Estou Rindo a Toa
Tudo o que estou passando, vem de um período considerável crítico e que pensei que tivesse superado. Estou lutando bravamente para me livrar e tentar viver uma nova vida.
Não quero sentir o que estou sentindo. É demais para mim suportar um peso que não é meu. Estou tentando com todas as minhas forças me livrar, mas não me preparei para isto. Hoje, luto para não morrer internamente.
Em meio as lutas, aprendi que a melhor arma é o amor, fé, compaixão e oração. E aqui estou eu, em mais uma de muitas que já passei e ainda passarei.
Meu lado mulher corajosa e firme nos meus propósitos está um pouco abalado. Estou buscando uma forma para entender e superar tudo isto. Se vou conseguir não sei, mas tentarei de todas as formas.
Estou começando a me cansar da conversa de pessoas que só utilizam os verbos com conjugação na primeira pessoa do singular!
Pedro Marcos
Hoje eu estou “pro crime”...
Quero arrancar a sua roupa...
Ver você sempre sublime...
Deslizar em suas curvas e me perder em sua boca...
Esperar que, com tanto amor, o quarto se ilumine!
Pedro Marcos
Não estou aqui! Nem sei onde estou! Quando eu lembrar onde fiquei, onde me deixei, me busco e volto EU!
''Estou perdidamente apaixona"
Perdidamente enlouquecida em seus beijos,
em seu abraço. Completamente apaixonada
pelo seus lindos olhos, e pelo seu sorriso,
mais que sorriso em, Não tem como não
falar sobre ele, foi ele que pegou.
ESTOU DE LUTO...
Não por alguém que alguém que já morreu,
Nem por alguém que já se perdeu,
Não é só vida que morre,
E por pura falta de sorte, o sentimento é a essência da vida, que também morre!
Estou de luto por ter ido embora, sem saber se volta, sem explicação!
Estou de luto por alem de ter ido embora, levou consigo, o MEU CORAÇAO!
Saiba que cada música que tocas estou com você, Cada Cifra que crias estou a teu lado. Cada deslumbramento que tenho é com você que sinto. Você está entranhado no que sou, virou parte da melodiada da minha história.
Aqui estou eu, mais um dia, vendo-te passar. Você passa por mim sempre do mesmo jeito, passos rápidos, olhar preocupado, não entendo muito bem. Não sei nem sequer se você lembra de mim, as vezes me encara de um jeito, mas não sei ao certo.
Agora é o momento! Ninguém tem nem ideia do quanto esperei por isso, do quanto tomei coragem.
Rua deserta, breu, apenas nós dois... a hora é essa!
Espero ele passar por mim, tomo coragem, e, como um ninja, o atinjo por trás. Oh sim, está desacordado. Preciso levá-lo para minha casa, agora que estou sozinha, não há problemas. O pego pelos braços e vou arrastando mesmo, o caminho é curto, então não tem com o que se preocupar.
Chegando em casa o coloco deitado em minha cama, tranco a porta do quarto e fico esperando ele acordar. Ele abre os olhos, e quando percebe a situação em que está, toma um susto.
-Quem é você!? - Já esperava por essa reação.
-Não lembra de mim, Paulo?
-Não, eu não lembro de você. Onde eu estou!?
-Você está em minha casa, em meu quarto mais especificamente.
Eu fui sua colega no primeiro ano do ensino médio. Não lembra mesmo?
-Olha, não me interessa. Por que está fazendo isso?
-Porque eu quero! Agora fique quietinho.
-Que palhaçada! - falando isso ele tenta sair, mas ingênuo como é, não esperava que eu tivesse planejado tudo.
-A porta está trancada, não vai conseguir sair. Agora deite!
- Me obrigue!
- Você é grande mas não é dois. - saco minha pistola e aponto para ele - vamos, deite-se.
Assim ele fez, sem protestar dessa vez.
- Feche os olhos, vai ser mais fácil. - digo novamente apontando a arma para ele
- O que você vai fazer? - ele disse numa voz trêmula, quase chorando.
- Acredite, não está sendo fácil para mim também - digo tentando segurar as lágrimas.
- Por que você está fazendo isso?
- Porque... Porque... Bom, Porque... eu te amo, Paulo. - ele me olha surpreso.
- Se me amasse não faria isso. - essas palavras me cortam o coração.
- Não questione. - digo isso já fechando os olhos, quase desistindo da ideia, mas prossigo, apertando o gatilho.
...
A pessoa que antes havia ali, agora não vive mais. O olhar que antes me olhava com desespero, agora não tem mais vida.
Desculpa, Paulo.
Bom, agora é a minha hora, adeus.