Estranho

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As vezes até as coisas mais perfeitas precisam terminar. Isso parece ser estranho, mas é verdade... porque às vezes não estamos preparados ainda pra viver aquele momento, por mais maravilhoso que pareça. Não é fraqueza, não é medo... é só o tempo necessário para amadurecer, é só o tempo necessário para que não só o instante seja adequado, mas também nós sejamos aquilo que precisamos ser para vivê-lo plenamente.

Eu tenho um costume estranho, ou talvez só um pouquinho diferente, de destacar partes de livros que leio e conectá-las a outros enredos. Ainda que não seja sobre a minha vida, a ideia de deslocar o drama de outra pessoa ou personagem faz com que eu me sinta capaz de fantasiar histórias que eu gostaria de ter vivido ou que eu gostaria de ter sentido. Numa dessas, enquanto lia e movia o celular com maestria num café vazio no meio da cidade, me deparei com a dramática sentença que mudou minha semana:
“Existe uma linha sútil entre adaptação e apego.”
Fui atingido por um trem em altíssima velocidade no exato momento em que terminei a leitura do ponto final. Será que eu sou uma dessas pessoas que se deixa levar por um comodismo barato que se apodera de algumas relações afetivas? Nah, eu sempre estive acima disso, pensei com ingenuidade. Mas a volta de ônibus pra casa foi turbulenta. Enquanto o motorista derrapava pela décima vez por uma via molhada, eu derrapava pra dentro de mim pensando em como seria possível distinguir apego de outra coisa.
A adaptação é o período correspondente à calmaria dos relacionamentos. Você sabe do que eu falo, é quando o namoro dá uma estacionada de leve e as coisas parecem todas iguais. Não que isso seja ruim, pelo contrário, parece que finalmente a gente achou aquele amor com sabor de fruta mordida, calminho, bom pra passar os domingos juntos e construir alguma coisa edificante e sólida e, pera, será que isso não é só uma desculpa pra não admitir pra mim mesmo que as coisas têm sido todas iguais e que aquela chama toda, aquele amor-combustível que movia a gente, pode ter chegado ao fim? Não, não é a rotina em si, é quando o sentimento estaciona. Imagina que o sentimento não evoluiu durante a coisa toda e que o desgaste vai batendo, arranhando, sujando a lataria.
Não é nem um pouco fácil, pelo menos pra mim, perceber e admitir isso. Paixão e apego podem ser sentimentos parecidos quando não se tem certeza do que se sente e de como funciona o nosso fluxo emocional. Pra mim calmaria significa morte decretada de um casal. Quando a gente passa a semana sem se falar, coisa e tal, e isso não incomoda nem um pouco. Quando a gente começa a se questionar se sentiria falta ou não, e acaba não sentindo mesmo. Tá, eu sou confuso, mas talvez você também seja e esteja nessa. Talvez seja uma tendência natural dos librianos (ou do zodíaco inteiro).
Descobrir se o namoro se tornou puro apego é complicado. Ainda mais quando bate aquela vontade de ir embora, porque, do contrário, a gente ficaria à beira de uma estrada pedindo carona, já que o carro não tem mais rota, nem combustível, nem motoristas aptos a conduzir o veículo. Pior do que descobrir, é o ato de admitir pra si mesmo. Sério, quem em sã consciência jogaria um balde de água gelada num castelo de areia que foi construído com tanto carinho? Talvez alguém que conseguisse fazer metáforas melhores que as minhas e alguém que quisesse ser realmente feliz. Sabe, tenho a impressão de que o apego faz a gente ficar mais pelo outro do que por nós mesmos, como bons samaritanos. Mas a verdade é que bate um medo danado de perder tudo aquilo, perder o outro, perder o companheirismo. Bate um medo danado de ficar sozinho, de ter feito burrada e errado, de sentir falta (você vai sentir, com certeza) e coisas do tipo. Admitir que é apego congela a gente, e é preciso coragem pra sair dessa inércia e resolver correr atrás de outra chance de ser feliz (ou quebrar a cara).
Digo, olha pra esse motorista do ônibus no qual estou, ele claramente não sabe o caminho, mas tá tentando chegar lá. Pode demorar, a gente pode reclamar, ele pode se sentir confuso, mas vai que ele chega. Na pior das hipóteses, ele liga o GPS ou pede ajuda pra alguém. E não é tão diferente assim na vida real. A gente não precisa ser vilão, eu acho. Basta explicar tudo direitinho, agradecer pela estadia, explicar que não existe culpa, que você quis se dar mais uma chance de ser feliz e sentir tudo aquilo que as pessoas merecem sentir: um arrepio na barriga enjoado que nem parece aquele bonito que é descrito nos livros de romance. Explica isso, fecha a porta do carro com carinho e assume a responsabilidade de pegar o seu futuro nas mãos e fazer o que bem entender com ele. Vamos acabar descobrindo sozinhos se foi bom ou ruim, se foi a decisão certa ou não, se era amor ou se era apego. Se era apego, bom, bem-vindo de volta à trilha. Se era amor, mantenha a calma: você só vai precisar achar um jeito diferente de achar a estrada de volta pra casa.

Esqueça o óbvio
Interfira no estranho
Seja rude com o silêncio
Agarre a destruição
Ria das leias
De vida a mutação

Em um piscar de olhos, muita coisa acontece. É até estranho pensar que em um segundo sua vida pode mudar para sempre. Uma decisão acertada, uma escolha errada, um caminho confuso. Quase todas às vezes, decisões que tomamos consomem um tempo ínfimo diante do que temos. Por isso que na maior parte do tempo pensar pode ser melhor que agir. E, repensar pode ser uma decisão ainda mais acertada.

Boa noite. Isso é um relato de um acontecimento muito estranho ocorrido na minha chácara em Cotia. Chegando á casa com minha esposa encontrei no gramado o que parecia ser um recado escrito deixado por alguém em um papel dobrado. A casa estava vazia e o recado teria sido entregue no curto período de uma hora que estivemos fora. O estranho no ocorrido só foi notado quando o papel foi desdobrado e notei que o mesmo foi rasgado na metade ainda dobrado, a outra parte não foi encontrada. A coisa ficou mais estranha quando tentei ler. Eram três partes de duas cartas e junto um pequeno impresso de um Buffet de casamento, onde os noivos agradeciam a presença e ofereciam a residência, com a data de 01/03/1980. Para piorar as partes encontradas eram as do meio de uma carta escrita por eu mesmo, e outra escrita por minha mãe já falecida por cinco anos. Como se não bastasse isso, estas cartas teriam sido enviadas para minha irmã que morava no Japão em 1980. Minha irmã alega nunca ter recebido ou lido estas cartas antes, mas lendo o conteúdo e examinando as caligrafias não deixam duvidas que sejam autenticas. As únicas pessoas que poderiam ter acesso ás cartas ou as informações contidas nas mesmas alem de mim, ou estão mortas ou estão a mais de 400 km do local, tornando impossível que elas as tivessem colocado no gramado para que eu as encontrasse. Nem eu mesmo, em um surto mental, poderia telo feito, pois estava fora com minha esposa enquanto o recado era entregue. Pela portaria do condomínio de chácaras que moro não entrou ninguém de fora no período que estive na rua. Porque cartas escritas a mais de 30 anos, e que deveriam estar com minha irmã, que hoje mora em Catanduva, estão no meu gramado, e ainda dobradas em quatro e rasgadas ao meio ainda dobradas? Nem eu nem minha irmã guardamos papeis ou cartas antigas. De onde isso surgiu? Porque na minha casa? As minhas tentativas naturais para explicar o ocorrido se esgotaram, só sobrou o sobrenatural. O problema é que eu não acredito no sobrenatural. Será que devo começar a acreditar? Alguém pode me dar uma luz? Estou no aguardo. Obrigado.

Ter o benefício da dúvida é poder dizer "não sei" sem medo, pois somos humanos e estranho seria se tivéssemos tudo na ponta da língua.

Era um estranho agora, mas ela tinha sido uma amiga uma vez, e isso foi suficiente para ele.

Nicholas Sparks
SPARKS, N. The Last Song. London: Hachette UK, 2009.

É estranho como duas pessoas que eram tão próximas, podem se afastar tão facilmente sem nem mesmo perceberem isso.

Fui buscar uma música para inspirar-me.Mas o sono foi mais forte e arrebatou-me ao estranho mundo dos meus sonhos!

- Você tentou me matar e agora está me protegendo?
- O mundo é estranho não é?

É estranho quando se deseja dialogar e não se tem com quem. Mas mesmo assim necessito monologar, porque isso me faz bem. Sinto que dentro de mim, brota uma paz sem fim e de repente ao ouvir Deus falando, isso tudo é bom demais, porque é este mistério que me satisfaz.

É estranho ter que escrever para aliviar dores, sarcasmos, ironias, pesos e energias negativas. É estranho saber que quando você mais precisa das pessoas, é nessa hora, que elas desaparecem. Quando você mais precisa de um olhar, uma palavra, uma visita, é quando as pessoas mais somem, te excluem, te deletam do arco que poderia te fazer bem. Amizade mesmo é quando você necessita dela e ela está ali, independente de tempo, cor, dinheiro, raça, interesse, vento, mar, água, pedra, independente de nada.
Tenho feito cada vez menos pelas pessoas, tenho me entregado cada vez menos, em reposta dessa sociedade egoísta e imediatista. Tenho sido cada vez menos humilde. Tenho perdido cada vez mais minhas principais, melhores, mais sinceras qualidades em reação ao comportamento dessas pessoas. Trago-as ao meu círculo, dou afago, dou atenção, quando preciso delas, levo um não na cara. Um não deslavado, um não desmerecido, um não falso.

Parece tudo tão estranho agora, eu entro em cena e você sai. Eu não volto e você some. Não suporto suas mudanças de humor, não suporto quando diz que sabe tudo, mas na verdade não sabe. Odeio seu jeito de garoto elegante, você não é assim. Não gosto quando faz essas caras de pouco caso, você realmente não entende o que significa tudo o que eu sinto por você. Eu simplesmente, não agüento mais. Não agüento mais você.

Então, não quero mais me estressar com as coisas ao meu redor, é tudo tão vazio, tudo tão estranho, sem anexo, sem cor, que chega a desanimar qualquer um existente. Discutir por coisas medíocres, eu sou sábio, só discuto idéias. E não me venha com suas alucinações estranhas, que não são desse mundo, tomando conclusões precipitadas, errando nas suas escolhas e fazeres, não me leve para o poço junto com você, o que eu tinha a fazer, eu fiz - eu te alertei - você não quis me ouvir; agora as conseqüências são suas, não me venha com falsidade, eu te designo tudo que á de bom, eu não quero seu mal, eu não quero seu sofrimento, quero sim seu amadurecimento, quero que você abra a inteligência, e mostre para todos que você é mais, é mais que uma pessoa "maltrapilho" e as alertas estão sendo dadas, temos ditos.
Agora só parar, ver o cenário tão perfeito inexistente no horizonte da sua janela, e pensar sobre suas ações. Vamos amadurece, quero ver seu crescimento, quero ver suas atitudes.

É estranho como as vezes encontramos textos que nos emocionam, porque a medida que vamos lendo, vamos percebendo a dimensão de igualdade entre autor e leitor. Parece que os haveres são os mesmos, só mudam os personagens, nos encontramos de A a Z, surreal.

O amor é estranho.Odeio amar e odeio odiar amar.

Ser normal é tão raro, que até seria divertido. O chato que até o ''normal'' se tornou estranho. Todos nós somos estranhos, então parem de rotular uns aos outros, notem seus próprios umbigos, vejam que ao olhar de outras pessoas, vocêS também são estranhos assim como elas são pra vocês. Vocês não entendem a roupa deles? Engraçado, eles também não entendem a de vocês. As gírias, os cabelos, as festas, tudo é muito superficial no mundo de hoje, eu sou superficial, todos nós somos. Estranhamente superficiais e carentes de atenção. TODOS querem atenção, a qualquer hora, seja de quem for, ninguém é bom o suficiente pra viver sozinho, há aqueles que se humilham por atenção, há aqueles que somente ganham. Não há muito sentimentos verdadeiros no mundo, na minha geração, eu tenho consciência de que grande parte está perdida, e talvez eu faça parte, inclusive meus amigos, mas de uma coisa eu sei, pelo menos uma vez na minha vida eu tive um sentimento sincero, mesmo que ele esteja sendo desperdiçado, eu não vivi em vão.

Não é química, é amor !

Depois de tanto andar, desilusões, algo estranho no ar, veio aquele perfume, aquele que só você tem, aquele que é inconfundível. Ele é extremamente perigoso. Não só as minhas narinas, mas ao meu profundo. Me provoca, me deixa no mundo da lua. Quando nada mais quero, eu tento respirá-lo - meu ponto fraco. Se eu me distrair, aí pronto. Logo sinto aquele aroma, aquele delírio, e me passa um filme em câmera lenta. Começo a lembrar, como a gente brinca, como a gente briga, e vou confessar que me divirto mais nas nossas brigas, eu me revolto por fora, e seguro as gargalhadas (como se alguém estivesse me contando piadas) , mas é incrível sua ingenuidade, sua delicadeza, seu olhar, e seu perfume, que me enlouquece. Você ? Claro, que aflora toda concupiscência dos meus olhos. Não diria que é química, e sim amor.

Porque somos diferentes e eu diria até mais, somos extremamente opostos, tão estranho, tão confuso. E eu tava mal aquela vez, mas aí vejo que era despedida de um amor que nunca existiu, mas aí acabou, acabou a magia desse amor inventado e uma onda de sentimentos estranhos invadiu ao meu redor.

Sentimento Indefinido

É estranho,mas não sei explicar
Toda vez que te vejo, meu coração dispara
Minha voz acaba, minha pernas ficam trêmulas,
O ar me falta.

Quando você está ao meu lado, é incrível, mas
Tudo faz sentido. Ah! eu fico sem graça, fico
Envergonhada... Dizem que isso é amor... Será?

Mas eu ja amei antes, pelo menos acho q sim...
E não foi um sentimento tão intenso, tão perturbador
Ai, esse sentimento que não tem fim, um sentimento que
É capaz de tirar o folêgo...

Tão diferente, tão complicado, mas que é bom sentir...
Mas isso não importa, o que importa de verdade é que
Você continua do meu lado, e me faz feliz mesmo não Sabendo que sentimento louco é esse!

Te amo, possa se dizer da forma de amizade, afinal não sei se é só isso...