Estrada
Está tudo bem. É como tropeçar em uma pedra na beira da estrada. É mesquinho, uma coisa pequena. O lugar onde você quer ir é mais distante, mais longe. Então está tudo bem. Você vai se levantar. E você começará a andar. Em breve...
Sem rumo
Ando sem rumo.
Milhares pelas estradas.
A vida desses corações é pura solidão.
Ninguém pra estender a mão.
Um pesadelo.
Travo uma luta interna diariamente: sigo em frente?
Na clássica maneira de sonhar com dias melhores… sigo.
Engano-me?
Quem me poderá dizer?
Nem sei se haverá novo amanhecer.
Todos sabem que a vida é uma grande estrada
sábio ditado: ''aqui se faz, aqui se paga''
talvez no meio ou no final do percurso
ninguém se safa pois
DEUS É JUSTO
Na estrada de sua vida eu fui tipo um posto de gasolina
aonde você veio parou, abasteceu, calibrou seus pneus, trocou óleo
e partiu...
Longínquo tempo
Longínquo tempo.
A neve cobria a estrada.
Meus passos ficavam marcados.
Eu andava apressado.
Corria e ria…
Não sentia o frio que cortava meu rosto e mãos descobertos…
Não importava se era o frio da neve ou o calor do deserto.
Tinha você por perto.
Hoje estou só.
Não chove, nem venta.
Não neva também.
As ondas espreguiçam-se languidamente pela areia…
Uma vela lá longe tremuleia…
Ando.
Vagarosamente.
Não deixo marcas na areia.
A água do mar se encarrega de tudo apagar.
Não quero mais marcas.
Comecei a ter medo.
Já não sorrio… não rio mais.
Minha alegria ficou perdida há tanto tempo…
Minha alegria está tão lá atrás.
Há um tempo iniciei a saga de esconder…
E assim, confesso, tenho conseguido sobreviver.
Fim.
Se no fim da estrada ela estiver lá
Que ela esteja nua a me esperar
Quero provar do seu melhor beijo
Vou lhe dar o meu melhor abraço
Vou querer provar aquilo que ela me tirou
O tal do amor.
...
Estupidificar meus trechos podem viralizar minha estrada, mas escolho caminhar ao lado da sapiência e ser avistado por olhares que enxergam além dos estribilhos que viram bordões na boca dos insipientes.
Sou a cólera do vulcão.
Com lágrimas de erudição.
O frenesi da criação.
Com gotas de frustração.
A voz vencida por estereótipos.
O grito abafado por protótipos.
Resiliência contra a parede.
Alguém que vive com sede.
O AMOR
O amor, mesmo quando acaba,
não morre.
O amor corre por estradas desconhecidas
e dá reviravoltas suicidas.
O amor não desaparece
mesmo quando a gente se esquece
que amou um dia.
O amor nos atropela
do outro lado da rodovia.
O amor teima, e surge, e salta
de algum lugar do passado.
O amor passa do nosso lado
e a gente nem vê.
O amor é programado
como um programa de tv.
O amor, coitado,
é uma criança que não sabe de nada.
Se machuca, é sem saber.
Se assusta, é quase sem querer.
É insistente, o amor,
e sempre se esquece
que um dia morreu.
E aparece, faceiro,
nos corredores infinitos do eu!
O nível está um pouco baixo e meus pneus já estão carecas,
para voltar a percorrer a estrada do que de fato não quero ser,
você pode discordar mas sabe que eu estava certo,
me afundando nesse deserto a cada hora.
Ainda consigo respirar, e isso já basta nesse momento.
Já perdemos muito mais do que imaginávamos,
uma volta ao mundo sem sair dessa maca.
Quando se perdeu, fugiu, se escondeu. Pegou a estrada onde tudo já não era mais seu, chorou até soluçar, depois viu que já não sentia mais medo, e simplesmente começou a se amar, seguiu seu caminho, agora mais encantada.
Nas estradas estou a rodar com minha caminhonete a contempla ; a beleza e a formas de vida que a natureza que nos mostrar. Conhecendo e apreendendo, ensinando e vivendo plenamente oque me oferecido pelo pai celestial. Animais , árvores, pessoas, e tudo que foi criado de forma espontânea e harmoniosa para ser adimirado e assim valorizado. Conservar e construir com amor e admiração. Pois a vida e curta, mas os passos da vida são longos e virtuosos . Tudo feito no seu tempo, o porque desta razão . Es tão linda e tão bela ; Natureza e oque foi construído e que está nela. Agradeço pela vida com muita admiração, sabendo que minha passagem por ela será breve e incerta mas com aprendizado e sabedoria agradeço a a Deus por todos estes dia .
Nós construímos esta cidade. Construímos os prédios, as estradas. Então trouxeram as máquinas. Não pelo lucro. Fizeram isso para nos expulsar. Porque as pessoas normais sempre nos odiaram. Só que faziam isso sorrindo.
Alerta, Sorriso?
Sorriso entre colegas,
Amigas na estrada da vida
A caminho ou na volta da labuta
Na década de oitenta.
Eis a questão.
Outra leonina na parada.
... Alas...
Vamos dona Ivete,
Você está sorrindo...
E a perua não sai do lugar!
Logo, antes de se apavorar,
De se amedrontar...
O jeito é?
Agir sorrindo !
Máquina imperfeita
Estrada estreita.
Onde anda a máquina imperfeita.
O homem.
Criatura rarefeita.
Cadeia de um processo.
Onde estamos inseridos.
Cada dia retrocesso.
Por olhar nossos umbigos.
E eu.
Eu coitado.
Não me canso de repetir.
Por mais que o amor venho emergir.
O que Cristo sentiu por mim.
Sou um medonho covarde.
Nega o espirito.
Abraça a carne.
Vanglória do orgulho.
Mundo cheio de bagulho.
Eu até queria.
Ser uma espécie de magia.
Alegria.
Nostalgia.
Mas o fato que a sensatez é cara.
A real é coisa rara.
Cada uma com sua razão.
Mas a direção.
Caminhão.
Multidão.
Contramão.
Giovane Silva Santos
Ando pela estrada
Deserta e nefasta
Cada passo
Uma nova marca
Meus pés nus
Sangram
Ao tocar o chão quente
Num calor ardente
Com um sol impetuoso
E me afundo
E me machuco
Nas rachaduras dessa estrada
Mas nenhuma sombra me aliviaria
Nem um pouco de água acabaria com o gosto de sangue da minha boca
Mas eu daria tudo pra relembrar
Todos os momentos
Os pensamentos
Sentimentos
Que me trouxeram até aqui
A se eu pudesse me lembrar
Dos momentos que me trouxeram pra cá
Das reflexões feitas pelo caminho
Dos paraísos que eu passei andando sozinho, enquanto meus pés nus ainda estavam lisos
Se eu pudesse me lembrar de como era a brisa das praias linda que eu viera a passar
Ou do verde intenso
Ou brilho imenso que meus olhos davam pelas belezas intensas do luar
Como seria bom recordar das pessoas que no começo me ajudaram a caminhar
Dos momentos
sorrisos
desconfortos
Confortos
E abrigo
Mas a visão já não é a mesma
Nessa estrada de incertezas
Só queria lembrar
Do que me fez começar a caminhar
E da razão que me levará a caminhar
Meu pés já estão lassos
Meu corpo já não aguenta tanto o cansasso
E se for verdade?
quando morremos vemos a vida passar mais uma vez diante dos nossos olhos.
Talvez seja isso
A melhor parte da vida é a morte
Em que eu me lembro da sorte
De meus pés não pararem no meio do caminho
Pois apesar do cansaso
Eu posso me lembra de ao menos ter vivido.
A cada vitória agradeça por seguir a estrada certa, nas turbulências se mostre o quanto é capaz de mudar o caminho
Na estrada da vida há veículos e passageiros - ambos da linha tênue do tempo, cujos destinos são as incógnitas da própria existência.#ToninhoCarlos