Estrada
Doce Perfeição,
Vivo no mundo da razão.
Chamas na estrada,
Consomem o meu coração.
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Ofuscado pela verdade,
Tomado pela ilusão,
Ferido pelo medo,
Deixado na Solidão.
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Desejos sub-julgados,
Palavras sub-entendidas,
Falsidades arraigadas,
Sonhos desvanecidos,
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E por mais que eu tente fugir,
Por mais que eu queira esquecer,
Estou preso a uma corrente,
A qual me leva até você.
Caminharemos sem pressa pela estrada vazia de paralelepípedos em direção a nossa casa, relembrando nosso dia, e sorrindo, enquanto dividimos um algodão-doce cor-de-rosa.
Tenho vontade de pegar a mala
E sozinha colocar o pé na estrada
Passando um bom tempo no mar
Em busca de sossego para relaxar.
Quero ficar sob um céu azul
Numa bela praia
Deitada na areia
Sentindo a água
Meus pés tocar
Arrepios causar
No corpo e na mente
Em todo meu ser.
Quero poder dizer
Que vai ser bom viver
Esse momento só meu
Pensando em nada
Renovando a alma
Ficando calma
Bem com a vida
Com o meu eu.
O tempo é curto
Logo regresso
Com saudades
Dos meus amores.
Sinto falta
Daquela rotina
Da agitação
Dos que amo
De coração.
Está tudo certo
Depois de um descanso
Apenas em um sonho
Que passou rápido
E que pode um dia
Com muita alegria
Ser as férias de que preciso.
Preciso de Férias ou de um tempo só para mim?
O amor é uma estrada que em certo ponto se dividirá em dois caminhos distintos, por um sua felicidade esta lhe esperando e pelo outro o ódio lhe aguardando. O caminho que irá seguir não depende somente de vossas escolhas, mais também de vossa integridade com sigo mesmo onde a batalha entre seus pecados e virtudes trará o desfecho da história que todo homem passa para se tornar completo de si mesmo.
Continuar
Viajando por esse mundo
Caminhando por essa estrada
Vi que o mundo nunca será
O que eu esperava
As passagens de imagens
Pelo vidro do carro
Flash de vidas passadas
Lembranças de erros não cometidos
Ou acertos perdidos
Viajando por essa estrada
Apenas continuando vivo
Talvez irei dar a volta por cima
A final esse mundo da voltas
Mas a visão de que o mundo está se movendo
é apenas uma ilusão
O mundo está parado
Já você continua sua caminhada
Apenas continuando vivo
O mundo que eu conhecia
Não vai voltar
Muita coisa mudou nesses Três dias
Nesse mundo onde eu não me encaixo mais
Como minha Mãe dizia
Nunca é tarde de mais
Pergunto-me agora por que
Ainda lembro...
Como memórias de dias que morreram
De faces alegres e cintilantes
Iluminadas pelo sol do verão
De momentos que eu não trocaria pelo mundo
Caminhando para o norte
Vivendo neste inverno eterno
E apenas vivendo
Lembranças de um tempo
Que Naufragou nessa caminhada
Vivendo onde todos os dias são iguais
Mas não me culpo por ser o culpado
Só continuo vivendo neste inverno eterno
De novo e de novo
"Já basta me esqueça"
Que palavras mais doces de se ouvir
Quando se esta sonhando
Um sonho que não se conjugou a realidade
Tentativas perdidas
Como os ponteiros do relógio daquele dia
Lembranças de um sonho
Que persegui por vidas
De novo e de novo
Por que faço isso
Perguntei-me naquele dia
Uma pergunta na qual
Queria me poupar de ver respondida
Mas nem isso bastou
Tentei continuar vivendo
Mas me sinto morto
Eu queria mais como eu queria
Apagar essas imagens esses pensamentos
Mas algo me impede
Algo me acorrenta a esse passado
Continuo vivendo
Sabendo que todo dia pode ser o ultimo
Avistando esse céu triste da varanda
Deixando a vida passar
Meu querer foi roubado desta vida
Meus sonhos foram calados
Restando apenas essas imagens e pensamentos
E o único passa tempo
De continuar vivendo
Em um mundo mudado em três dias
Dedicado à Marina Moura
Perdida na estrada, pensando em como viver sem você, viver sem ti querer, viver querendo te esquecer...
Os Km’s parecem infinitos, assim como a insegurança e o medo de perder você. É como se a estrada que nos separa não tivesse fim. Constantemente eu tenho a sensação que por mais que eu saia correndo ao seu encontro, eu nunca vou te achar. Me perco nas palavras, me perco em pensamentos e planos. É tanto amor, tantos sonhos … tanta espera. Não é facil lidar com diferentes emoções através de uma tela do computador, ou pelo visor do celular. Tive que me conter em ouvir sua voz. Mas quero te beijar, quero te abraçar, quero te olhar nos olhos… quero ser feliz, e por isso vou te esperar o tempo que for preciso.
Por enquanto eu to por aqui, beirando as suas estradas, cruzando seus caminhos, dobrando suas esquinas...
Tudo pra ver se você me nota, me olha, me ganha...
Um dia, quem sabe, a gente se atropela, se enrosca, se atrai...Ou ao contrário de tudo que planejei, a nossa história de amor, nem sai!
ao caminhar e chorar na estrada da vida me deparo com a minha dor
junto toda a minha força para joga-la no lago do esquecimento
mais não consigo até então; vejo o passado e o abuso a flutuar bem em cima
de minha memória, a dor aumenta ainda mais, e a tristeza toma conta do meu ser
as lágrimas rolam até meus seios ao me banhar por inteira,
até a força que eu não conhecia gritar bem alto em meus ouvidos
, ao me vibrar completamente, o meu pulso se tranfiava de raiva,
até eu levantar e me lançar no tal lago.
ao afundar sem o menor desespero,continuo a me afogar
mais tranquila que as belas sereias vou me a desmaiar
ao ser sacudiada por alguem chamada por Coragem.
TEMPO
Passa o tempo e a estrada vai
Aonde só ela sai
E eu não consigo ir.
Cada passo conta tempo
E o coração ainda inventa
Amores pra eu buscar.
Tempo
Que se conta rápido e lento
De quando chega a saudade
E a espera se ela vem.
Vida, ainda
Que eu te inventasse de novo
Vendo o tempo
Eu nem saia do ovo.
Decepção é como uma estrada, não podemos seguir a vida sem passar por uma, pois ela nos mostrará outros caminhos à seguir.
Uma certeza.
Não importa onde as estradas da vida irão me levar,
eu sei que irei encontrar teu sorriso pelo caminho.
Me abandonei em um cantinho da estrada... Abandonei-me para não voltar... Abandonei os meus sonhos antigos... Tentando ter algo que nunca tive...
Um dia o sol brilhará... Em um dia me reencontrarei...
Já não serei areia ao vento...
Já não serei o ferro que com o tempo perde a sua resistência...
Reviverei como uma rocha... Novos sorrisos... Loucuras e sonhos... Novo eu... Novos eu... Liberdade... Sentimentos... Não existirá mais uma cortina através de mim...
Nessa estrada só é proibido ser infeliz... Vista seu melhor sorriso, a velocidade não é controlada... 200 km por hora de risos incontidos e olhares apaixonados diminuindo as distâncias.
''Andei tanto tempo na escuridão, que se fossem acender as luzes dessa estrada, iriam ferir meus olhos.''
...era amor, mas não o tinha.
Ao longo da estrada surge milhões de pedras, mas a gente mesmo estando cansado arruma um jeito de se desviar delas. Penelope não era diferente, só não era igual. Era parecida, mas não igual. Era a advertência, mas nunca o crime. Era o trânsito, mas não chegava ser a monotonia. A garota era a dança, mas nunca se mexia. Era a música, mas não era melodia. Era o som, mas não ouvia. Penelope não era um nada, só não era tudo. Na estação de trem ela também se perdia, apenas não se achava, corria por entre a multidão perguntando freneticamente: Me ajudem, não consigo me achar! Ela só não era a felicidade porque já era a tristeza antes mesmo de nascer. Nasceu numa quarta-feira chata parecida com as outras. Nasceu num quarto sem graça e pequeno com quatro mulheres berrando em seu ouvido pequeno: Oh Glória! É uma menina. Onde estava o pai, não sei, mas desconfio. Devia estar engravidando outra moça assanhada. Mundo perdido. Penelope gostava de chuva, mas nunca se molhou. Penelope gostava de praia, mas nunca a conheceu pessoalmente, só pelos quadros mal feitos de seus avós. Penelope tinha cabelo ruivo, mas nunca se olhou no espelho, não sabia o quão era bonita. Era bonita, mas nunca soube. Era moça, mas não sabia. Pensava ser doença, e sempre morria de medo todo mês. Sorria, às vezes, mas não sabia bem o motivo. Sorria por apenas sorrir. Gostava de ler, mas nunca lia. Amava escrever, mas não sabia direito o que por no papel. Tinha certeza, mas nunca arriscava. Penelope era filha de burguês, naquela época deu a entender que queria o mundo, pois então, foi presa num mundo fútil. Roupas em primeiro lugar, inteligencia e livros lá pelo final. E assim movia o mundo naqueles tempos. Era inteligente, mas não se concentrava. Era discreta, e era mesmo discreta. Gostava de circo e cinema, então correu, correu o mais rápido possível. Contemplava a platéia, e então começou a não fazer mais parte dela, e sim, mostrar que também tem algo pra expor, sua beleza interior, seu lado artístico foi desempoeirado. Penelope nunca soube, mas também nunca quis saber.