Estrada
Minha vida têm estradas... E cada uma que eu passar... Deixarei como lembrança... Pedaços do meu coração partido... Com isso, vão-se as lágrimas e entram mais sorrisos... E me sinto mais leve que um pássaro a cada passo. Então voarei para longe... Para outros horizontes... E só pousarei novamente, num coração carente, que me ame intensamente.
O miliante
Segue um homem na estrada e sua imaginação
segue em frente pedindo carona em vão
O dia é escaldante e de água precisa
mas o meio é maior, e as forças as vezes lhe tira
O horizonte é o seu destino
parece impossível chegar lá
miliante do deserto
suspeito para os desconhecidos
miliante do deserto
mas quem sabe possa ser amigo?
Segue um homem na estrada com uma só direção
segue em frente com toda fé no coração
A noite é muita fria e de calor precisa
mas o meio é maior, e as forças as vezes lhe tira
o horizonte um imensa escuridão
ele não sabe o que é real ou ilusão
Me abandonei em um cantinho da estrada... Abandonei-me para não voltar... Abandonei os meus sonhos antigos... Tentando ter algo que nunca tive...
Um dia o sol brilhará... Em um dia me reencontrarei...
Já não serei areia ao vento...
Já não serei o ferro que com o tempo perde a sua resistência...
Reviverei como uma rocha... Novos sorrisos... Loucuras e sonhos... Novo eu... Novos eu... Liberdade... Sentimentos... Não existirá mais uma cortina através de mim...
Nessa estrada só é proibido ser infeliz... Vista seu melhor sorriso, a velocidade não é controlada... 200 km por hora de risos incontidos e olhares apaixonados diminuindo as distâncias.
''Andei tanto tempo na escuridão, que se fossem acender as luzes dessa estrada, iriam ferir meus olhos.''
...era amor, mas não o tinha.
Ao longo da estrada surge milhões de pedras, mas a gente mesmo estando cansado arruma um jeito de se desviar delas. Penelope não era diferente, só não era igual. Era parecida, mas não igual. Era a advertência, mas nunca o crime. Era o trânsito, mas não chegava ser a monotonia. A garota era a dança, mas nunca se mexia. Era a música, mas não era melodia. Era o som, mas não ouvia. Penelope não era um nada, só não era tudo. Na estação de trem ela também se perdia, apenas não se achava, corria por entre a multidão perguntando freneticamente: Me ajudem, não consigo me achar! Ela só não era a felicidade porque já era a tristeza antes mesmo de nascer. Nasceu numa quarta-feira chata parecida com as outras. Nasceu num quarto sem graça e pequeno com quatro mulheres berrando em seu ouvido pequeno: Oh Glória! É uma menina. Onde estava o pai, não sei, mas desconfio. Devia estar engravidando outra moça assanhada. Mundo perdido. Penelope gostava de chuva, mas nunca se molhou. Penelope gostava de praia, mas nunca a conheceu pessoalmente, só pelos quadros mal feitos de seus avós. Penelope tinha cabelo ruivo, mas nunca se olhou no espelho, não sabia o quão era bonita. Era bonita, mas nunca soube. Era moça, mas não sabia. Pensava ser doença, e sempre morria de medo todo mês. Sorria, às vezes, mas não sabia bem o motivo. Sorria por apenas sorrir. Gostava de ler, mas nunca lia. Amava escrever, mas não sabia direito o que por no papel. Tinha certeza, mas nunca arriscava. Penelope era filha de burguês, naquela época deu a entender que queria o mundo, pois então, foi presa num mundo fútil. Roupas em primeiro lugar, inteligencia e livros lá pelo final. E assim movia o mundo naqueles tempos. Era inteligente, mas não se concentrava. Era discreta, e era mesmo discreta. Gostava de circo e cinema, então correu, correu o mais rápido possível. Contemplava a platéia, e então começou a não fazer mais parte dela, e sim, mostrar que também tem algo pra expor, sua beleza interior, seu lado artístico foi desempoeirado. Penelope nunca soube, mas também nunca quis saber.
Já conhecemos os passos da estrada sem o amor. Prometo que estarei sempre pronta para esquecer todos aqueles que me levaram a conhecer a felicidade e depois o abismo.
"Ando em uma estrada tortuosa, onde tudo são tropeços e muitas quedas, me levanto na maioria das vezes bem rapido. Mas tem vezes que só depois de meses que eu começo a sentir as forças voltando."
Seguro sua mão para que não se perca
Nessa estrada tão longa
Que nos leva até o desconhecido
Caminhada que vai durar por muito tempo
Mas nunca devemos perde a fé
Pois um dia seremos recompensados
Acredite, que no fim de tudo isso
Vamos encontrar a explicação
Explicação que tanto queremos
Então nem pense em ficar pelo caminho
Pois só os fracos desistirão
Então seja forte, e siga cantando
Louvando ao senhor JESUS
Ele é nosso guia maior
Que nos leva pelo caminho da salvação.
E como dois estranhos, cada um seguindo seu caminho, cada um na sua estrada, vamos indo, sem muito amor, sem muitos sorrisos e muitos apegos.
As curvas da estrada sussurraram seu nome ao meu ouvido e me contaram que a saudade é uma viagem para algum momento compartilhado, e que esses lembranças são combustíveis para alimentar nossos sonhos. Sonhos são viagens que não cobram pedágio, tal qual o amor. Entre a saudade e o sonho você viajou comigo, ocupando a poltrona mais confortável.
Os Galhos Da estrada(crônicas)
Os cabelinhos caidos sobre os ombros,olhinhos tão brilhantes,olhava a estrada,que tão triste e deserta se perdia na distância .
Lentamente se levantou e em passinhos miúdos começou a andar nas mãos trazia ,uma boneca que se arrastava ao chão,a sandalhinha ao meio do pé,o sol faiscava calor pelo ar.
As pedras de tão quentes pareciam se mover, os ramos queimados pela poeira, que vento trazia .Quase no escurecer percebeu que aquela estrada não tinha fim,pois se destinava em váris direções,e se perdeu.
Pensou em voltar.Porém que estrada daria a sua casa? A noite estava caindo, a fome já arrancava-lhe o estomago ,nimguem haveria se preocupar com sua ausencia;há muito tua mãe partira,deixando apenas teus avós,que de velhinhos nada quase se lembravam,teu pai nunca conhecera.
O tempo trazia os dias;os meses,e assim completava-se anos,crescia pelos matos.Consegui sobreviver,alimentando-se de qualquer coisa que lhe tampasse a fome.
Agora os cabelos já cobriam-lhes os quadris,trapos envelhecidos cobriam suas partes mais intimas,mais parecia: filha da selva,Uma princesa perdida de inocência,e do mundo lá fora.
Viver é como caminhar por uma estrada esburacada, com uma pá nas mãos. Onde que por excelência, o que a define não é a quantidade e o tamanho dos buracos, e sim como você os encara, os passa e os preenche. Você, só você, pode cavar, preencher e escolher os buracos da sua estrada e escolher o que fazer com eles. Atalhos são perigosos, o final é sempre um penhasco, talvez o mais aconselhavél seja aproveitar o percurso. Ninguém, exceto tu, tem o poder de estar com a pá em sua estrada e nela caminhar. O caminho é seu, só você o conhece, muitos até acreditam ser dono e conhecedor da sua estrada, mas não se preocupe, isto não passa de uma miragem, eles também, assim como você só conhecem a própria estrada. Estradas entrelaçam entre si, caminhos podem ser seguidos paralelamente, mas o percurso não, este é de sua inteira responsabilidade e dominío, você deve conduzi-la, e procurar em si a melhor forma estratégica de caminhar em sua estrada ...