Estrada
Fuja de pessoas vazias. Siga seu caminho.
A estrada é longa. Não mais dê a elas o prazer
de sequer pensarem que te usaram por algum momento.
Na estrada da vida aprendemos que nada é pra sempre, por mais que a gente queira acredita.
Descobrimos que grande amor na terra só de mãe, amor maior só de DEUS.
Amor com desejo, só acontece uma vez, se você perdeu não volta mais...
Aprendemos que há lei do retorno, se você fez alguém vai fazer com você.
Há sempre algum melhor, alguém melhor, por mais que a gente queira acreditar na perfeição do que a gente tem.
Descobrimos que ninguém é perfeito, só DEUS.
Ah! Podemos amar de novo, mas não com a mesma intensidade do primeiro amor.
Provavelmente tudo acontece devido a um objetivo, por mais que a gente discorde do final...
Pensamentos mudam, pessoas mudam e quem faz isso é o tempo e as experiências que ele trás.
Eu sei que não vai ser fácil, mas temos que seguir nossas vidas, um dia as estradas se cruzaram se assim for a vontade do Pai, e caminharemos juntos mesmo distantes.
O horizonte ai esta, olhar adiante e não ver o fim da estrada.
A unica certeza é caminhar. Cansa as vezes, é preciso parar, refazer, e de novo, retomar a caminhada. Desistir esporadicamente é uma opção, mas so opção.
Vejo o caminho um pouco mais leve, me sinto mais confiante agora
Vai valer a espera, vai valer a angustia, vai valer todas as respostas que tive que encontrar, vai valer tudo
A vida nos leva a vários caminhos... Algumas estradas tem como destino a ausência de pessoas queridas, outras de planos não realizados... mas toda caminhada pode ser eternamente linda se você colocar em sua mochila as pessoas e os sonhos de sua vida.
Estrada
Estradas sem saída
Pela longa caminhada da vida
Sorrir, chorar, amar, odiar
Verbos conjugados, desejados
Chorados
Ligados
Entrelaçados
Por linhas invisíveis
Palavras profundas
Cicatrizes tão visíveis.
A estrada que liga Friburgo ã Teresópolis e vice e versa, é perigosa até durante o dia, imaginem à noite, quando não enxergamos um palmo diante do nariz, como os próprios felinos".
Perdido na estrada da vida,encontrei a tristeza.Então abracei-a,pois lembrei de tudo que perdi por não te ter.
Paixão interrompida
Choveu muito essa madrugada
Era fim de semana
E eu na estrada abandonada
Me sujava com as poças de lama
Antes, nos braços daquela moça adorável
A que eu mais amava na vida
E agora, o que faço com esse amor miserável?
Essa paixão interrompida
Paro em um canto e acendo meu cigarro
Tenso sufocar as mágoas com aquela fumaça toxica
Sinto que estou morrendo, solto um escarro
E um ultimo suspiro de vida me enchem os pulmões.. não sinto mais nada
Sinto-me caindo em um abismo infernal
E as almas, como feras torturadas gritam
A violência que eu causara fora fatal
E as almas me apedrejam
Entre elas escutei uma voz feminina me chamando
Perguntara por qual motivo avia matado ela
Percebi que ela continuava me amando
“o amor da minha vida” era ela
Um sentimento de culpa tomara minha mente
Lembrei o que avia acontecido aquela madrugada
Foi apenas um acidente
Mas um acidente que colocou em jogo a minha, e a vida de minha Amada..
O miliante
Segue um homem na estrada e sua imaginação
segue em frente pedindo carona em vão
O dia é escaldante e de água precisa
mas o meio é maior, e as forças as vezes lhe tira
O horizonte é o seu destino
parece impossível chegar lá
miliante do deserto
suspeito para os desconhecidos
miliante do deserto
mas quem sabe possa ser amigo?
Segue um homem na estrada com uma só direção
segue em frente com toda fé no coração
A noite é muita fria e de calor precisa
mas o meio é maior, e as forças as vezes lhe tira
o horizonte um imensa escuridão
ele não sabe o que é real ou ilusão
Me abandonei em um cantinho da estrada... Abandonei-me para não voltar... Abandonei os meus sonhos antigos... Tentando ter algo que nunca tive...
Um dia o sol brilhará... Em um dia me reencontrarei...
Já não serei areia ao vento...
Já não serei o ferro que com o tempo perde a sua resistência...
Reviverei como uma rocha... Novos sorrisos... Loucuras e sonhos... Novo eu... Novos eu... Liberdade... Sentimentos... Não existirá mais uma cortina através de mim...
Nessa estrada só é proibido ser infeliz... Vista seu melhor sorriso, a velocidade não é controlada... 200 km por hora de risos incontidos e olhares apaixonados diminuindo as distâncias.
''Andei tanto tempo na escuridão, que se fossem acender as luzes dessa estrada, iriam ferir meus olhos.''
...era amor, mas não o tinha.
Ao longo da estrada surge milhões de pedras, mas a gente mesmo estando cansado arruma um jeito de se desviar delas. Penelope não era diferente, só não era igual. Era parecida, mas não igual. Era a advertência, mas nunca o crime. Era o trânsito, mas não chegava ser a monotonia. A garota era a dança, mas nunca se mexia. Era a música, mas não era melodia. Era o som, mas não ouvia. Penelope não era um nada, só não era tudo. Na estação de trem ela também se perdia, apenas não se achava, corria por entre a multidão perguntando freneticamente: Me ajudem, não consigo me achar! Ela só não era a felicidade porque já era a tristeza antes mesmo de nascer. Nasceu numa quarta-feira chata parecida com as outras. Nasceu num quarto sem graça e pequeno com quatro mulheres berrando em seu ouvido pequeno: Oh Glória! É uma menina. Onde estava o pai, não sei, mas desconfio. Devia estar engravidando outra moça assanhada. Mundo perdido. Penelope gostava de chuva, mas nunca se molhou. Penelope gostava de praia, mas nunca a conheceu pessoalmente, só pelos quadros mal feitos de seus avós. Penelope tinha cabelo ruivo, mas nunca se olhou no espelho, não sabia o quão era bonita. Era bonita, mas nunca soube. Era moça, mas não sabia. Pensava ser doença, e sempre morria de medo todo mês. Sorria, às vezes, mas não sabia bem o motivo. Sorria por apenas sorrir. Gostava de ler, mas nunca lia. Amava escrever, mas não sabia direito o que por no papel. Tinha certeza, mas nunca arriscava. Penelope era filha de burguês, naquela época deu a entender que queria o mundo, pois então, foi presa num mundo fútil. Roupas em primeiro lugar, inteligencia e livros lá pelo final. E assim movia o mundo naqueles tempos. Era inteligente, mas não se concentrava. Era discreta, e era mesmo discreta. Gostava de circo e cinema, então correu, correu o mais rápido possível. Contemplava a platéia, e então começou a não fazer mais parte dela, e sim, mostrar que também tem algo pra expor, sua beleza interior, seu lado artístico foi desempoeirado. Penelope nunca soube, mas também nunca quis saber.
Já conhecemos os passos da estrada sem o amor. Prometo que estarei sempre pronta para esquecer todos aqueles que me levaram a conhecer a felicidade e depois o abismo.