Estrada

Cerca de 5149 frases e pensamentos: Estrada


A caminhada pela longa estrada da vida
pode ser muito proveitosa...
Depende apenas de saber caminhar por ela,
sabendo superar obstáculos, e não se entregando
a eventuais revezes...

A LONGA ESTRADA DA VIDA
Marcial Salaverry

A vida é como uma estrada,
a ser bem caminhada...
E nesse caminhar,
de um tudo vamos encontrar...
Começamos em passos trôpegos,
sempre por uma mão sôfregos...
Uma mão que nos ampare,
e que em pé nos mantenha...
Depois nos firmamos,
e pela estrada da vida caminhamos
com passos rápidos e fortes...
Os anos vão passando,
problemas vão chegando...
São como buracos na estrada,
dificultando a caminhada...
Os passos mais lentos vão ficando,
e já estamos quase parando...
E no fim da estrada,
quase parando a caminhada,
procuramos uma mão que nos ampare,
como quando começamos...
De repente, cai uma barreira,
e a estrada fica interrompida,
quando chegamos ao fim da vida...

É bom sair ao final de semana,
pega a estrada,
ir a praia,
ver que a vida tem outros sentidos
outros sentimentos.

Sair,
esquecer,
viver,
seguir em frente,
viver é simplesmente viver.

⁠Por mais que a estrada seja longa e sofrida, nunca desista de seguir adiante, porque o segredo é ser forte pra suportar todas as barreiras que contém a frente.
Cabe há você ser forte e continuar seguindo, ou caso contrário permanecerá na mesmisse mendigando flor onde só tem espinhos.

Flores ...

Na estrada da saudade
te deixei flores.

⁠A vida é uma viagem
Não importa qual seja a caminhada
Mas sim o que tu fez pela estrada
Quantas memórias teve pelo caminho?
Quantos amigos ou inimigos?

Enfim, no final essas coisas vão ser apenas histórias
Mas a sua história é você quem escreve
E se você tem história, me diz qual é a sua?

⁠Na estrada da vida é inevitável abraçar as rosas sem abraçar os espinhos.

⁠Temos três estradas nesta vida: 1° estrada do sonho. 2° Estrada da Incerteza e 3° a estradado "EU" consigo.

Só uma delas te motiva em acordar de cabeça erguida e lutar.

As estradas que levam ao céu e ao inferno seguem em direções opostas.

Ela me faz correr na estrada
Pedal para o chão, cara
Correndo pra ver meu amor
Melhor acreditar que ela tem algo bom pra mim
Ela é minha princesinha
Pergunte a todos que nos conhecem
Eles sabem que é minha
Garota fodástica
Todo mundo sabe que é minha
Garota fodástica
Todo mundo sabe que é minha⁠

Levante Sempre
Levante sempre, não desista jamais
Na estrada da vida, não olhe pra trás
Cada queda é um passo pra frente
Com força e fé, vença a corrente
A facilidade pode iludir
Mas é na luta que vamos conseguir
Sem compromisso, não há partida
E sem persistência, a jornada é perdida
Levante sempre, não desista jamais
Na estrada da vida, não olhe pra trás
Cada queda é um passo pra frente
Com força e fé, vença a corrente
Sete quedas, oito levantadas
A jornada é árdua, mas não seja abalada
No caminho da glória, há obstáculos a enfrentar
Mas com resiliência, não há o que temer
Não é fácil, ninguém disse que seria
Mas é na superação que encontramos alegria
Então siga em frente, com determinação
Pois é na perseverança que está a solução
Levante sempre, não desista jamais
Na estrada da vida, não olhe pra trás
Cada queda é um passo pra frente
Com força e fé, vença a corrente
Então continue, mesmo quando a jornada parecer dura
Pois é na persistência que encontramos a cura
Levante-se, siga em frente, com toda a sua luz
Pois a vitória é sua, quando nunca desistir for sua cruz.

⁠⁠MUITO ALÉM DE UM JARDIM.

Todos os dias um jardineiro passava por uma estrada cheia de flores, parecendo um jardim. No entanto o jardineiro não se importava muito com aquelas flores à beira da estrada.

Muitas delas murcharam e morreram.

Mas quando ele chegava ao trabalho pelo qual era pago para fazer, ele as tratava com muito amor e carinho.

Acontece que certo dia o dono do jardim foi buscá-lo em sua casa, no caminho ele olhou para aquelas flores ressecadas e murchas.

Curioso perguntou ao jardineiro. Porque você deixaste morrer as flores que fazem parte do seu caminho?. O jardineiro ficou assustado sem saber o que responder ao patrão.

Com a voz trêmula disse patrão elas não fazem parte do meu trabalho, não tenho obrigação cuidar delas

O patrão respondeu: "Como você pode dizer isso? Essas flores não fazem parte do seu trabalho, mas fazem parte do seu caminho.

Todos os dias você passa por essa estrada então por que não cuidou delas?", Disse o patrão ao jardineiro. "

Você está demitido, você só faz aquilo que te pagam para fazer, é quem só faz aquilo está sendo pago para fazer, não está preparado para cuidar das coisas que que está ao seu redor, principalmente das minhas flores.

"Você cuida do meu jardim, sabe que as flores merecem muito cuidado, é você deixou essas flores morrerem só porque não encontrou alguém que te pagar para cuidar delas." O jardineiro ficou calado baixou a cabeça, não teve palavras para responder o questionamento do patrão.

Moral da história.

Será que estamos preparado para cuidar das flores que surgem todos os dias em nosso caminho?

Será que estamos cuidando delas sem esperar ganhar nada em troca? Cuidar do nosso trabalho é muito importante, mas também é muito importante cuidar do caminho que nos leva até ele.

Muitas vezes fazemos como jardineiro, não se importamos com quem não se importa conosco, é acabamos deixando morrer as flores que todos os dias cruzamos em nosso caminho.

Devemos seguir o exemplo do patrão. Visitar sempre a morada dos outros, é observar o caminho que ele faz todos os dias para chegar aos seus objetivos.

Muitas flores murcharam pelas estradas que passei por que não reguei como deveria reguar.

É importante fazer a diferença por onde passamos ate por que nunca saberemos quando o patrão virá até a nossa morada, e se um dia ele vier não corremos risco de ser pego de surpresa.

Regue as flores que estão a beira do seu caminho, não importa de quem seja o jardim.

Eraldo silva.

A ESTRADA.

⁠A vida é como uma estrada com duas vias, uma em que nós seguimos em frente e outra em que o tempo avança em nossa direção. Chegará um momento em que teremos que parar e apenas o tempo continuará a avançar.

⁠"Há duas estradas em direção ao sucesso na vida: uma sedutora, que se perde na fantasia rebelde e efêmera das festas e curtições, alimentando os desejos momentâneos; a outra, mais árdua e por vezes negligenciada, é trilhada com seriedade, foco, determinação e princípios sólidos. A escolha entre elas determina não apenas o destino, mas também a essência de quem somos."

⁠Tem horas, que dá vontade de sentar à beira do caminho, mas lembramos que a vida é uma estrada que evolui a cada passo que damos e que é preciso terminar uma jornada para começarmos outra.

⁠Agora, há uma curva na estrada. Eu não sei o que há depois dessa curva, mas quero acreditar que haverá algo melhor.

L.M. Montgomery
Anne de Green Gables (1908).

⁠A luz dos teus olhos já iluminaram minha estrada, hoje sem ela minha estrada é escura e infinita.

Dois amigos estavam juntos quando, na estrada, encontraram um urso. Um dos homens, apavorados, sem pensar no companheiro, subiu depressa a uma árvore, escondendo-se ali. O outro, vendo que não timha saída possível, sozinho contra o urso, percebeu que só lhe restava atirar-se ao chão e fingir que estava morto, pois ouvira dizer que o urso jamais toca num cadáver.

E ali ficou, enquanto o urso se aproximava e cheirava-lhe a cabeça, resfolegando. Ouviu bem seu nariz, seus ouvidos, seu coração, e como o homem se conservasse morto e afastou-se dali.

Quando o urso já estava bem longe, o companheiro desceu da árvore e perguntou o que o animal cochichara para o amigo.

- perguntou -, disse - porque observei que ele chegou com a boca bem perto do teu ouvido.


*** >>> Ora - respondeu o outro -, não me disse segredo algum. Apenas recomendou-me que fosse cauteloso quando estivesse em companhia daqueles que, diante de uma dificuldade, abandonam os amigos em apuros.

Na estrada só se anda para frente até que encontramos a bifurcação.

Viagem de um vencido

Noite. Cruzes na estrada. Aves com frio...
E, enquanto eu tropeçava sobre os paus,
A efígie apocalíptica do Caos
Dançava no meu cérebro sombrio!

O Céu estava horrivelmente preto
E as árvores magríssimas lembravam
Pontos de admiração que se admiravam
De ver passar ali meu esqueleto!

Sozinho, uivando hoffmânnicos dizeres,
Aprazia-me assim, na escuridão,
Mergulhar minha exótica visão
Na intimidade noumenal dos seres.

Eu procurava, com uma vela acesa,
O feto original, de onde decorrem
Todas essas moléculas que morrem
Nas transubstanciações da Natureza.

Mas o que meus sentidos apreendiam
Dentro da treva lúgubre, era só
O ocaso sistemático de pó,
Em que as formas humanas se sumiam!

Reboava, num ruidoso burburinho
Bruto, análogo ao peã de márcios brados,
A rebeldia dos meus pés danados
Nas pedras resignadas do caminho.

Sentia estar pisando com a planta ávida
Um povo de radículas em embriões
Prestes a rebentar, como vulcões,
Do ventre equatorial da terra grávida!

Dentro de mim, como num chão profundo,
Choravam, com soluços quase humanos,
Convulsionando Céus, almas e oceanos
As formas microscópicas do mundo!

Era a larva agarrada a absconsas landes,
Era o abjeto vibrião rudimentar
Na impotência angustiosa de falar,
No desespero de não serem grandes!

Vinha-me à boca, assim, na ânsia dos párias,
Como o protesto de uma raça invicta,
O brado emocionante de vindicta
Das sensibilidades solitárias!

A longanimidade e o vilipêndio,
A abstinência e a luxúria, o bem e o mal
Ardiam no meu Orco cerebral,
Numa crepitação própria de incêndio!

Em contraposição à paz funérea,
Doía profundamente no meu crânio
Esse funcionamento simultâneo
De todos os conflitos da matéria!

Eu, perdido no Cosmos, me tornara
A assembléia belígera malsã,
Onde Ormuzd guerreava com Arimã,
Na discórdia perpétua do sansara!

Já me fazia medo aquela viagem
A carregar pelas ladeiras tétricas,
Na óssea armação das vértebras simétricas
A angústia da biológica engrenagem!

No Céu, de onde se vê o Homem de rastros,
Brilhava, vingadora, a esclarecer
As manchas subjetivas do meu ser
A espionagem fatídica dos astros!

Sentinelas de espíritos e estradas,
Noite alta, com a sidérica lanterna,
Eles entravam todos na caverna
Das consciências humanas mais fechadas!

Ao castigo daquela rutilância,
Maior que o olhar que perseguiu Caim,
Cumpria-se afinal dentro de mim
O próprio sofrimento da Substância!

Como quem traz ao dorso muitas cartas
Eu sofria, ao colher simples gardênia,
A multiplicidade heterogênea
De sensações diversamente amargas.

Mas das árvores, frias como lousas,
Fluía, horrenda e monótona, uma voz
Tão grande, tão profunda, tão feroz
Que parecia vir da alma das cousas:

"Se todos os fenômenos complexos,
Desde a consciência à antítese dos sexos
Vêm de um dínamo fluídico de gás,
Se hoje, obscuro, amanhã píncaros galgas,
A humildade botânica das algas
De que grandeza não será capaz?!

Quem sabe, enquanto Deus, Jeová ou Siva
Oculta à tua força cognitiva
Fenomenalidades que hão de vir,
Se a contração que hoje produz o choro
Não há de ser no século vindouro
Um simples movimento para rir?!

Que espécies outras, do Equador aos pólos,
Na prisão milenária dos subsolos,
Rasgando avidamente o húmus malsão,
Não trabalham, com a febre mais bravia,
Para erguer, na ânsia cósmica, a Energia
À última etapa da objetivação?!

É inútil, pois, que, a espiar enigmas, entres
Na química genésica dos ventres,
Porque em todas as cousas, afinal,
Crânio, ovário, montanha, árvore, iceberg,
Tragicamente, diante do Homem, se ergue
a esfinge do Mistério Universal!

A própria força em que teu Ser se expande,
Para esconder-se nessa esfinge grande,
Deu-te (oh! Mistério que se não traduz!)
Neste astro ruim de tênebras e abrolhos
A efeméride orgânica dos olhos
E o simulacro atordoador da Lua!

Por isto, oh! filho dos terráqueos limos,
Nós, arvoredos desterrados, rimos
Das vãs diatribes com que aturdes o ar...
Rimos, isto é, choramos, porque, em suma,
Rir da desgraça que de ti ressuma
É quase a mesma coisa que chorar!"

Às vibrações daquele horrível carme
Meu dispêndio nervoso era tamanho
Que eu sentia no corpo um vácuo estranho
Como uma boca sôfrega a esvaziar-me!

Na avançada epiléptica dos medos
Cria ouvir, a escalar Céus e apogeus,
A voz cavernosíssima de Deus
Reproduzida pelos arvoredos!

Agora, astro decrépito, em destroços,
Eu, desgraçadamente magro, a erguer-me,
Tinha necessidade de esconder-me
Longe da espécie humana, com os meus ossos!

Restava apenas na minha alma bruta
Onde frutificara outrora o Amor
Uma volicional fome interior
De renúncia budística absoluta!

Porque, naquela noite de ânsia e inferno,
Eu fora, alheio ao mundanário ruído,
A maior expressão do homem vencido
Diante da sombra do Mistério Eterno!

Augusto dos Anjos
ANJOS, A. Eu e Outras Poesias. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1998.

"Eu e você! sofro a saudade inesperada... Ao longo da estrada, ao longo da caminhada, ao longo da jornada... Um raio de luz, Uma esperança... Você!"