Estrada
Paixão interrompida
Choveu muito essa madrugada
Era fim de semana
E eu na estrada abandonada
Me sujava com as poças de lama
Antes, nos braços daquela moça adorável
A que eu mais amava na vida
E agora, o que faço com esse amor miserável?
Essa paixão interrompida
Paro em um canto e acendo meu cigarro
Tenso sufocar as mágoas com aquela fumaça toxica
Sinto que estou morrendo, solto um escarro
E um ultimo suspiro de vida me enchem os pulmões.. não sinto mais nada
Sinto-me caindo em um abismo infernal
E as almas, como feras torturadas gritam
A violência que eu causara fora fatal
E as almas me apedrejam
Entre elas escutei uma voz feminina me chamando
Perguntara por qual motivo avia matado ela
Percebi que ela continuava me amando
“o amor da minha vida” era ela
Um sentimento de culpa tomara minha mente
Lembrei o que avia acontecido aquela madrugada
Foi apenas um acidente
Mas um acidente que colocou em jogo a minha, e a vida de minha Amada..
Existe uma estrada sob os meus pés. Ela termina toda vez que chego em casa, tarde da noite. O que vejo após a derradeira parada, é o fim desse chão. Se eu prosseguir em minha caminhada, ignorando quaisquer placas de sinalização e advertências verbais de amigos, sou engolido por esse infinito precipício.
E eu não paro.
A queda, até o momento, não parece ruim, embora eu não negue que me incomoda não saber quando me chocarei com o chão. O ar, utilizei todo ele na tentativa de gritar. Ninguém ouve. Não daqui, onde estou. Eu poderia ficar sentado à borda desse penhasco, observando todos os que, caminhando ao meu lado, decidiram encerrar ali suas jornadas. Desobedeço… sempre. E, uma vez sem ar, resta a mim conferir se me calarei com o impacto ou por apneia. Ansiedade?
E eu não paro.
E quem tentou me seguir ficou pelo caminho, por medo de um ou outro precipício. “O que é que tem ali?”. Antes de me fazer essa pergunta, já me encontro lá.
"SEM MEDO"
"Luzes ao longo da estrada
Me encandeiam a visão, bambeiam os meus passos
De repente, uma sombra ao fim
Antes mesmo de me dar conta
Você se aproxima e me põe nos seus braços
Eu, que desacreditei em todos os carinhos
Hoje, me entrego, livre de qualquer receio
As buzinas, os faróis, a fumaça
Já não vejo mais nada ao meu redor
Porque quando você me abraça
O meu mundo pára, e o que era pequeno já não existe mais
E não me importa saber se será pra sempre
O que você me faz sentir já é o suficiente
Pra que, um dia, eu possa dizer que provei
O sabor que é amar sem medo".
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Quando viajo, sinto o peso da estrada rumando a algum outro lugar.
Sempre peço que seja bom, sempre é, quando deixo de pedir...
e, apenas acontece.
Na estrada
Se olhares através de meus olhos,verás lá no fundo...
Toda minha vida passada
Os diversos momentos
Alegres,triste,tensos...
Ou ainda,de paz e serenidade que já vivi na estrada do meu pensamento.
Amores escondidos em baús,historias contadas do Sul,
As danças,dançadas por tu.
Alegres meninas,cantadas com rima
Espalhadas de sorriso,vestidas com um belo vestido.
Sorrisos de felicidade,feliz mesmo era a cidade.
Estradas de barro,cobertas de lama com vários pés de laranja.
Vista pelo olhar de uma criança
Estradas de encanto e lamento de belas paisagens,arte e sofrimento.
Estradas de medo que esconde segredos,como os de D' Pedro,fulano e Cabral, onde no Brasil é cartão postal.
Aceite se for bom,rejeite o que é mau...é o lema dessa gente que sempre anda contente.
Mas que ainda assim não teme.Eita povo valente!
Alegres,devotos,fieis...
Nem na guerra,nem na paz
Gente como essa gente.Na história não houve jamais.
Te amar me faz feliz, me faz caminhar para frente numa estrada sem fim de pedras e espinhos,mas a força do meu amor não me faz desistir de encontrar você no fim desse caminho.
Na estrada existia um grão e ele me pedia carona
eu sorria e passava adiante
soube que por aqueles recantos do mundou houve uma forte chuva
e quando lá passei o grão ainda estava e me pedia carona,
eu me impressionei, mas, neguei a ajuda.
Houve tempestade de areia, raios, ondas gigantes,
e o grão não modificara-se em nada
e ainda me pedia carona
que insistência!
Mas, fui descidida a dár-lhe um canto ao meu lado
e levá-lo ao destino que quisesse.
Olhei-me no espelho, quanto tempo passara?
Minhas rugas e palavras se misturavam, o grão acompanhou-me, não deu um pio do meu lado.
Sim eu chorei, porque do meu lado o vi morrer,
germinou o solo onde eu pisei,
e me trouxe em meus ultimos dias
a beleza que tem suas flores, o sabor que tem seus frutos,
entendi tudo, ainda bem que sim!
Já me perdi diversas vezes nessa estrada –
Estrada tipo emboscada que se bifurca em vários caminhos: difícil decidir.
Difícil partir. Difícil trocar os pés, avançar o passo,
Quando deixo como rastro um coração partido.
Sonho com teus olhos
E tua boca reluzente.
Sinto o perfume do teu cabelo e o que me acerta são respingos de chuva
Como quando teu corpo me pingava molhado, pós-banho.
Logo volto,
Logo me entrego nos teus braços – me espere.
E é por prazer que a gente escolhe
a estrada que nos leva até o amanhã seguinte.
É beirando o horizonte pelas curvas,
que a vida fala, mesmo muda,
e é sempre boa ouvinte.
...E a gente vai caminhando por essas estradas tortas da vida em busca do certo, da linha reta, há curvas e desvios de rota, mas às vezes é preciso se aventurar e entrar na contramão.
Eles se despem ondulando desesperos por entre buracos na estrada, tapados com terra-sangue de crianças desnutridas de amor.
Você desafortunada repousa em pianos, como se cada arpejo morresse depois dos toques terríveis de seus dedos.
Eu ainda temo, porque o que passa é sempre literatura que não da pra vender, então as jogo a frente, pra ter onde pisar e não cair em abismos.
Ela pergunta o que estou fazendo respirando, como se fosse tomar por charme o seu próprio ar.
AINDA ME ESPERAM??
Se andei por estradas desertas
ou em avenidas tumultuadas
a alegria busquei
Se morros... subi
ou serras... desci
por águas calmas naveguei
ou em mar bravo nadei
o equilíbrio tentei
Se fui moça decente
para outros indecente
a honestidade usei
Se andei pela contra-mão
avancei sinais
ou respeitei todas as regras
usei a reação à ação
Se rezei cartilhas sociais
ou me lixei para tudo
editando regras próprias
o sensato busquei
Todos os acertos
e talvez os desacertos
o joio do trigo... separei
Todos os casos
acasos e descasos
momentos eu vivi...
O que fui?...
peneirei com cuidado
as tralhas deixei para trás
as boas trago comigo
O que importa?...
se tropecei, escorreguei
cai e levantei
mas estou inteira
Com certeza Cheguei!
O que ainda esperam?????????
Ainda....
Eu recuso-me a aceitar que depois de tantos anos a conduzir pela mesma estrada, tenha agora de perguntar se viro à direita ou à esquerda
Quero um rumo que eu não sofra;
Aonde na estrada eu possa te beijar;
Quero passar pelos obstáculos
E depois ter coisas boas para contar.
A estrada se tornava mais extensa, olhava pro relógio, as horas corriam, o sol já tinha ido embora, era hora da lua começar a aparecer nitidamente e esbanjar seu feitiço. Tua imagem pairava em todas as esquinas, em todos os lados eu conseguia visualizar teu rosto, cada quilômetro percorrido era mais náusea que me causava, podia sentir alí, ao meu lado, no banco de um táxi, podia ouvir alí, tua respiração ofegante no meu ouvido.
Eu seria louco? Pra imaginar isso tudo?
Até poderia ser, era um estágio de loucura extrema. Era uma saudade incontrolável. Quanto mais fechava meus olhos pra tentar dormir naquela madrugava insana, mais eu me via pairando nas lembranças. As malditas lembranças!
Por favor, se há alguem aí dentro, devolva o que eu deixei com você, porque algo me falta.