Estrada
Na estrada existia um grão e ele me pedia carona
eu sorria e passava adiante
soube que por aqueles recantos do mundou houve uma forte chuva
e quando lá passei o grão ainda estava e me pedia carona,
eu me impressionei, mas, neguei a ajuda.
Houve tempestade de areia, raios, ondas gigantes,
e o grão não modificara-se em nada
e ainda me pedia carona
que insistência!
Mas, fui descidida a dár-lhe um canto ao meu lado
e levá-lo ao destino que quisesse.
Olhei-me no espelho, quanto tempo passara?
Minhas rugas e palavras se misturavam, o grão acompanhou-me, não deu um pio do meu lado.
Sim eu chorei, porque do meu lado o vi morrer,
germinou o solo onde eu pisei,
e me trouxe em meus ultimos dias
a beleza que tem suas flores, o sabor que tem seus frutos,
entendi tudo, ainda bem que sim!
Já me perdi diversas vezes nessa estrada –
Estrada tipo emboscada que se bifurca em vários caminhos: difícil decidir.
Difícil partir. Difícil trocar os pés, avançar o passo,
Quando deixo como rastro um coração partido.
Sonho com teus olhos
E tua boca reluzente.
Sinto o perfume do teu cabelo e o que me acerta são respingos de chuva
Como quando teu corpo me pingava molhado, pós-banho.
Logo volto,
Logo me entrego nos teus braços – me espere.
E é por prazer que a gente escolhe
a estrada que nos leva até o amanhã seguinte.
É beirando o horizonte pelas curvas,
que a vida fala, mesmo muda,
e é sempre boa ouvinte.
...E a gente vai caminhando por essas estradas tortas da vida em busca do certo, da linha reta, há curvas e desvios de rota, mas às vezes é preciso se aventurar e entrar na contramão.
Eles se despem ondulando desesperos por entre buracos na estrada, tapados com terra-sangue de crianças desnutridas de amor.
Você desafortunada repousa em pianos, como se cada arpejo morresse depois dos toques terríveis de seus dedos.
Eu ainda temo, porque o que passa é sempre literatura que não da pra vender, então as jogo a frente, pra ter onde pisar e não cair em abismos.
Ela pergunta o que estou fazendo respirando, como se fosse tomar por charme o seu próprio ar.
AINDA ME ESPERAM??
Se andei por estradas desertas
ou em avenidas tumultuadas
a alegria busquei
Se morros... subi
ou serras... desci
por águas calmas naveguei
ou em mar bravo nadei
o equilíbrio tentei
Se fui moça decente
para outros indecente
a honestidade usei
Se andei pela contra-mão
avancei sinais
ou respeitei todas as regras
usei a reação à ação
Se rezei cartilhas sociais
ou me lixei para tudo
editando regras próprias
o sensato busquei
Todos os acertos
e talvez os desacertos
o joio do trigo... separei
Todos os casos
acasos e descasos
momentos eu vivi...
O que fui?...
peneirei com cuidado
as tralhas deixei para trás
as boas trago comigo
O que importa?...
se tropecei, escorreguei
cai e levantei
mas estou inteira
Com certeza Cheguei!
O que ainda esperam?????????
Ainda....
Percorremos por estradas totalmente diferentes, diferente não quer dizer que seja errado e o caminho certo sera de hoje em diante.
Estrada empoeirada da vida
jbcampos
Caro amigo-irmão; estamos na estrada poluída e empoeirada. Cruzes e encruzilhadas permeiam este chão. A vida cicatriza a própria ferida com o tratamento do tempo qual um barco que abarca amigos e supostos inimigos da gente. Porém, a consciência é inteligente o bastante para deter o bem, bem à frente de qualquer poluição. Sê forte mirando ao bom norte, haja vista nada mais do que a vida havida na morte qual é a própria vida. Doenças, feridas e a saúde fazendo parte da vida devida em seu ataúde à sorte por nós adquirida. Pobres mortais nos pedestais das vaidades estamos inseridos e em outros que tais. No fundo profundo de sonhos vívidos somos todos iguais. Depois disto tudo e do “sobretudo”, somos sortudos e sobretudo felizes e eternos imortais.
Em tudo, que haja a esperança como a própria verdade!
Luz & Vida
Estamos a mercê de um caminho ja traçado uma estrada pronta para ser caminhada, e na verdade temos que escolher entre sofrer e viver, e garanto que viver será melhor que lamentar o que se foi perdido.
DECISÃO
O olhar mais fulminante
sucumbiu
quando partiu
pela estrada tão deserta
na hora certa
que a potranca entrou no cio
só se feriu
quem esqueceu a porta aberta.
Vou seguir meu coração, nessa estrada de pedregulhos, onde também encontrarei pedras lisas e cristalinas..
Antes da curva da estrada
eu sabia bem pouco ou quase nada
então em minha mente se desenhava um quadro
sem formas precisas, nada de exato
então eu me calei, me silenciei mesmo
e como o silêncio foi terrível! Não me fez nada bem
O silêncio trancou até meu próprio riso
que em vários momentos foi o alívio para outros e também para mim!
Mas pelo menos agora ressurjo do "nada"
esperando que após a próxima alvorada o canto dos pássaros me alegre um pouco como antes.
A dor é efêmera, passageira
e não vai ser na estação primeira que vou abandonar a embarcação
conto com você, conto com Deus e comigo
pois sei que somente assim eu consigo
passar por tudo sem me entregar à solidão
Ainda estou na curva da estrada
fazendo minha parte, ou quase nada
mas caminhando sempre, deixarei boas marcas neste chão.
Por isso eu digo:
"o Homem não nasceu para viver isolado"
que chore suas dores, que sofra calado,
mas jamais negue um sorriso, uma palavra amiga à quem disso precise.
WagnerLira
Naquela estrada tem um arco-íris que vem lá do céu
eu imaginava um pote de ouro e um tacho de mél
dos contos de fadas que eu sempre escutava
eu sempre sonhava que eu era um rei
que um dia encontrava a felicidade
que eu sempre sonhei
A vida de súbito cruel só agora
me fez entender
que toda estrada se mau caminhada
menor pode ser
eu era pequeno não imaginava
que aquela estrada nao tinha final
por mais que eu andasse
jamais encontrava a tal liberdade
que era o meu mal
E hoje em dia, os meus pesadelos
passam como filmes da minha infância
que eu morei nas ruas e dormi na chuva
como os passarinhos da cidade
Mas talvez não chegar queira dizer que há outra estrada que achar,certa estrada que está,como quando da festa se esquece quem lá está
Pode ser que a estrada que te leva em frente,
não te traga de volta.
Mas seguir em frente,
e uma decisão sua!