Estrada
o amor não é rodovia
mas a estrada que nos põe a viajar
o amor não é passarela
mas a avenida que nos faz atravessar
não é pista de pouso
mas a pista que precisamos para nos guiar
conexões
diagonais
e bifurcações
o caminho e o atalho
que faz a gente sempre se encontrar
e ainda que ajam curvas
e o destino até ele me faça capotar
escolherei você
para sempre me acidentar
Agruras
As luzes se apagam
O nevoeiro ofusca a estrada
O vento varre a sepultura
Deixando para trás poeira de solidão
O mundo se deteriora
A força do caráter desaparece
Os homens bons saem de cena
Deixando exemplo de honradez
Mas o povo sofre as agruras
Pede socorro, pede o retorno
Vida que segue, seu destino imundo
De povos sem coração
Um mundo imundo de esgoto
Ataúde do desprezo, da maldade
Se apresenta com ondas de futuro
A assustar um povo sedento
De Justiça.
Você sabe aonde pode chegar.
A estrada que caminhas não é uma prisão, é estado passageiro. Porque toda estrada é, sim, passagem.
Compreenda que por pior ou melhor que seja o momento, é passageiro… e só você decide onde estar.
Às vezes eu me perco dentro de mim mesma,
E para me encontrar
É preciso uma estrada
Um caminho
Que nem eu mesma sei achar
É preciso a descoberta do eu
E ser quem eu nem conheço mais.
Na estrada da vida, nos deparamos com várias curvas e obstáculos, mas focando no presente, sem nos preocuparmos com o futuro, alcançamos nosso destino final com êxito.
Me concentro na estrada, nada me para ou me abala
Criando sempre canais como a agua
Me levantei pra mudar o rumo
E vou usar toda energia acumulada
Fui programado pra isso, e vou honrar essa parada
"A estrada é nossa e devemos caminhar sozinhos, porém alguns dos trajetos podemos caminhar juntos e sorrir juntos... SORRIA..."
"A disciplina é a estrada que nos conduz aos nossos objetivos mais elevados. Ela é a força que nos mantém firmes diante dos desafios e nos guia através das dificuldades. Aqueles que cultivam a disciplina colhem os frutos do sucesso e da realização, pois é através dela que transformamos sonhos em realidade."
"Nas estradas da vida,percorro sem direção
Procuro curvas,procuro retas,mas me perco na emoção!
Tento encontrar"O CAMINHO",mas tão distante e longínquo,vem A FRUSTRAÇÃO...
Como dizer o que sinto?!
Como te fazer sentir!
Como mostrar?
Como exaurir?
Te pergunto,meu bem amado da estrada,qual seu destino,qual o seu final?
Se me entrego ,ou se recuo?
Se te amo,ou deixo livre
Se te sinalizo,ou deixo avançar o sinal?"
Se me dispenso,sendo Tua CRISTAL?
Estrada
Sejamos sérios, - meus senhores.
Para que a caminhada aufira algum préstimo,
Ainda que o êxito derradeiro seja a fatalidade da morte.
Faz-se necessário a nossa imprudente e farisaica desunião.
Sou o residente de um incipiente trâmite.
princípio das veleidades paternas.
criação de um desejo ábsono ao meu.
Não! – Não sou o único!
O mundo tramita inartificioso e irrealizável no itinerário. Altercando insaciavelmente na batalha.
Que tem por fim único: - A busca de novas paisagens.
O caminho é árduo e somos muitos.
O tropel prossegue inefável na fantasmagoria que insiste parecer real.
Que fazemos, nós? Alimentamo-nos de ilusões!
Perdidos no onírico de vários caminhos e de uma única saída.
Ah, a morte! A morte! Há novos caminheiros e ela permanece.
Nos caminhos que passam diante dos nossos olhos!
Nos sentidos que vagam ínterim as nossas almas.
Antigos amores, glórias juvenis, avaras riquezas,
Exímia é a riqueza.
Absolutamente em tudo, recordar-se-me-á a estrada.
Demônios e anjos! – Todo tipo de raça e imaginações.
Enfim, mortos e sepultos nos corações humanos!
Quando muitas estradas convergem, não precisais hesitar quanto àquela a tomar. Para o coração que busca a Deus, todas as estradas a Deus conduzem.
Na sexta-feira, sigo a estrada da vida, Em baixo do sol que me aquece sinto sua guarida. Com força e ânimo, enfrento a jornada, Em cada passo, encontro meu alvorada.
É o dia da semana que me inspira a bailar, Onde desafios se tornam oportunidade de brilhar. Na sexta-feira, sou o autor do meu destino, declamando sonhos com determinação e tino.
Deixo para meu cansaço da semana corrida, Abraço a sexta-feira, aliada querida. Com entusiasmo e coragem, persigo meus anseios, Na sexta-feira, encontro força nos meus devaneios.
Então, que a sexta-feira seja meu guia e farol, motivando-me a seguir em busca do meu ideal. Com fé e paixão, sigo o cheiro da alegria, Na sexta-feira sorrio da noite ao raiar do dia.
As escolhas da vida são como bifurcações de uma estrada de sentido único, sem retorno. Você precisa escolher seu caminho ao qual lhe conduzirá ao que te espera dessa escolha, que resultará no seu destino.
Edileine Priscila Hypoliti
(Página: Edí escritora)
O meu labor é sofrer, caminhando vou por aí.
Na triste estrada tortuosa nela ando com pavor.
De tanto em tanto penso às vezes em desistir.
Pois, enxugo meu pranto lembrando do amor.
Do sofrimento mais sofrido é disso que vivo.
Buscando em vão beijos o amor desfalecido.
Quem sabe o temor tomou conta do eu cativo.
Que se movimenta com um coração dolorido.
Pensando e andando pela sinuosidade da vida.
Vou perdendo as contas dessa vida sofrida.
Que há tempos vem sendo o meu eterno labor.
Viveria uma linda história de contos de fadas.
Porém, não a minha, pois ela é desconcertada.
Seguindo ando lastimando o meu pobre labor.
NA CURVA DAQUELA ESTRADA
Nasci, me criei no sítio
No meu pedaço de terra
Juntinho ao pé da serra,
Meu ranchinho construí;
Sempre ao amanhecer
Quando o sol aparecia
Da minha janela ouvia
O cantar da juriti.
Na estradinha de terra
De poeira, buraco e torrão
Subia lá no espigão
Só pra ver o sol se pôr;
Quando a noite chegava
Dormir não tinha vontade
Me batia uma saudade
Do meu primeiro amor.
Foi lá na curva daquela estrada
Que eu vi passar a minha amada
Na areia deixou seu rastinho pela estrada a fora
Nem me disse adeus e foi embora...
Atrás do meu ranchinho
A onde passa o rio
Na chuva, calor e no frio
Eu pescava lambari;
Na roça tinha quase tudo
Pomar, horta e o cafezal
O bote, chiqueiro e curral.
Na purunga tinha jataí
A minha velha carroça
A charrete e meu arado
Hoje ali enferrujado
No paiol de sapé e madeira;
Com toco e arame farpado
O meu ranchinho cerquei
E o nome dela eu gravei
Lá no mourão da porteira.
Eu estava perdida, procurando algum sentido
Então decidi pegar a estrada e fugir
De tudo e todos
Sem pensar no que fazer
Sem pensar em voltar
Pois eu precisava me encontrar
Mas nada fazia sentido
Sem saber o que fazer, apenas agindo
Promessas quebradas
Mentiras e mais mentiras
Como acreditar de novo?
Muitos encontros, com desencontros
Eu me perguntava, até quando encontros vazios?
Tenho tudo o que eu quero, mas me sinto sozinha
Não quero ser o seu troféu
Não quero ser a sua vitrine
Que você mostra para os seus amigos
Não quero ser apenas um livro bonito, mas nunca lido