Estrela que Brilha
Preta que amo, estrela que brilha,
Em cada sorriso, nasce a minha ilha.
Preta que vejo, em tudo que sou,
Raiz mais profunda, aonde me encontrou.
Preta que tudo carrega em seu peito,
O mundo, a força, o amor mais perfeito.
Cada gesto seu, um poema que dança,
No ritmo do tempo, da fé, da esperança.
Preta que é céu, é mar e é chão,
Mora na vida, no peito, na mão.
Preta que amo, universo inteiro,
Que faz do simples, o mais verdadeiro.
Preta que vejo, farol que clareia,
No brilho dos olhos, a paz se semeia.
Preta que amo, preta que sei,
No seu abraço, eu sempre estarei.
Estrela que brilha de dia na luz do sol, me lembra o mar em sua melodia que cabe em uma pequena concha, que habita o gigante oceano, que chamo de meu coração.
Estrela Bondosa.
Uma estrela bonita brilha,e traz os dias.
Uma estrela ilumina com felicidades,lugares distantes.
E até perto dos seus olhares,brilha mais forte.
Uma estrela amarela,amanhece sobre um céu azul.
E ilumina essa cor com uma grande harmonia.
O seu brilho,também inspira.
E consegue tocar as coisas do dia.
Nas manhãs reluzentes que retornam.
Com uma bondosa estrela.
Majestosa em um lugar.
Com um brilho que irradia lindamente,como o seu nome.
Com uma coroa iluminada de esperança,percorre os caminhos do coração.
Um coração repleto de ternura.
Estrela inspiradora.
Amarelada e meiga.
Em um sistema planetário,a sua alma reflete sobre um elo,vidas e continuidade.
Nos céus que existem nos planetas,nos cometas e asteroides,o seu viver é sentido.
Estrela maior.
Com uma razão que nasceu na alma.
Para poder brilhar e prevalecer.
Para outros dias,que ainda serão iluminados por um brilho grandioso e acolhedor.
Diz-me
que sou, uma flor
que cuidarás com carinho,
o teu céu azul,
uma estrela que brilha em ti,
a onda mais bela do oceano,
que sou a tua alma gémea,
mas, não me mintas
quando me falas de amor.
Por que o meu coração é tão iluminado?
Por que as estrelas estão tão brilhantes?
Por que o céu é tão azul
Desde a hora que eu conheci você?
Sonhe com as estrelas,
apenas sonhe,
elas só podem brilhar no céu.
Não tente deter o vento,
ele precisa correr por toda parte,
ele tem pressa de chegar, sabe-se lá aonde.
Não estamos vivendo na eternidade. Temos apenas este momento, brilhando como uma estrela em nossa mão e derretendo com um floco de neve.
NO CENTRO DO FURACÃO
Vórtice, voragem, vertigem: qualquer abismo nas estrelas de papel brilhante no teto.
Queria tanto poder usar a palavra voragem. Poder não, não quero poder nenhum, queria saber. Saber não, não quero saber nada, queria conseguir. Conseguir também não — sem esforço, é como eu queria. Queria sentir, tão dentro, tão fundo que quando ela, a palavra, viesse à tona, desviaria da razão e evitaria o intelecto para corromper o ar com seu som perverso. A-racional, abismal. Não me basta escrevê-la — que estou escrevendo agora e sou capaz de encher pilhas de papel repetindo voragem voragem voragem voragem voragem voragem voragem sete vezes ao infinito até perder o sentido e nada mais significar — não é dessa forma que eu a desejo. Ah essa palavra de desgrenhados cabelos, enormes olhos e trêmulas mãos. Melodramática palavra, de voz rouca igual à daquelas mulheres que, como dizia John Fante, só a adquirem depois de muitos conhaques e muitos cigarros. Eu quero sê-la, voragem.
Espio no dicionário seu significado oficial, tentativa inútil de exorcizar o encantamento maligno. O que leio, inquieta ainda mais: “Aquilo que sorve ou devora”. E vejo um redemoinho lamacento de areias movediças à superfície do qual uma única mão se crispa. Vórtice, penso, numa vertigem. Repito, hipnotizado: vertigem, vórtice, voragem. “Qualquer abismo” — continuo a ler. Os abismos de rosas, os abismos de urzes, e aqueles abismos à beira do qual duas crianças correm perigo, protegidas pelas asas do Anjo da Guarda. Os abismos de estrelas falsas no falso céu do teto do meu quarto, os abismos de beijos e desejos, o abismo onde se detém o rei daquela história zen para abrir o anel que lhe deu o monge, onde está guardado o condão capaz de salvá-lo — e o condão é a frase “isto também passará”. Sim, e leio então: “Tudo que subverte ou consome” — paixões, ideologias, ódios, feitiçarias, vocações, ilusões, morte e vida. Essas outras palavras de maiúsculas implícitas — vorazes, voragem—, abismais.
Eu estava lá, no centro do furacão. E repito palavras que são e não são minhas enquanto o porteiro do edifício em frente toca violão e canta, e a chuva desaba outra vez, e peço: por favor, me socorre, me socorre que hoje estou sentido e português, lusitano e melancólico. Me ajuda que hoje tenho certeza absoluta que já fui Pessoa ou Virginia Woolf em outras vidas, e filósofo em tupi-guarani, enganado pelos búzios, pelas cartas, pelos astros, pelas fadas. Me puxa para fora deste túnel, me mostra o caminho para baixo da quaresmeira em flor que eu quero encostar em seu tronco o lótus de mil pétalas do topo da minha cabeça tonta para sair de mim e respirar aliviado de por um instante não ser mais eu, que hoje e não me suporto nem me perdoo de ser como sou e não ter solução. Me ajuda, peço, quando Excalibur afunda sem volta no lago.
Ela se debruça sobre mim, me beija com sua grande boca vermelha movediça. Tenho medo mas abro minha boca para me perder.
Ela repete baixinho em meus ouvidos nomes cheios de sangue — Galizia, Ana Cristina, Júlio Barroso — enquanto contemplo o céu no teto do meu quarto, girando intergaláctico em direção a ER-8, a estrela de bilhões de anos, o cadáver insepulto para sempre da estrela perdida nos confins do Universo. Choro sozinho no escuro, e você não enxuga as minhas lágrimas. Você não quer ver a minha infância. Solto nesse abismo onde só brilham as estrelas de papel no teto, desguardado do anjo com suas mornas asas abertas. Você não me ouve nem vê, e se ouvisse e visse não compreenderia quando eu abrir os braços para Ela e saudar, amável e desesperado como quem dá boas-vindas ao terror consentido: voragem, bem-vinda.
Voragem, vórtice, vertigem: ego. Farpas e trapos. Quero um solo de guitarra rasgando a madrugada. Te espero aqui onde estou, abismo, no centro do furacão. Em movimento, águas.
O Estado de S. Paulo, 4/2/1987
Meu problema é não saber amar pela metade, só sei amar por completo, quando amo amo mesmo e no fim acabo sem ser amada, me dizem pra ir com calma mas não consigo,não sei se é um defeito ou uma qualidade mas quando amo amo de verdade, porém acabo sempre sem ser amada
Ninguém entende
Ninguém compreende
Me falta uma metade.
Ela é tão carente que basta abraça-la e dar-lhe um pouco de atenção pra ganhar seu amo puro e verdadeiro.
Ela se sente tão sozinha que basta uma mensagem de bom dia pra tirar um sorriso de seus lábios .
Ela é tão sensível que basta um simples olhar frio para faze-la chorar
Ela é tão carinhosa que quer a pessoa amada sempre preto para abraçar e beijar toda hora
Ela é tão meiga que decide lutar pela pessoas,mesmo sabendo que a pessoa não a ama
Ela é tão doce que mesmo com o coração ferido juntou todas as forças para da o ultimo abraço quando a pessoa amada pediu.
Sonhe com as estrelas,
apenas sonhe,
elas só podem brilhar no céu.
Não tente deter o vento,
ele precisa correr por toda parte,
ele tem pressa de chegar, sabe-se lá aonde.
As lágrimas?
Não as seque,
elas precisam correr na minha,
na sua, em todas as faces.
O sorriso!
Esse, você deve segurar,
não o deixe ir embora, agarre-o!
Persiga um sonho,
mas, não o deixe viver sozinho.
Alimente a sua alma com amor,
cure as suas feridas com carinho.
Descubra-se todos os dias,
deixe-se levar pelas vontades,
mas, não enlouqueça por elas.
Abasteça seu coração de fé,
não a perca nunca.
Alargue seu coração de esperanças,
mas, não deixe que ele se afogue nelas.
Se achar que precisa voltar, volte!
Se perceber que precisa seguir, siga!
Se estiver tudo errado, comece novamente.
Se estiver tudo certo, continue.
Se sentir saudades, mate-as.
Se perder um amor, não se perca!
Se o achar, segure-o!
Circunda-se de rosas, ama, bebe e cala.
O mais é nada.
As estrelas são todas iluminadas... Será que elas brilham para que cada um possa encontrar a sua?
(O pequeno Príncipe)
Seu Sorriso, o mais belo, mais perfeito, o mais lindo que vi.
É como uma estrela brilhando bem forte em um céu chuvoso.
Em dias tristes parece uma poção magica de alegria .
Amo-te mais que o normal quando vejo o seu sorriso.
Eu fico feliz quando vejo as estrelas brilhando no céu e ficaria muito mais feliz se as visse refletidas e brilhando em seus olhos!