Estrada
Estrada solitária
A estrada solitária, muda e sombria.
Musgos gélidos rangem sob meus pés.
Sigo... em frente prossigo.
Não me foi outra coisa ensinado...
Devo ir... prosseguir.
Avisto o rio que acompanha a estrada deserta.
Meu único companheiro de jornada.
Não há um pássaro sequer nas árvores desfolhadas...
Não há borboletas esvoaçantes, nem flores perfumadas.
Uma curva logo em frente se aproxima...
Meu coração bate acelerado.
O amor por mim será encontrado?
Mudada será minha sina?
Quando você resolve parar de aprender, você escolhe estacionar e não progredir na estrada chamada vida.
A estrada é longa, mas eu não vou parar.
O caminho é longo. Mas eu seguirei.
Não importa quanto tempo demore,
eu seguirei.
Sempre olhando pra frente e imaginando a minha chegada.
Sonhando com cada detalhe.
A jornada não é fácil.
Mas eu seguirei.
Confiante que tudo dará certo.
E mesmo sem saber o que me espera a cada esquina, eu sigo sem medo.
Em mim, só deixo aflorar a coragem.
E com coragem eu sigo em frente.
Posso até pisar no freio, e seguir devagar.
Mas eu tenho certeza de que um dia eu chego lá.
- Daiana souza
@mente.serenna
Fim.
Se no fim da estrada ela estiver lá
Que ela esteja nua a me esperar
Quero provar do seu melhor beijo
Vou lhe dar o meu melhor abraço
Vou querer provar aquilo que ela me tirou
O tal do amor.
Servir a Deus é morar em uma masmorra acorrentado; é caminhar por uma estrada sem chão; é andar sem enxergar; é uma guerra sem fim.
Servir a Deus é andar com a luz; e caminhas na estrada sem chão sabendo que tem um guia; é a chave da nossa masmorra, é lutar uma guerra sem fim, sabendo que a vitória é certa.
Servir a Deus é sobretudo lágrimas, é ser chamado de louvo em um mundo precisando de remédios, é sofrer a ganho de um dia receber-mos uma coroa reluzente, é beber de uma água que tem o poder que sacia a nossa cede pelo resto da vida; é comer um pão que não deixará a gente morrer de fome nunca mais.
Servir a Deus é nada mais nada menos, do que ser ovelha de um pastor que cuida das nossas feridas; que deixa as ovelhas para resgatar um que de perdeu; servir a Deus é ter um dono que cuida, que faz de tudo para que seu servo não erre o caminho da sua casa.
SONETO AO ANDARILHO
Senhor dos becos e ruas
Das estradas por aí a fora
Sem teto para dormir
Às vezes um pedaço de pão.
Caminhando sem preocupação
De passo em passo sem direção
Alguns caminham sozinho
Outros na companhia de um cão.
Difícil alguém lhe estender a mão
Muitas vezes de bandido é taxado
Um ser perdido e desesperado.
Andarilho sem projeção
Sem carinho e paz no coração
Para ele apenas desilusão.
Caminhoneiro, paixão sem explicação!
A estrada tem uma magia contagiante!
Nela somos reis e plebeus.
Nela não cabe amadores!
É uma alegria ao encontrar aquele amigo que vem contrário,os faróis parecem uma árvore e Natal.
Quando encontramos um na frente do outro as buzinas e sinais viram atrações.
Somos todos iguais!
Loucos e pilhados!
Como é chamado, O palco é o tapetão.
Patrão nenhum sabe o valor que esses encontros tem.
Seja de dia ou a noite
Não importa se faz calor ou frio, aquele papo no pátio sempre vai rolar!
As vezes alí é até um adeus!
E uma cortina se fecha!
Mas quando isso acontece as forças se renova e o sonho daquele que deixou o show passa a ser nosso.
Os encontros ficam mais agradáveis,prq ainda estamos com a saudade.
E essa saudade nós demonstramos com carinho para o outro.
Aí as vezes vc chora!
Não é o choro da saudade e sim o receio do último até logo.
Isso é ser feliz nas divergências
Isso é ser caminheiro e ter o compromisso por obrigação de levar um país nas costas.
A vida é uma viagem em uma longa ou curta estrada com o destino chamado "morte", muitos estão iniciando, alguns na metade outros chegando ao fim de sua viagem. Aproveite todos os momentos, seja amor, exale amor e assim deixará frutos perfeitos.
Miúda
Cada palavra miúda
é uma verdade que está ardendo
dentro do peito!
E nessa estrada posso pedir nada...
só esperar que aconteça,
Um beijo e perfume a beleza...
Que sai do rio em correnteza para o oceano.
Lá os amantes se encontra e se amam.
Lá a tarde termina, o sol se finda
e a lua cresce para gente tocar violino
e sentir a inocência de menino.
Que ama com tamanha imaginação
e aprende dar corda a razão
para não sentir ferido o próprio coração...
O CEGO, E O OUTRO QUE VIA
Havia na estrada do mundo
um Cego, e um Outro
que via
O Cego tinha uma estrela
cujo brilho não sabia
A Noite não lhe era um mal
pois não via o que não devia
O Outro tinha três olhos
e pelo excesso sofria
pois via com o olho da sobra
tudo aquilo que não podia
Numa flor via seus átomos
e nessa profundidade desastrada
Toda beleza se perdia
No perfume sentia cheiros
(cada nota em separado)
pelo nariz lúcido e enfermo
que todo aroma dissolvia
E assim, pela estrada do mundo
Ia o Cego, e o Outro que via
O que via indagava a causa
e o Cego gozava o efeito
Sendo feliz porque não via
Contava-se nas estalagens
Por onde a estrada passava
Que Um era a sombra do Outro
E os Dois, partes de um mesmo ser
Cuja felicidade de ver
Somente estava onde não devia
[publicado em Recital, vol.3, nº1, 2021]
Cada pensamento vazio foi preenchido, na estrada da vida já me senti sozinho;
Agora que conheci você, no meu coração está escrito, as doçuras da vida já não a vivo sozinho;
Meus pensamentos que eram antes só preto e branco, agora já estão coloridos;
E a dúvida que existia se é verdade que encontraremos um grande amor, perdeu força, porque conheci você minha docê gabana;
Agora estou repleto de paixão, transbordo amor contínuo como em uma erupção.
E então, percebemos que na estrada que percorremos, nunca estamos sós. Sempre tem alguém na arquibancada da vida torcendo pela nossa conquista e prontos para nos dar a mão quando precisamos.
A Estrada
Eu caminhava em uma estrada
Aonde muitos se perderam a procura do caminho
Nela não conhecia nada
Meus amigos me alertavam mas sempre estou sozinho
A estrada era vazia e o vento ecoava
Aonde passei ninguém que conheço lá estava
Me lembro que sempre minha mãe me alertava
Mas no fim nada disso mudava
Alguns não gostam de mudanças
Já outros sempre criam esperanças
Sonhadores desde quando éramos crianças
As estações passaram
As pessoas mudaram
Amores vieram e acabaram
Amores não se concretizaram
Ideias não planejadas
Expectativas que foram criadas
Amizades terminadas
Algumas pessoas ficaram caladas
Outras simplesmente distanciadas
A bebida não fazia mais efeito
Eu não dormia e não pensava mais direito
Não é todos que chegaram no paraíso
E tão poucos fizeram o que era preciso
Triste o destino
Na estrada suspensa, entre as curvas das montanhas eu olhava para o espelho d´água do rio a frente e via toda essa imagem me afundando em lágrimas de saudades,
as luzes da cidade ao longe eram vistas, triste o destino de quem vai chegar em outra morada sem alma, sem sentir o próprio coração.
Tudo ou nada...
Caminhando a tempos na longa estrada me deparo com um trevo,
no sentido a esquerda dava direção a um mar revolto com pássaros surfando nos ventos e muitas rochas surradas pelo tempo,
a minha direita seguia em direção a uma floresta de pinheiros, muita neve e uma cabana vazia,
já a minha frente o frenesi da curiosidade, os medos e o sonho de enfrentar o desconhecido, nas certezas de cada passo dado "o nada, o tudo".
Por onde eu estiver ou adentrar, em qualquer estrada que eu percorrer, aqui ou em qualquer outro lugar, tu estará comigo, e de todo o mal me resguardará.
Na beirada encantada,
a lua se fez prata,
o sol seguiu a estrada,
na doce vida pacata.
Taciana Valença