Estranhos

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Estranhos de mundos paralelos,
insatisfeitos com amargos resultados,
decidirem passear pelo tempo
pra tentarem transformar seus erros
em certos,
seus destinos, então se cruzaram,
mas ambos perceberam que estavam desperdiçando seus esforços
que tudo ocorreu como deveria ter ocorrido, que só estavam prolongando suas dores e que tudo estava conectado num ciclo vicioso
onde o fim era o começo
e o começo era o fim,
portanto, foram libertos
quando deixaram de resistir
e passaram a aceitar o fato
de que o que aconteceu
não deve ser mudado
pra que o equilíbrio seja mantido
entre as perdas e os aprendizados.

Inserida por jefferson_freitas_1

Pessoas estranhas procuram por caminhos estranhos e acabam achando estranhas surpresas.

Inserida por HelgirGirodo

Apesar de que teu corpo incendeia meu ser,
mas arde o sabor dos teus lábios estranhos,
mesmo viver longe de você,
não posso dizer te amo

Quem é ele?

Diziam que Víctor tinha hábitos estranhos, que colecionava livros de ocultismo, artefatos antigos e totens indígenas. Uns falavam que ele era um bruxo; outros, um sádico terrorista. Havia até quem afirmasse ser ele um alienígena. Tinha noites em que se podia ouvi-lo murmurar palavras indecifráveis que mais pareciam grunhidos a evocar entidades. Um amigo meu me disse certa vez que um terceiro lhe havia dito que alguém teria visto Víctor conversar com estatuetas de cobre enquanto fazia gestos esquisitos com um punhal de prata. Segundo ele, esse alguém teria sido vizinho de Victor. Relatou-me que esse tal vizinho teria visto a cena por meio de um binóculo, espionando através da janela da casa onde Victor morava. Nunca acreditei integralmente em tudo isso. Mas a presença dele realmente incomodava. Talvez por conta das histórias, não sei. De fato, ele era muito obscuro. Victor parecia não ter sentimentos, falava só o necessário, apenas respondia pausadamente, com voz baixa e grave, a quem ousava dirigir-lhe a palavra. Não sei por que nem para que tinha vindo a nossa cidade. Ele pouco saia. Na verdade, Víctor só podia ser visto em público depois que o sol se punha; ou melhor, quando o sol não se fazia presente. Aliás, isso o tornava ainda mais misterioso. Seria ele um vampiro? Se eu acreditasse que vampiros existissem, ele seria a pessoa mais suspeita do mundo. Confesso que o vi pouquíssimas vezes. Talvez umas quatro ou cinco. Ainda assim, não o vi direito... quero dizer: não vi detalhes de sua aparência, por causa do capuz. Só dava para perceber que ele tinha uma pele muito branca, rosto alongado, nariz comprido e fino. Mesmo seus olhos sempre pareciam fechados, na penumbra do capuz, voltados para baixo. Figura sinistra, sem dúvidas. Era bem alto, um tanto quanto corcunda, não se misturava. Dentre outras coisas bizarras, criou-se uma espécie de lenda em que se dizia que Victor não olhava para as pessoas porque, ao olhar, poderia capturar os pensamentos e até mesmo a alma delas. E isso seria um fardo para ele. Por conta dessas histórias, todos desviavam os olhares de Víctor, embora se sentissem misteriosamente atraídos por aquela pobre criatura. Quando o vi pela primeira vez, senti como que se ele pudesse me observar mesmo sem olhar para mim. Sentia também que ele podia ver a tudo e a todos mesmo sem usar os seus olhos. Sempre que um fato inusitado ocorria na cidade, desconfiava-se dele, como que se ele pudesse interferir inclusive na natureza do mundo. Sinceramente, eu tinha muita pena daquele homem, tanto que por não poucas vezes expulsei meninos que atiravam pedras na casa dele para depois darem no pé sem olhar para trás, com medo de se transformar em estatuetas de cobre.

“Você é legal. Você é muito legal. Com todo mundo. Sorri pra estranhos e ajuda as velhinhas a atravessarem a rua. Você é gente boa. O melhor tipo de pessoa. E esse é meio que o problema. Porque acho que eu queria que fosse só comigo.”

Sempre serei um estranho para aqueles que não falam com estranhos.

Eu queria rir. Ou talvez bravo. Ou talvez encolher os ombros, do quão estranhos todos eram, especialmente eu.

Eu converso com todo mundo,
Sorrio para estranhos,
Vejo beleza nas sutilezas,
No jeito, nas palavras,
Faço vista grossa para a maldade,
Preservo os meus olhos,
Meus ouvidos entopem para aquilo que não me acrescenta,
Procuro me preocupar com as palavras que digo,
Elas podem machucar ou sarar,
Por isso prefiro escrever,
A escrita para mim é como um filtro,
Ajuda-me a pensar melhor,
Se errar apago,
Encho um cesto de papéis rabiscados de caneta.
Na vida cotidiana vejo mais dificuldade,
Tem coisas que não se consegue voltar atrás,
Mas, sigo em frente sempre tentando melhorar,
Sigo em frente, procurando sempre,
A base da palavra que me fez.

Muitas vezes nos sentimos estranhos como se estivéssemos tristes, mas não é tristeza de fato, é apenas um sentimento mostrando que "a vida continua" e a cada dia uma nova história pra preencher nosso livro da vida com o que o universo nos proporciona...

Já olhou uma foto sua e viu um estranho no fundo? Faz voce pensar quantos estranhos tem uma foto com voce. De quantos momentos da vida de outras pessoas nós participamos? Fazemos parte da vida dessa pessoa quando seus sonhos se realizarem? Ou estávamos lá quando seus sonhos morreram? Continuamos a tentar participar? Como se de certa forma fossemos destinados a fazer parte dela. Ou a chance nos pegou de surpresa?
Pense nisso. Voce pode ser uma parte importante da vida de alguém sem nem mesmo saber.

"Nós aqui,em geral,não nos aproximamos muito dos estranhos,senão quando eles primeiro se aproximam de nós."

Aqueles que nós amamos são normalmente os seres mais
estranhos para nós.

Estranhos se tornam melhores amigos, melhores amigos se tornam estranhos

Ryuuji: O quê? Esses estranhos rumores.
Taiga: É uma pena. Sim, o Kitamura-kun me roubou de você.
Ryuuji: Ei, você não devia impedir esses rumores?
Taiga: Bem, como ex-namorada de um cachorro, meus sentimentos estão um pouco confusos. Afinal sou humana, mas parece que te abandonei. Então o Kitamura-kun e eu…
Ryuuji: Não devia me preocupar com você.
Taiga: Obrigada. Agora é hora de retornar ao meu lugar. A mulher solteira com sua cara solteira começará a aula solteira!

É irônico pensar que grandes amigos podem se tornar grandes estranhos, grandes amores podem com o passar do tempo se tornar experiências infrutíferas, sobretudo é doloroso saber que um mural de fotos com todas essas recordações dói mais que todas as lembranças.

De algum jeito, às vezes estranhos, outros nem tanto, a amizade verdadeira nos traz momentos marcantes e pessoas inesquecíveis.

" agora sou assim quem me conhece que me compre,
NAO ACEITO OFERTA DE ESTRANHOS!!"

minhoca na cabeça kkkkk

Grandes momentos estão e situção inusitadas em lugares estranhos e momentos inexplicaveis.

ele: Faz tanto tempo. Somos estranhos agora?
ela: não sei dizer.. foram meses que eu me perguntei. agora, pra mim, tanto faz.
ele: você é ridícula as vezes. as coisas acontecem e você quer que eu sinta o peso disso na minha consciência.
ela: acho que ela está falando por mim, né?
ele: seja sensata, nós dois sabemos que você ainda me ama e que eu te amo também.
ela: agora isso importa? porque antes era um mero detalhe pra você..quantas vezes eu quis dizer sem você pra escutar? eu me cansei, sabia?
ele: o que você tá dizendo ?
ela: que eu não quero mais saber de você. e sim, eu ainda te amo..mas se passaram muitos meses em que eu estive sem você, agora posso aguentar.

“Nós”

Somos simples como arroz e feijão
Estranhos, como rato e leitão
As vezes ocos como os cocos

Inteiros como as mudas
Curtos como o tempo
Mas puros como o amor.