Estrada
A dona do Universo
Extasiada com os raios
Que tingem de dourado
A minha estrada.
Brilhos são tantos que ofuscam
Às vezes a minha visão deslumbrada.
Radiante e forte como a rocha
Que não se parte com as arremetidas
Das ondas. Boto a minha alma abastecida
Nas composições que teço à luz da Lua.
Tenho por guia um sonar oriundo do
Amor repleto de arrebóis
Que regurgitam na minha mente
Crente e construída de verdades
Doces e belas como as primaveras
Que percorri com pés de Anjos
E passos de Arcanjos
Numa revoada ousada
Pra um simples mortal que eu seria
Caso eu não me desenhasse nos meus versos
O inverso do que posso ser.
Agiganto-me e posso tudo quando penso
E sonho e me atrevo a ser muito mais.
Penso ter bebido o Sol.
Acho até que a sou eu, a dona do Universo.
A Minha Espera
Caminho solitária porque minha estrada tem
Bordas de sonhos
Que penetram nelas apenas quem escuta
A minha voz que não solto
Em palavras.
Elas se espalham com o vento
Na leveza das plumas alvas
Da minha alma
E se alguém ouvi-las
É porque entendeu que a minha escada
Espiralada
Tem degraus construídos de emoções
Todas nascidas de uma vontade
Suprema de estar só
Pra esperar o que ainda não decifrei
Não reconheci de meu
E espero fazê-lo
Num único olhar
Que irá tragar o meu eu e
Entranhada nas entranhas desse amor
Não causar estranhezas para o Meu Amado
COLÍRIO
madrugada é uma estrada tão distante pro passado,
sono é estágio pra morte,
eu tenho sorte,
eu tenho o olhar
num outro trópico, num outro signo ...
meu verso é um mendigo,
indigno de jornais ou revistas...
eu quero entender sargitario
e entender por que qualquer otário
pensa que é o “bicho”
cancer e capricórnio não são mais que carrapichos
não sei dizer te amo, todos sabem disso
queria entender Cristo, todos sabem...
queria durar tanto quanto Matusalém,
queria pertencer a tribo de Araquém ,
a madrugada ´´e uma estrada tão solitária
meus lábios suplicam ósculos
meus olhos suplicam óculos
tua figura é um colírio pros meus olhos
como deixar de ser poeta???
ALMA SELVAGEM.
Oh! Minha liberdade!
Dessa estrada longa e comprida vida!
Porque me prendeste?
Porque não me deste a liberdade dos pássaros, para que eu pudesse imprimir meus cantos livres e soltos. Voar, suavemente, ao sabor dos sopros dos ventos, sob os raios do sol, sob os pingos das chuvas e as brisas das brancas nuvens do céu.
Porque não me deste a liberdade de um potro selvagem, alimentando-me da verde relva, singrando, livremente, os pântanos, prados e planí¬cies, em galopes flutuantes e sem medos dos desertos da vida.
Enfim, a liberdade e a força dos animais, na busca de alimentar e realizar a vida de sonhos de alegrias, de vontades e de amores, sem o compromisso de se sentir presos pelo destino.
Oh! Liberdade!
Hoje, alquebrado pelo tempo, desgastado pelo vento, já não me resta mais tempo.
Tu vida o levaste!
Hoje, de um passado distante, só resta o lamento da liberdade que não me deste e do tempo que se foi e que, só agora percebi, passou.
Oh! Doce e querida vida!
Porque não me deste a liberdade dos livres animais, para voar como os pássaros e galopar como um o potro xucro pelas pradarias orvalhadas ou pelas areias desérticas, com a minha alma selvagem.
Mas se tudo já estava previsto e escrito que se cumpra o meu destino. É a vida!
Sei que se eu tiver que passar pela estrada de negrume, hei de encontrar uma lamparina... Ou uma vela... Quem sabe um candeeiro... Talvez um lampião... Tá! Que seja uma lanterninha... Pelo menos um vagalume 12volts.
Na verdade se eu andar nas trevas o Senhor será a minha Luz!
Estamos todos no mesmo nível, ainda que por estradas humanas diversas... Mesmo que uns estejam no lugar mais profundo do Oceano e outros na montanha mais alta, inexiste quem, direta ou indiretamente, não se apoie no chão da Terra.
Ouço passos no jardim.
Uma voz soa ao longo da estrada.
Ela clama lúgubre por mim,
Dizendo lamúrias sem entender nada.
Um sonho quase que real,
Invade a minha mente.
Procura respostas a minha busca eternal,
Do cavaleiro da noite a aparecer finalmente.
Acompanhe-me nessa estranha caminhada,
O desejo de conhecer-te a cada dia aumenta.
Procure escutar o som da pérfida cavalgada.
É ela, a morte que em embalo acalenta.
É triste o caminhar da humanidade.
É o cruel destino comprimindo os humanos,
De uma turba cega, covarde e sem moralidade,
Aguardando calmamente o fim dos anos.
Deite então meu corpo cansado
Nesse túmulo onde tu sabes encontrar.
E quando esse pesadelo terminar,
O cavaleiro da noite irá despertar!
FELICIDADE
Felicidade é percorrer as estradas da vida e a cada parada aprender sempre mais
É saber que estamos num aprendizado constante e a cada acontecimento novo tirar lições que nos fortalecerão
Se cair, nos levantamos porque confiamos na Luz divina que nos guia!
Que seus dias sejam seja de felicidade. Fixe-se nas pequenas coisa e veja como a vida é bela! Aproveite os pequenos momentos, mesmo que lhe pareçam insignificantes!
edite / Março de 2016
Na cabeça teu nome, na mala violão.
Sigo estradas, coração na mão.
Peito aberto, flor...
cheiro de mato, canção de amor.
Se tivéssemos amor e educação para vislumbrar no próximo a nossa imagem; decerto que, na estrada da vida, não haveria nem sequer o reflexo de um ser de coração e mente vazios. "
Não deixe a família nunca de lado; porque, na estrada da vida, em algum momento, você poderá ter de frente ventos desfavoráveis que poderão jogá-lo(a) para trás e mais longe ainda do seio e do amor familiar. "
Descobri que felicidade não é o ouro no fim do arco-iris, mas sim, a estrada para o ouro, felicidade é a estrada, a prova disso é, tem gente que achou o ouro e não é feliz, pois foi por caminhos intermediários em vez do caminho primeiro e original, se saímos do caminho, saímos da felicidade.
Minha Seta
Tenho em mente uma meta
Pra onde lancei a minha seta
Sinuosa estrada turva
Já pensei ser linha reta
É um sonho assim, menina
Um futuro aqui e agora
O meu sonho, minha sina
Seu andar não me ignora
Muito longe de utopia
Creio no que você desperta
Quando na frente nada havia
Se agora é torto a gente acerta
No meu sonho, nossos braços
No meu silêncio, meus anseios
Nesse andar de pés descalços
Sinto onde estão os veios
"As lágrimas são a prova que tivemos momentos especiais.
O passado é uma estrada que não passaremos nunca mais.
O futuro é uma âncora que nos prende ao caminho que irá moldar o trajeto das lembranças que escolhermos viver.
Aceitar as lembranças é ser agradecido a Deus pelo que planejou a nós, com amor.
Aceitar o futuro é confiar que Deus não nos abandonará. Que Ele faz tudo com benevolência e até mesmo nos momentos difíceis e de dor está sempre com sua mão estendida e nos conduz em seus braços como filhos queridos". Luiza Gosuen
Desvie suas rotas, se as estradas do seu caminhar estiverem congestionadas por conta dos insucessos do ontem e que naturalmente te ocultam o fim do túnel de suas expectativas quanto ao futuro , pois o nosso caminhar nas estradas e caminhos de Deus se fazem construído sobre os luminares da fé que nos fazem voar se não pudermos andar ..........
Não faça do fracasso sua estrada. Trate-o como vale que é - simplesmente, um espaço entre uma montanha e outra.
Cada pessoa escolhe um caminho, uma estrada e com quem percorrer.
Nunca sabemos ao certo se o percurso que escolhemos está certo.
E também não sabemos se a pessoa escolhida é a certa.
A vida é como uma loteria....
Jogamos, apostamos sempre pra ganhar
Na vida é assim tb.
Escolhi vc pra ser minha companheira nesse percurso.
Tenho uma felicidade imensa em ter vc ao meu lado.
Seguimos pelo estradão
Deste formoso rincão
Deixando antes da porteira
Esta frondosa figueira
Dela empresto vigor e energia
Para uma viagem tranquila e sadia
A Deus peço toda proteção
Nesta longa direção!!!
Bom dia para todos nós!!!
mel
O amor e o tempo
A noite começou na estrada,
Carros, luzes, músicas, ansiedade.
Mãos se tocando, olhares se cruzando,
A vida parecia estar no piloto automático.
O tempo do relógio não significava nada,
O tempo válido era aquele, era o que importava,
Era o que estava sendo vivido, que foi sonhado.
E o tempo passou,
E com ele, carros, luzes, estradas, músicas...
O lugar já não era o mesmo,
O perfume, as luzes, o aconchego, a sombra,
Tudo mudou, menos a vontade de amar,
Que só fez aumentar,
Parecia querer explodir o coração e a alma.
A noite estava começando novamente,
E com ela dois corpos, duas almas, dois corações,
Era o que existia para aquela noite.
Desajeitados, sem saber por onde começar,
Sem saber o quanto amar, como se pudesse medir.
Encontraram-se, descobriram-se, amaram-se...
Amor sem medidas, sem medos, sem tempo contado,
Corpos suados, cheiros, sabores, peles, olhos, bocas,
Tudo se misturou numa receita inédita e perfeita,
Felicidade, paixão, desejos e vontades,
Foram servidos com a naturalidade que o amor permite.
Entre ofegância e exaustão, êxtases e desmaios,
A noite avançou, o amor se fortaleceu,
E o tempo novamente passou, o sol chegou,
Passou depressa, como se tivesse acabado de começar,
Deixando corpos quebrados, esgotados, quase inválidos,
Mas os corações fortes, felizes e cheios de vida.
O sonho se concretizou e não serviu para acalmar,
Ao contrário, como é típico do amor,
Alimentou outros sonhos, desejos e esperanças.
Assim o amor resiste ao tempo,
Fortalece e renasce a cada dia
No coração de quem tem coragem de amar.