Estranhos
Estranhos são aqueles que se sentem normais sendo iguais aos outros. O simples facto de desejarem o padrão considerado normal ja faz deles anormais.
Alguns barulhos de vez em quando
Alguns barulhos estranhos
Alguns pensamentos perdidos
Alguma vontade nenhuma
A cela para os fantasmas
Explode na minha frente
E o fogo me ilumina
Debaixo do negro véu, de estrelas
Entre quatro paredes
Num canto da caixa
cercado de virtudes
Virtudes penduradas na parede
Eu eu parado na parede
Desde o choque contra o muro
Quando o mundo
Girava rápido demais
Eu ficava tonto e quase caía
E a meu ver, também sentia
Às vezes assustado
Com a voz do minuano
Às vezes sem recordar
Que o mundo ainda é insano
Somos todos iguais
De faces pintadas
Com roupas coloridas
Tão desiguais
Mas a vontade reside em nós
Ela manda
Ela emana
E a sós obedecemos
E eles, quem pensam que são?
Eles não me importam tanto
São aqueles que eu quero bem
É que me fazem perder o sono
Em quem acredito
E quem acreditou em mim
Apesar da tola palavra
Acreditando se começa
Nosso gloriosa nave terra
É o mundo, e o único mundo
É onde está tudo que é sagrado
Aqui estão você e seus sonhos
É aqui na terra
Onde você vai ficar..
esses dias estão tão estranhos
está bem mas isso tudo
parece que foi um engano
o sereno cai tão rápido e forte
e junto dele vem a noite
tão fria e tão escura
tão bonita e tão segura
as vezes sinto medo de mim mesmo
sinto que a noite nunca vai ter fim
e me da uma frustração tão grande
parece que tudo se desmorona dentro de mim...
Nossos avessos se atropelam e nossas culpas são distorcidas por corpos estranhos que se denominam perfeitos, neste plano imperfeito que se chama vida.
Opostas
Ao toque
Carinhos
Surgindo
Sentidos
Estranhos
A ambas
As partes
Querendo
Fugir
Mas sem
Conseguir
Entregas
A tempo de desistir
Calças rasgadas
Bateram à porta dos anos oitenta ainda adolescentes. Cabelos estranhos, desejos na mala e bolso vazio. Começavam a entender certas rebeldias, costumes e hábitos desta década, para alguns foi perdida, para outros, muito marcante. Traziam na bagagem uma vontade enorme de matar as curiosidades e a fome.
Juntaram-se a outros tantos jovens nos primeiros movimentos pela democracia. Orgulhosamente, de cara pintada, foram ás ruas pedir eleições livres.
Nas noites que passavam na danceteria Cacimba night Club, bebiam cuba libre e gim soda ouvindo Blitz, Cazuza, RPM e tantos outros imortalizados.
Motivado por esta vertente de ouro da música nacional o Brasil marca época com o primeiro Rock in Rio.
No cenário internacional o mundo conhecia a força musical de Bom Jovi, U2, Pet Shop Boys. Thriller tocava em todos os cantos do planeta. Madonna se tornava unanimidade.
Anos romanticamente alvissareiros em que a Columbia impressionava a todos em seu primeiro voo. A Argentina tentava defender as Ilhas Malvinas, Itaipu finalmente começava a produzir enquanto o muro de Berlim caía, pela paz. Chaves estreava no Brasil e E.T. ganhava as telas de todos os quadrantes. Junto com a esperança de um novo milagre econômico nascia o primeiro bebê de proveta brasileiro.
Foram anos românticos e rebeldes. Talvez só não foram mais intensos do que os anos de Woodstock, da então geração paz e amor.
Sou saudosista deste romantismo marcante. Dos cabelos volumosamente longos, dos amores e roupas coloridas. Época da rebeldia e das calças, propositadamente, rasgadas usadas com os All Star inesquecíveis.
Década em que se voltava para o futuro curtindo nove semanas e meia de amor sem esquecer que sempre haveria um tira da pesada nas ruas de fogo.
Tempos de quebrar regras, inovar, lutar pelo novo, mas mantendo sempre a doçura e a ternura tão própria de uma geração que foi à guerra lutar pela paz.
Seja Humano
Os dias estão estranhos! As pessoas estão estranhas. E o tempo passando tão depressa, quando vemos lá se foi ele embora, lá se foram alguns amigos embora, lá se foi alguns filhos embora, Paes, Mães, genros, sogros e sogras primos e primas, animais de estimação e a lacuna que só ele o tempo maquia pras olheiras e rugas das lagrimas não nos transforme em algo que não somos.
Queremos primar à vida, falar de amor e alegrias – Nossos corações não aceita coisas rudes, ruins ou tristes. Queremos tal qual o senhor um cântico novo, uma alegria plena. Mas temos que nos ater ao contrario. Dizem que não se vive só de alegrias nem tão pouco de tristezas, é um misto, uma mixigenação dura, mas o tempo não para, a vida só cessa entre aspas aos que partiram e temos que continuar.
Tendo em vista tudo isso, somos que obrigados a entender e conviver com tatas queixas e dores de todos estes citados acima, e veja como é paradoxal a existência; só o tempo de vivencia é quem conforta.
Por isso esqueçam o mais que puderem as picuinhas, raivas, desavenças, intrigas e tudo que cause desassossego ao coração afinal somos apenas espíritos tendo uma experiência humana. A vida é muito mais que o simples dormir, acordar, comer e trabalhar. Ela é comunhão entre irmãos. E que a paz esteja sempre em nossas mentes; ou quem sabe em nossos corações.
OS NAMORADOS
Eram estranhos - dois desconhecidos:
Duas almas, dois destinos e duas vidas.
Mas hoje, obra dos deuses e cupidos,
São, numa só, criaturas confundidas.
O amor pode explodir, como um lampejo,
De olhares que se cruzam, casualmente,
Na viva labareda de um desejo,
Brotando, com ardor, tão de repente.
Pode nascer, também da convivência,
Que é comum no trabalho ou nos estudos,
da qual resulta aquele mútua influência,
Tendo a amizade e a união por seus escudos.
Às vezes pode vir da afinidade,
Divina sedução entre duas almas,
Que vincula os destinos e os invade,
Aureolando-os de glórias e de palmas.
Não raro ele provém da simpatia,
Divina sedução entre duas almas,
Que vincula os destinos e os invade,
Os olhos carregados de ternura.
Na comunhão da vida, é o mensageiro
De dois seres, no enlace emocional,
Em que cada qual vê, no companheiro,
Seu sonho, sua ilusão, seu tipo ideal.
É o namoro a radiosa temporada,
Da história conjugal o seu advento,
Como estágio inicial de uma jornada,
Cujo epílogo é o próprio casamento.
(Ao mestre Azis, in memoriam)
Quase certeza
Teus olhos estranhos no espelho
parecem observar um tempo perdido,
um amor impossivel de voltar,
uma noite clara parece me tentar
mas agora vou deitar, para cedo despertar.
Está bem, admito
acordei na beira do mar.
Eu não te amo,
nunca te amei,
tenho quase certeza disso.
Eu não te amo,
nunca mais te amarei,
quase tenho essa certeza!
"Existem conceitos de amor estranhos por aí, como se existissem diversos tipos de amores: amor que proíbe, amor que julga, amor que condena, amor que permite, amor que sufoca, amor simbiótico, entre outros. Amor é amor...simples e absoluto, é o sentimento de se querer bem, aceitando tudo de bom ou não de uma pessoa.
É como o ar...ar é ar...é como o sol...sol é o sol...
Amor é olhar nos olhos, e deixar se ir por aquele olhar...só isso!
Sem máscaras, sem defesas, apenas viver o momento integralmente, seja num abraço, seja num sorriso, numa palavra, seja num contato corporal...o amor só é sentido quando nos libertamos de amarras e apenas nos permitimos, sem medo de julgamentos, dores ou de não ser exatamente o que o outro deseja."
Me vejo em viagens por portões secretos, ruas desertas, caminhos estranhos... solidão me abraça, saudade me aperta...vez em quando viajo para lugares que desconheço, que não faz parte de mim.
Dois estranhos
O mesmo desejo
Vontade de amar
Duas almas distantes
Sonhos...
Um convite
A noite como companhia
Um cálice
O cenário
Á música envolvente
Vontade de dançar
Está frio
Chove lá fora
O cheiro de terra molhada
Aquela sensação de desejo
Uma boa conversa
A companhia é agradável
Vontade de está perto
E viver...
Islene Souza Leite
A ponte...
Há dias, estranhos,
diferentes e longos.
As horas,
parecem cansadas
e o relógio, exausto,
ameaça parar de marcar
os monótonos minutos
que lentos, se perdem,
misturados aos segundos,
neste giro contínuo.
Quem sabe, pela manhã,
ao abrir a janela,
o sol resolva se mostrar
para iluminar esta ponte
que temo, atravessar.
by/erotildes vittoria
As pessoas criam doenças com seus desejos mas obscuros, os mais estranhos das suas mentes e com loucuras dignas de tais loucos... Seres humanos.
Que tempos estranhos vivemos!
Na verdade não são modernos
Elas vem de outros tempos
Que não vimos
Então cremos ser novidade
Tanta nocividade
Que deixam entrar em suas vida
Pessoas sem coragem de viver
Parcas de disposição
Carentes de criatividade
Gente que apenas nasceu
Pra fazer peso no Mundo
Pra ser bem fiel à verdade
Não passam de vagabundos
Gente que vende a alma
E a própria dignidade
Por prazeres tão efêmeros
Qua não duram mais que segundos
Sem apego a Deus ou a família
Fogem do trabalho e do emprego
abandonam filhos e filhas
Independente da idade
Isso não vem de hoje
Tem o tempo que tiver tido
A própria Humanidade
Eu tento e não compreendo
Como pode existir gente assim
Existir do começo ao fim
Sem sair da animalidade?
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