Estrada
É um tal de muda que muda
Estradas, rodovias, destinos indefinidos
Não sei mais meu lugar
Onde eu devo ficar e pertencer
Minha cabeça tenta escutar meu coração, mas ela é surda
Meu coração tenta conversar com minha cabeça, mas ele é mudo
A discórdia não é uma maldição
Mas uma variável que facilita a complexidade
Meu lugar é perdido no espaço
Achado com o tempo.
(...) toda estrada tem sempre um retorno e, ainda que ele esteja a quilômetros de onde achamos que deveria estar, ele aparecerá.
Estou andando na estrada
Seguindo este destino
Andando devagar na jornada
O sonho do nobre menino
Os tempos de outrora
Conhecendo a terra sagrada
O brilho da aurora
Clareando a Pátria Amada
É tempo de pensar
No futuro de nossa gente
A capacidade de organizar
Com tudo claro e transparente
Termino esta poesia
Com toda clareza
Nesta luz que me alumia
Dentro do amor e da beleza!
A poesia é mágica.....é feita de prece....
Oração em comunhão..
Onde a estrada abre-se à sua frente.....
O vento sopra levemente nas suas costas.....
O sol brilha morno.... e suaviza a sua face....
Onde a chuva cai de mansinho nos campos.....
Eu sei que é mais fácil desistir.....
Mas é no silêncio que a magia tem força ....
Recita-se esta prece....
Até que nos encontremos.....
Que Deus nos guarde nas suas mãos!
Rezemos sem raiva.....sem ódio ou rancor...
Que a nossa prece a Deus hoje seja simples...
Onde nenhuma lágrima seja de dor....
Nenhum coração sinta a solidão......
Que Deus preencha o vazio da nossa alma com o seu amor!
Onde cada noite escura....existe um amanhecer....
Que perdure sempre a poesia, feita em prece e oração.!!
Eu sou do tipo que bota o pé na estrada, sem medo e sem hora, quem tiver passo largo que me acompanhe.
A vida é uma incógnita, nada sei da estrada e dos passos que percorro. O presente logo será passado, nem de vida futura, este, só a Deus pertence e se me perguntares o que trago comigo te direi que nada sei porque a vida é sempre envolta em mistérios.
Profª Lourdes Duarte
"Eu e você,
O céu e a lua,
O calor e o frio,
O carro e as estradas,
As noites e as estrelas,
A chuva e a água,
Você e eu."
Muitos querem vender o caminho do sucesso para os outros, enquanto eles próprios amargam na estrada do fracasso.
Vem amor vamos nesta estrada.
Nada pode nos parar.
Nos temos a madrugada e o luar .
Os campos já estão cobertos com orvalho.
Para nosso amor com o nascer do sol .
As flores soltar o seu mas doce aroma
Aroma de amor feito ao luar.
Em um rancho do Mississípi, eu me perdi. A estrada era longa e o número das placas se embaçavam na neblina do outono. E, mesmo que se continuasse a doer eu percorreria milhas e milhas até naufragar num pedacinho de terra abandonado. Eram vários modelos de couro legitimo nas botas, os cinturões refletiam as luzes dos lampiões e “Bette Davis Eyes” tocava. Um banjo me envolvia numa dança nada rítmica, mas mesmo assim tudo me divertia. Era maravilhoso começar a passar por mudanças, já estava na hora da minha vida dar um salto, e não digo um salto daqui-ali, digo um salto dos grandes. Sentia cheiro de lavanda e ao fundo uma garotinha perseguia alguns vaga-lumes. O coração sempre dá um jeito de recomeçar e encontrar uma razão nada racional para tentar de novo. A vida é como uma ampulheta, as coisas acontecem, num determinado tempo, e tudo que vai…volta. Valia a pena morar naquele lugar, e valia a pena lutar mesmo que eu tivesse que percorrer mais um milhão de milhas até encontrar você.
Uma estrada sem fim é aquela que o ganancioso pensa ter chegado ao seu objetivo sem saber que ainda não começou a pegar os caminhos das pedras
Não se sinta só,
Não tenha medo de trilhar sozinho,
o tua estrada.
Porque Deus está com você,
Deus te conduz, pelo caminho certo.
..
Caminhar sempre para alcançar. A estrada é longa mas com calma e sabedoria haveremos de chegar.
- Samuel Ranner.
LIVRO CORAÇÃO DE BRONZE
Ouro da vida
Na longa estrada da vida
encontramos vários tipos de
pessoas.
Umas que levaremos para a vida
toda.
Mas outras que se pudéssemos
nem ousaríamos conhecê-las.
Mas de todas, prefiro lembrar das
que valem a pena serem
lembradas e guardadas no mais
profundo do coração.
Aquelas que nos cativam,
que nos inspiram,
que nos ajudam a caminhar.
São essas que devem ser
chamadas de OURO DA VIDA.
“Foi numa dessas estradas que a gente se perdeu, não foi?
Esbarramos no acaso e sumimos junto de nossas pegadas nas ruas. Depois de tanto tempo escasso, você ainda pesa sob minhas pálpebras antes de dormir. E não há tempo líquido, tempo de chuva, tempo em ampulhetas desenfreadas, não há como sepultar os teus traços nos becos e vitrines. Foi estranho. Eu não tinha motivo algum para me arrepender do que não fomos, muito menos de querer voltar para uma estante e posar por lá como quem espera pela sorte, mas era triste pensar no fato do chão não sumir diante dos meus pés a cada vez que sentisse o teu perfume. Às vezes me pego pensando em tudo o que já te disse e em quanta prosa banal gastei apenas para evitar o tom debochado dos teus olhos. Quebro a cabeça imaginando se as frases que lhe dediquei já escaparam por outras bocas. Talvez, por ventura, eles conseguiram ter o que nunca tivemos: Um final feliz.
Você nunca foi fã da minha literatura barata e cheia de repetições. Eu nem ligo.
Acho que você nasceu num dia assim: ensolarado e sem nuvens brincando no céu, não que isso me entristecesse, mas é que cantarolei saudade o dia inteiro hoje. Era em dias assim que eu costumava adorar o inverno, era nesse mês que descobria uma romancista por trás da minha aparência. E até gostava. Era o momento da consciência menos pesada por lembrar de ti sem parecer tão sentimental, apenas por ser uma estação tão tua. Sentia as rajadas de vento que se encaixavam nas estalactites da tua alma. Tinha a desculpa de pensar “estou tremendo de frio e não de saudade”, e isso até me confortava.
Eu te ouvi dormindo lá do outro lado da cidade, até ouvia os teus cílios exaustos acompanhando os teus olhos de insônia. É que você carrega os sete pecados capitais nos olhos, e talvez até seja um deles. Deixa eu ser a tua nicotina, menino. Vicia em mim num trago manso. Me despe, desce. Desce mais uma dose e deixa eu apreciar você.
Percebi que você não era só inverno, virou também equinócio de primavera e chuva de verão que nunca acaba. Eu podia ouvir as tuas queixas, o teu silêncio e a agitação dos teus vasos sanguíneos. Eu inventaria um ritmo para cada extensão deles, assim como eu própria te inventei. Eu ainda podia ouvir as sirenes dos teus instintos atraindo os meus.
Quando Renato Russo falou sobre a tempestade dos olhos castanhos, certamente não conhecia o mar de ressaca dos teus. Talvez eu tenha te visto além do espelho embaçado do banheiro, além das veias azuladas do teu pulso, até das fitas de DNA.
É que eu não tenho anticorpos suficientes que tirem você de mim, entende?
Tu és feito de arestas escorregadias, menino, junto de um bocado de lacunas ainda não preenchidas. Os caminhos das linhas das tuas mãos também atraem as minhas, mas esse caminho da perdição que corre despercebido pelo teu abdômen ainda é o meu mapa favorito.”
Deixa eu fazer parte da tua história, menino, deixa eu amar você.
Ele perguntou se eu sentia saudade de casa.
Senti saudade do passado.
Foi estranho.