu conheces, imploro que leve para eternidade as nossas gratidões pelos momentos de amparo em todas e qualquer situações que nos tem dado.
Pai, abençoe as nossas vidas, os caminhos das nossas famílias e amigos, mostrando sempre que tu és o pai e devemos aceitar as suas vontades acima de tudo. Amém!
Para a eternidade tenho apenas um pedido: Que em todas as nossas reencarnações eu possa sempre te encontrar e que sejamos sempre marido e mulher. Para o meu único e grande amor dessas e de muitas vidas Elthon, te amo eternamente.
O espírito de Deus acompanha-nos desde o nosso surgimento até a eternidade. É isso que nos assegura que nenhum acontecimento é banal. Sempre tem um motivo, para nós meros humanos algumas coisas são absurdas, meio injusta de fazer parte das nossas vidas. Nada disso; tudo tem um motivo de ser (aprendizado ou teste). Só Deus sabe a causa e avalia com justiça e amor. Pai, orienta-nos sempre, nossas famílias, amigos estando com as suas bênçãos e direção temos a "Paz". Amém!
Entrego-me ao doce convívio da eternidade. Mas esta eu não sei se mereço.
"Reflexos de Eternidade"
Num recanto esquecido pelo tempo e pela pressa do mundo eufórico, erguia-se um campo vasto, bordado de verde e salpicado pelas cores vibrantes das flores silvestres. O sol, um gigante incandescente, elevava-se preguiçosamente acima da linha dos montes distantes, despejando luz e calor sobre a terra, que exalava o aroma doce de terra molhada misturado ao perfume intenso do jasmim e da lavanda.
Naquele lugar, as manhãs começavam com o concerto dos pássaros, cujas canções teciam uma melodia que parecia celebrar a própria essência da vida. O vento, um visitante constante, soprava através das árvores, sussurrando segredos antigos para quem quisesse ouvir. Ele percorria o campo, agitando a grama alta, criando ondas num mar verde que se estendia até onde a vista alcançava. No centro desse paraíso esmeralda, uma figura solitária caminhava com a tranquilidade de quem não tem destino ou pressa. A cada passo, os pensamentos flutuavam tão livres quanto as borboletas que, vez ou outra, acompanhavam seu trajeto. Era um ritual diário, um momento de comunhão com a natureza, onde cada respiração parecia limpar as preocupações acumuladas e cada brisa trazia renovação. Nesse caminhar meditativo, a figura parava frequentemente para admirar pequenos milagres: o orvalho sobre a teia de aranha transformando-a em colar de diamantes, o voo rasante de um falcão que partia em busca de sua presa, o jogo de luz e sombra criado pelas nuvens que corriam livres no céu. Era como uma nuvem num céu de verão: leve, passageira e repleta de formas. Mas somente seu coração conseguia interpretar.
Certa manhã, enquanto percorria esse caminho de introspecção, um velho carvalho chamou sua atenção. Majestoso, resistia ao tempo com a dignidade dos que sabem suas raízes profundamente ancoradas no solo fértil da história e da experiência. Sob sua copa, a luz do sol filtrava-se, desenhando padrões dourados no chão. Sentando-se sob essa cúpula natural, a figura deixava-se envolver pela sensação de eternidade que o lugar evocava. Foi então que, entre a luz e as sombras, um pequeno ser alado chamou sua atenção. Uma libélula, com asas que pareciam feitas de vidro e reflexos metálicos, pousou suavemente ao seu lado. Havia algo de mágico naquela presença, um lembrete de que a vida, em todas as suas formas, é um mosaico de momentos, cada um contendo sua própria beleza e singularidade. Ao cair da tarde, quando o sol começava sua descida para além dos montes, pintando o céu de tons ardentes de laranja e vermelho, a figura levantava-se e retomava seu caminho de volta para a casa, onde o fogo já estaria crepitando na lareira e uma caneca de chá fumegante aguardava. No silêncio confortável da cozinha, enquanto a noite revelava sua exuberante pintura estrelada no céu, refletia sobre o dia e sobre as lições sussurradas pelo vento e pelo voo da libélula.
Naquele campo, longe do turbilhão da vida urbana, cada dia era uma nova oportunidade de entender que a existência, com todas as suas reviravoltas e revelações, não precisava ser mais do que isso: simples, pura e profundamente conectada com o mundo natural. E nessa simplicidade, encontrava uma paz que nenhum outro lugar no mundo poderia oferecer.
Transformar, transbordar e submergir…
Todo efêmero…
Cuidar, semear e lapidar…
A toda eternidade, amém!
Vivemos, guardamos e produzimos…
Em toda memória…
Arrastamos, acumulamos e martirizamos…
Até adoecermos nossa mente!
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Aqueles que passam para a eternidade, sempre nos deixam uma mensagem, ainda que subliminar de futuro para seguirmos em frente.
O intervalo entre uma queda e o recomeço parece uma eternidade. É muito sofrido. Mas o mais incrível de um recomeço; são os novos parâmetros e oportunidades.