Estrada
Foi-se o tempo em que nós dois
éramos a estrada
Você me dizia o que fazer
e eu não entendia nada, nada
Era fácil pra você
com sua roupa mal passada
Tão difícil pra mim, mas amava a estrada.
Nessa estrada sem rumo
Eu me perco num segundo
Morro de saudade dela
E quando bate o abandono
Para eu não perder o sono
tenho que falar com ela...
Nessa estrada sem destino,
Quantas vezes desatino,
Dá vontade de ir embora
E cair nos braços dela
Que eu sei que sempre me espera
Qualquer tempo e a qualquer hora
Não posso mais viver sem ela
Por ela que eu canto,
Eu canto paixão e cina
So sei viver se for por ela
Morro de saudades dela minha Ana Carolina
O Homem só alcançará o Paraíso, quando as estradas forem extintas e ele aprender a caminhar à velocidade de seus passos.
Você
É Meu motivo maior para sorrir
A estrada que eu desejei seguir
Minha flor que desabrocha
A perola simples e bonita
Complexa como a natureza
A dose para as minhas fraquezas
És o meu jeito de ser
a luz do meu amanhecer
O erro que não me arrependo
De um dia ter cometido
A pessoa que sonhei amar
Que deu a vida pra mi não chorar
O valioso presente que
A vida chegou deu-me e vou guardar
E você o bem precioso e não quero perder
Além da muralha!
Já quase saindo dos limites sexagenários, olho para trás e vejo uma estrada muito longa a perder-se do alcance da minha visão, tal as distâncias percorridas! Mas quando olho para frente, percebo que há ainda infindáveis caminhos a serem explorados, como se esse fenômeno chamado morte não existisse! Meus olhos adquiriram o dom de enxergar sobre a muralha, e mesmo vitimado pelos vendavais das decepções, do desprezo, das calúnias, ou de um ou outro achaque, continuo a jornada, porque percebo à minha frente, lugares de calmaria, de brandas bisas, que me encorajam a seguir em frente, menosprezando as caretas de desdém ou de sarcasmo daqueles que anseiam ver a minha queda...
odair flores
Me roubaram um sonho
Mas a vida me fez assim
Com a esperança desenhada
Por estradas que ja trilhei
Destruíram um pouco de mim
Da minha essência
Mas cada dia tento recomeçar
Ver o amanha ressurgindo
Junto com o sol
Então entendo que estou viva.
Desacreditei de tudo,das pessoas
Mas tento entender que não posso
Exigir a perfeição de alguém
Quando eu mesmo me faço imperfeita
Quando acredito na sinceridade plena
Na utopia do amor.
Terra, campo e rio
Caminhando pela estrada de terra fofa e desmerecida
Vejo pedras que seguram o caminho tornando-o transponível
Vejo flores que embelezam a vista, o olhar, a imagem, o espírito
Vejo passos tão pisados e tão evidentes que nos lembram cicatrizes,
Dores voláteis que duram uma eternidade, e não duas, como se achava na primeira semana
Ando pela estrada agora aberta em forma de campo,
Não me sinto à vontade, não costumava passar por aqui
Neste pedaço de terra me parece existir felicidade,
Não acreditemos nela, não acreditemos muito,
As flores e as árvores são conhecidas por mentirem mentiras contadas sem uma única voz
Não desmereça a caminhada!
Chegamos ao rio, nele me sinto consumido pela esperança
Pelo toque suave de uma única gota que me liga aos mares e aos mundos
Posso me desfazer das roupas: sapatos, capas, chapéus e máscaras,
Agora sinto seu toque frágil e restaurador,
Vejo o céu mais próximo do mar, parece tocá-lo, parece querer me tocar,
Mas n deixo, desfaço rápido toda excitação radioativa e me visto rapidamente
Não poderia deixar o céu vir a mim, eu preciso ir até ele
Vestido de sapatos, capas, chapéus e máscaras
Do meu pai tenho boas lembranças.
Não só dele na cadeira de balanço, mas também olhando a estrada, torcendo pela visita de um dos filhos que já não morava mais na casa. Lembro-me, ainda, das horas em que tocava violão ou gaita (como dizemos aqui no sul). Homem de fé, determinado, mas de uma generosidade enorme com todos.
Tinha um jeito contido de expressar carinho, mas no fundo era coração de pudim; os olhos entregavam.
Já da minha mãe tenho poucas lembranças. Partiu muito jovem. Quanta falta faz uma mãe e até as lembranças de uma mãe. Ficou vivo na minha memória o último dia. Fora isso, apenas pequenos flashes dela em vida.
Levá-los é uma ação divina, pois se fosse humano nunca deixaríamos os que amamos partirem. Confiar na vontade de Deus é fundamental para superarmos.
Um violão se resume a ser uma estrada de cordas que sempre nos leva a calmaria e a solidão de poder entrar em harmonia com as notas da alma
Às vezes a pessoa vai embora porque há uma bifurcação na estrada com duas placas: “o que quer fazer” e “o que precisa fazer”. E (inevitavelmente) ela toma o rumo diferente ao seu… Mas quem garante que o desejo de quem foi não era pegar pelo nosso braço e sair levando?
Evinha linda voz anos 70
Rumo
Estrada turva
Sou despedida
Por entre
Lenços brancos
De partida
Em cada curva
Sem ter você
Vou mais só
Corro
Rompendo laços
Abraços, beijos
Em cada passo
É você quem vejo
No tele-espaço
Pousado
Em cores no além
Brando
Corpo celeste
Meta metade
Meu santuário
Minha eternidade
Iluminando
O meu caminho
E fim
Dando a incerteza
Tão passageira
Nós viveremos
Uma vida inteira
Eternamente
Somente os dois
Mais ninguém
Eu vou de sol a sol
Desfeito em cor
Refeito em som
Perfeito em tanto amor
versão clássica
Feito com ♥ em Belo Horizontestudio sol
Na estrada e fora dela, tem tudo que na vida tem, o mundo é a melhor escola que o ser humano pode cursar. Caminhos são escolhas, trilhas são dificuldades necessárias ao instinto de superação. Meio ambiente é uma sociedade sensível a seu comportamento, a cada curva ou obstáculo tudo pode mudar para sempre. A previsibilidade e o planejamento podem medir e calcular, mas a natureza é a mais humana e indiferente de todos os seres e pode, com um sopro de sua presença, determinar que seja tudo diferente do pensado. Seja na estrada ou fora dela, amar é respeitar que nos coube apenas o livre arbítrio, o da escolha. Já do destino, quem cuida sabe o que quer que você aprenda.
Meus olhos tristes e suplicantes não sabem rir nem chorar como antes,mas seguirei na estrada tão disposto ao sucesso quanto ao fracasso,tão disposto a me jogar na minha própria solidão. Tenho um medo estranho do silêncio,me perturba o vaxio pois posso preenche-lo da minha maneira e geralmente enenche de angústia de medo,esse medo tão humano da vida e da morte do certo e do incerto,das possibilidades...por que não fiquei?por que não te falei?por que só agora faco questao de procurar respostas.não atrapalhe mais minha vida,não faça novas promessas,não diga novas mentiras deixa eu levar o melhor de VC,sua gentileza,seu olhar doce diante da vida,seu bom humor sinal de sabedoria e só não me deixe nunca esquecer,o que é bom demais não é pra gente viver.
a pele dela era a estrada
mais perigosa
que já havia andado
cada curva
mostrava que o destino
era pra poucos.