Estrada
Que nunca falte
A estrada que nos leva,
O amor que se revela,
A pureza na canção,
A fraternidade e a união,
A inspiração de quem cria,
A esperança pro dia-a-dia
E a força da multidão.
Hoje, caminhei por uma estrada, como sempre com um lápis, e um borrão, no percurso me deparei com um outdoor, cheio de letras onde minha mente embaralhou as palavras, parei, refleti, não era sonho; meus olhos fitaram nestas palavras, de Djalma CMF, que diziam: "Dizem que todos nós usamos máscaras no cotidiano da vida, temos máscara para amar, máscara para trabalhar, máscara para viver, em fim, somos eternos mascarados. Enquanto alguns vão ganhando a maioria vai perdendo, as pessoas não se importam mesmo vendo outras pessoas se importando com elas. Percebo que nesta vida tudo é um jogo de interesse, mas não existe crime perfeito, a verdade é sempre descoberta e um dia vai cair à máscara usada neste crime da falsidade. Os valores atuais estão invertidos e o ter já superou o ser a muito tempo, a falta de escrúpulo já não tem mais limite. Estou começando a achar que na hora de retirarem as máscaras para dormir alguns vão perceber que a mesma não mais sairá já se anexaram automaticamente aos rostos de tão bem alocadas que ficaram".
As saliento, dizendo: As máscaras nunca irão cair, elas são as que representam as almas doentes! Aquelas pobre de espírito.
Ninguém é convidado pra entrar na vida do outro, o mundo é uma estrada e nele existem calçadas onde todos galgam...Se alguém não te viu caminhar... Segui! Se alguém te percebeu...Se alguém te sorrir...Tu foste encontrado! A caminhada foi certa. Portanto, ninguém fica onde não há razão.
<<A Lenda do Chapelão>>
Pelas duras estradas de terra do bairro Copacabana do passado, tocando sua boiada em meio à solidão de tais caminhos seguia firme o arauto, desbravando a mata virgem para dar de comer ao seu gado, pisando o barro da estrada encharcada para por o que de comer sobre a mesa de sua própria casa, enquanto caminhava descobrindo e ou construindo novos caminhos por onde seguir... “Ôh Marruh”! “Bora Sergipe”! “Boi bandido”.
Seguia pelos caminhos, sozinho, com a força típica dos homens valentes do campo, que tocam as boiadas no comando firme de suas vozes imperativas, e que apesar da doçura e mansidão de gente que de tão sofrida tem a paz estampada no olhar, seguia em frente fazendo a sua própria história fazendo a infância da gente ser grande, gostosa de ser vivida de ser lembrada. Fazendo a infância das gentes, todas, terem aquele gostinho de terra pequena, fazendo-nos todos, nostalgicamente, lembrarmo-nos da roça ou vivenciar uma experiência aproximada com o que há de ser de fato a vida no campo, mesmo para aqueles que nasceram e cresceram nas cidades já imensas e cheias de todo tipo de confusão e que jamais pisou o pé no mato de uma roça qualquer. Lembrança de quando tudo o que se tinha por aqui era ainda o que estava por ser conquistado e do mato rude que perfazia todos os caminhos fazendo capoeira para as brincadeiras das crianças à época.
Quando passava a boiada assombrada pela ligeireza do chicote do vaqueiro hábil torneando o seguir dos bois, ditando o ritmo do caminhar (tanto do gado quanto das pessoas a observar o movimento) agitava-se toda a molecada pelos caminhos de terra vermelha, de barro preto dos brejos encharcados pelas inúmeras minas d’água existentes (hoje extintas), e ou pela argila cintilante das encostas de barrancos que serviam de arquibancada pra fugir das possíveis chifradas dos bois desembestados às vezes. Ao ver aquele mundaréu de boi seguindo no rumo comandado pelo vaqueiro de chapelão de palha ou de feltro marrom na cabeça e estaca de madeira e chicote de couro às mãos e berrante uivando repertório vasto e requintado o mundo pequeno que era o de quem observava, agigantava-se, tornando-os expectadores do evento: - “Bois passando, cuidado”! E por fim, quando já lá longe ia o último boi gritava de cá a criançada animada: Vai com Deus Chapelão! Vai com Deus. E todo mundo tinha um boi preferido dentre os bois do rebanho, só que de tanto medo de ser chifrado, ninguém ousava chegar perto.
Particularmente, lembro-me com muito carinho das “benzeções” e das “rezas” carregadas de fé, que curavam mesmo, qualquer tipo de problema. Certa vez, minha mãe achando-me aguado, levou-me e deixou-me aos cuidados dele. Depois de colher alguns ramos de uma planta qualquer no mato e embeber-lhe em água benzida (benta) saraivaram sobre mim umas duas ou três ramadas, na hora ri, mas doeu de verdade. Depois lavou meu corpo todo na bica que escorria ao pé da mina d’água que corria perto de sua casa, nos arredores da Rua Argentina, com um incômodo banho de leite de cabra, ordenhado naquele exato momento, para tal finalidade. Enquanto minha mãe me espreitava com uma galha lavrada de goiabeira na mão, por medo de eu reagir negativamente me recusando ao tratamento ou por medo de eu tentar fugir por vergonha da azaração dos meus amigos e desconhecidos da mesma idade que aguardavam por ali. No auge da minha ingenuidade infantil achei fantástico tão espetáculo de alegoria irreparável. Apenas fiquei com medo das rezas estranhas e com vergonha das risadas das outras crianças na fila para serem benzidas (bentas) também. Não há de minha época uma criança sequer, fosse da religião que fosse que não tenha vivenciado experiência parecida. Lembro-me até hoje, com nostalgia, de tal procedimento e sinto-me honrado todos os dias por isso. Hoje, me sinto um pouco órfão dessa época e desse tipo de ser humano que aos poucos vai deixando de existir no bairro Copacabana.
>>> OBS: Homenagem ao grande Srº Chapelão, morador do bairro Copacabana, BH, MG. Com toda a minha deferência.
Vou seguir a minha estrada.
De mãos dadas com esperança.
Vou à procura de paz.
Aquela que perdi, ao conhecer-te.
Meus caminhos
(Victor Bhering Drummond)
É por essa estrada desconhecida que vou
É neste caminho perdido que estou
Tentando me encontrar
É nessa trilha solitária que vou
Encontrando partes de mim
Que deixei soltas por aí.
Reconstruo cada uma delas
E sigo maduro, forte
Sendo eu mesmo,
Mas diferente
Porque a cada passou que dou
Revelo um novo eu de mim... (Estrada de Joinville a Rio Negrinho, Serra Dona Francisca-SC, Brasil)
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Sei de mim nestes confins
Da minha alma em mutação
Pelas estradas do sentimento
Com medo de me perder
O sofrimento é um algoz que nos conduz a uma estrada solitária. O que extraímos do sofrimento, são aprendizados intransferíveis. Os mesmos têm o poder de instruir nos ou de destruirnos.
Ajudei a um moço com o seu carro. Nunca o vi antes, foi só uma atitude de solidariedade numa estrada.
Sabe o que aconteceu? Ele poderia ter me agradecido e sumido.
Mas resolveu me procurar. Ele me encontrou numa praia dois dias depois e veio com umas flores que colheu antes de me achar.
Eu e ele conversamos um pouco. Ele me explicou que muita gente na estrada passou por ele sem o ajudar e eu vindo de tão longe, do outro lado do Brasil, eu não pensei duas vezes em o fazer.
Ele notou que no meu carro eu tinha umas toalhas e uma caixa de isopor, deduziu que eu estava pegando a estrada de uma praia do interior começou a sua busca.
Eu estava indo mesmo ao emcontro da minha prima, amiga de infância. Pois é, ela e eu planejamos nos encontrar numa casa de praia numa cidade que ela me disse ser uma das praianas mais lindas do Estado em que ela mora.
Então, ja que fui passar o feriado com ela, seu esposo, seu filho e sua barriga de novamente grávida, tinha que ser num lugar em que aproveitassemos os poucos dias juntas.
Fui com minha amiga do trabalho pra nao viajar sozinha. Eis que no caminho ajudei esse rapaz.
Só que nos despedimos e não esperei o encontrar de novo.
Mas ele conseguiu achar a praia exata, o lugar certo! Porém na hora errada, eu já estava voltando para capital, pegaria o avião pra minha terrinha.
Só fui passar o feriado. Mas trouxe comigo o telefone dele. Seu olhar doce, seu sorriso meigo, seu abraço de despedida.
Mas também vim segurando aquelas flores que não resistiram ao tempo.
As pessoas me olhando sentada naquele aeroporto a pensar em alguém com as flores morrendo nas minhas mãos.
Eu que havia fechado meu coração, peguei-me pensando naquele encontro do destino, na pessoa me procurando durante dois dias até me achar, só pra me agradecer.
Com a atitude tão semelhante a minha, cheia de romantismo pela vida e gratidão.
Eis que me liga todo dia de tão longe e eu guardei as flores já secas dentro de uma gaveta de joias, pra nunca perder essa memória.
Será que o tempo o trará aqui, ou o fará desistir de me abraçar de novo? Só ele nos responderá o final desse romance.
#semeadoresdesentimentos
PORQUANTO O DESTINO É INCERTO, A FELICIDADE ESTÁ NA ESTRADA, COM A EXPECTATIVA DO ABRAÇO COMO RECEPÇÃO NA CHEGADA!"sirpaultavares"
Abrigar
Deixei na rota desta vida
Minha estrada e meu destino
Pra buscar os teus caminhos...
Onde andas o teu coração
Que não me deixas adentrá-lo?
Eu me vi querer-te em minha vida
Onde o amor nos encontrasse
Sendo um só você e eu...
Eu sei de onde eu vim,
Mas para onde eu irei
Sem você, já não sei...
Sei que estou a procurar
No teu amor
Onde eu possa me abrigar.
CAMINHO
o caminho é decerto extenso
e a estrada, um tanto estreita
nesta estada, caminho e penso
que a vida me segue à espreita
Um mundo prometido
Eu caminhei por muitas estradas. Todas, eram para um momento melhor. Melhor, na minha forma de sentir e querer.
A vida não é assim. Sonhar é pessoal. A forma futura é uma percepção individual.
As variantes nos obriga a rever, reavaliar e repensar.
Nosso estado físico, mental e espiritual, nos levam a outros caminhos. Mesmo assim, são os caminhos que construímos
A resiliência é a melhor opção. Mas, dependendo de nossa gana em viver, temos dificuldades em aceitar menos.
É dor!
E, assim sendo, é aprendizado.
Tem algo mais doloroso que aprender?
Aceitar o que não sabemos e, apreender uma nova forma em ser?
Ivan Madeira
Longe de casa. 26/03/2019
Meti os pés na estrada
Pra bem longe de casa,
Longe dos confortos da vida,
E do teu colo matriarcal.
E ainda estou indo
Andando sobre o pensamento,
Com a mala cheia de saudade, e
Nos olhos, o teu retrato de sofrimento.
Bendita és tu, que de te venho
A Sorte, hó ventre que me carnificou,
A te caiu a bênção que ele prometeu
Estes meu pés cansados
Passaram em terras destantes
Onde ouvirei, bendita seja Ana Maria.
Pra vcs amadas mães, com amor.
Maria Pita & Ana costa
Autor: Ezequiel Barros
Estilo: Indo, vindo e vivendo.
Estrada de Ferro
De Edson Cerqueira Felix
30.03.2019
Uma despedida
Eu revejo as coisas
E quero me certificar
De que fiz tudo certo
Parece uma fraqueza
Mas tem um espírito
Dentro de mim
Que diz baixinho
E o desespero
De estar só
Muitas vezes é forte
Como um trêm
Desesperado
Com medo
Nos trilhos da solidão
ainda sem nome
Vai, segue na vida,
na estrada deixe seu rastro
da cor do fogo,
como a cor dos seus cabelos.
Se coloque no horizonte.
Quem ficar vera sumir aos poucos.
Aos acompanhantes novos horizontes.
Vai, e começa de novo.
Diminua a árdua tarefa daquele que tentar,
segue com o coração limpo, pulsante e quente.
Andar sem olhar para traz,
os primeiros passos doem,
descubra novas letras,
novas melodias
Na dura tarefa de culpar,
faça ao que se foi
e permita quem quer chegar.
No decorrer de uma nova história
com seu próprio bem e mal,
viver é assim.