Estou Confusa
Minha vida nunca foi tão confusa assim,
acho que eu estou aprendendo a viver e ter a certeza
que nem sempre a vida é feita de sorrisos
e felicidades... Que nem tudo dá para enfrentar
com ânimo, que às vezes é preciso parar
e colocar as coisas em ordem... Mesmo que
pareça uma derrota aparentemente, às vezes
é bom colocar a mão na consciência e se
perguntar para aonde eu vou?
Pedacinhos de noite, polvilhados com as luzes do dia. É a madrugada confusa. Para alguns tarde, para outros muito cedo. Opostos de Vida.
Eu não sei. Ando meio distraída, meio confusa, complicada, indefesa. Está acontecendo um circulo de emoções ao mesmo tempo, uma guerra incansável. É um modo de defesa ou apenas vontade de ter com que se preocupar? Não que eu não tenha, mas, às vezes parece que eu quero muito mais com o que me preocupar. Com o que abastecer minha cabeça; às vezes penso em ler um livro, e ser surpreendida por mim mesma, mas infelizmente só consegui isso uma única vez, com um livro de Paulo Coelho, que eu me apaixonei e jamais encontrei outro igual. Pra quem nunca tinha lido um livro daquela espessura eu até que li rápido de mais. Mas depois disso não li outro, peguei em outros para pelo menos tentar, mas sem sucesso. Parece que existe uma barreira para mim com os livros e muitas outras coisas. Eu me interesso por qualquer tipo de coisa que eu possa achar muitíssimo interessante e que me faça sorrir ou viajar sem sair de casa, o problema é a paciência para fazer qualquer tipo de coisa. Apesar de que, ultimamente ando tendo bastante paciência – e esse não é meu segundo nome, de verdade – mas está sendo incrível, é como se toda a minha raiva fosse absorvida por alguma coisa, e daí aparecesse uma pessoa que eu nunca vi outra imagem de mim que guardei; como se eu fosse esta, mas antes me escondesse. Minha voz fica doce, fico envergonhada com qualquer tipo de comentário, sou frágil, absorvo muito fácil qualquer coisa que me irrite, que me magoe, e não sei como lidar com as coisas, fico vulnerável a qualquer sorriso ou cheiro conhecido. Ultimamente ando tendo bastantes complicações, uma delas com amizades, outra com amor, como se ninguém nunca tivesse esses tipo de problemas não é? Mas por eu estar sendo esta pessoa que absorve as irritações eu não consigo me manter bem como antes conseguia, não consigo esconder minha cara, meu mau humor – por mais que eu fale docemente – não consigo não ser sincera comigo mesma, transparência em alta. Daí é quando a parte “poeta” sai de mim, quando eu resolvo escrever qualquer tipo de bobagem porque assim me sinto bem, é quando a outra pessoa aparece, são tantas em uma só que às vezes fica difícil me achar. Pior é quando não consigo me agradar. Mas o fato de tudo isso é estar sendo totalmente outra pessoa, totalmente descontrolada, desequilibrada e desatenta, esses D’s que estão fazendo muita parte de uma nova pessoa. Porque eu me tornei assim? A quem diga que é amor, outras as amizades. Eu digo que seja por mim mesma.
Apesar da cabeça confusa, do esquecimento e da culpa
Do coração partido e da dor sentida
Da memória de elefante que guarda coisas que não deveria
Das marcas do tempo
Do tempo perdido
Da distância de dias e da saudade que não sabe se vai ou se fica
Apesar de tudo isso
Apesar até mesmo da incerteza de amor infinito
Segues guardado, ocupando dentro de mim um dos lugares mais bonitos.
Perdão, sou ariana
Me desculpe se sou assim, sabe...
Eu amo intensamente e enjoo rapidamente.
Sou imediatista e tenho mudanças bruscas de humor.
Não gosto de bajulação.
Falo a verdade na cara, machuco sem dó.
mas sou bem-humorada e leve, meiga e doce.
Sei ser trovão e sol de verão
Reconheço meus erros, sou justa, peço perdão.
Sigo meu coração sem perder a razão.
Não tenho intenção de iludir ninguém, se mesmo assim você me ama,
Perdoa essa pobre ariana.
Fico pensando, imaginando como pode ser tão grande o amor que sinto por ele!
Mas é impossível amar sozinha, não vale a pena!
Eu queria que ele me notasse. Que pena que é só ilusão!
Mas fico desejando que exista um remédio para curar feridas do coração!
Quero esquecer...
Que me perdi
Que me magoei...
Perdida e confusa,
Sinto agora um profundo amargo...
Um gosto amargo mas, em nada desconhecido...
Deambulo por entre caminhos sem sentido.
Dou passadas largas envolta de pensamentos,
Em desejos que desejei
Em sonhos que sonhei,
Que sabia, não se poderem realizar...
Que esperava eu?!
Enfim, tonta
Sou ainda sonhadora num mundo de frieza.
Falo tanto em acreditar...
Que esqueci de acreditar em mim
De me precaver contra esta dor, a solidão
A desilusão...
Sou culpada sim,
Eu criei-te dentro de mim, somente.
Talvez, esteja procurando o que ainda não existe
Talvez, esteja desejando o que ainda não foi construido
Talvez, tenha pensado ter descoberto alguém que não existe
Talvez, seja ainda menina neste mundo de sentimentos crueis...
Somos responsáveis pela expectativa que criamos sobre alguém logo, também pela dor que ela nos causa.
Sinto-me perdida
Confusa
Perdedora
Frustada...por não saber reverter esta situação, este sentimento.
Tenho medo de uma vez mais, me perder
...no meio da multidão.
Detalhista, indecisa, inconstante, teimosa, antissocial, tímida, orgulhosa e muitas outras coisas que não podem ser ditas em uma só palavra.
Sou...
A menina mulher...
A decidida mais indecisa...
A mãe que quer colo...
A lutadora que nem sempre ganha...
A otimista que se frustra...
A que vive a vida com alegria, mesmo nas horas difíceis...
A que às vezes sente raiva, mas, “por sorte” minha e dos outros, são momentâneas...
A psicóloga que às vezes precisa de terapeuta...
A que ri alto e chora baixinho...
A mansinha que ataca de fera...
A louquinha mais cabeça...
A que gosta de Elvis à Beethoven...
A chorona durona...
A que procura um lado positivo, mesmo nas piores situações...
A que aprende errando...
A extrovertida que adora fazer amizades...
A ouvinte, tagarela...
A teimosa, obediente...
A que ama a Deus incondicionalmente.
Eu poderia amar qualquer outra pessoa, uma pessoa menos complicada, menos indecisa, e que estivesse disposta a estar comigo toda hora. Mas meu coração te escolheu, e por alguma razão. ele não abro mão de você.
Indecisa como nenhuma outra, sentimental, frágil e ao mesmo tempo decidida, decidida a sempre tomar decisões erradas, chorona, sencível como ninguém. Confio e me apego com uma facilidade incrível, possuo idéias e atitudes que por mais que eu queira mudar não consigo, são características minhas, contenho várias versões ás vezes uso uma em cada dia da semana, trago estampado no meu rosto indecifrável a fórmula verdadeira de quem eu sou, tenho personalidade forte mais não faço questão de ser reconhecida por isso... você pode me ver ainda como uma menina mais eu não penso mais como criança.
A pessoa indecisa permanece na dúvida, na ansiedade, na angústia. A indecisão acumula problemas, preocupações, agressões. A história humana é feita de decisões. Para decidir é preciso saber renunciar, saber perder vantagem e valores para ganhar outros.
Uma lágrima ingênua escorre pelo seu rosto. Para um momento no queixo, indecisa. Então, empurrada pela dor, dá um pulo no vazio.
Indecisa e completamente fora de sintonia. Complicada, e sempre errando alguma data. Insegura e sozinha. Amando,e talvez se apaixonando..
E nesse sombreado,
nem tão armado;
tua sombra não me assombra
nem a brisa é indecisa
ela leva e me diz: releva!
e lá eu descanso,
eu me espanto,
eu entro em prantos.
o soprar do vento,
o canto de um pássaro,
as folhas secas que viram pó
quando eu piso.
piso.
na sombra.
Coisas que eu sei
Sei que nasci numa época errada
queria ter nascido antes
Sei que o que quero é tão difícil de ser achado, talvez impossível
mas eu quero mesmo assim
Sei que devo pensar em coisas que no momento não me importam
Também sei que não devo pensar em coisas que agora me importam
Sei que te quero agora, mas futuramente não mais
Sei que essa fase vai passar, mas puxa, tá tão difícil
Sei que tenho pressa de viver, pressa de amar, pressa de ser amada, pressa de sentir seu corpo junto ao meu, sua respiração e seu calor, sentir suas mãos envoltas em mim, eu sei que deliro muito
Sei que essas palavras são sobre mim, mas você sabe que também são sobre nós
EU SEI, sou nova demais, e daí ? Eu sei que me quero bem.
Anda em mim, soturnamente,
uma tristeza ociosa,
sem objetivo, latente,
vaga, indecisa, medrosa.
Como ave torva e sem rumo,
ondula, vagueia, oscila
e sobe em nuvens de fumo
e na minh’alma se asila.
Uma tristeza que eu, mudo,
fico nela meditando
e meditando, por tudo
e em toda a parte sonhando.
Tristeza de não sei donde,
de não sei quando nem como…
flor mortal, que dentro esconde
sementes de um mago pomo.
Dessas tristezas incertas,
esparsas, indefinidas…
como almas vagas, desertas
no rumo eterno das vidas.
Tristeza sem causa forte,
diversa de outras tristezas,
nem da vida nem da morte
gerada nas correntezas…
Tristeza de outros espaços,
de outros céus, de outras esferas,
de outros límpidos abraços,
de outras castas primaveras.
Dessas tristezas que vagam
com volúpias tão sombrias
que as nossas almas alagam
de estranhas melancolias.
Dessas tristezas sem fundo,
sem origens prolongadas,
sem saudades deste mundo,
sem noites, sem alvoradas.
Que principiam no sonho
e acabam na Realidade,
através do mar tristonho
desta absurda Imensidade.
Certa tristeza indizível,
abstrata, como se fosse
a grande alma do Sensível
magoada, mística, doce.
Ah! tristeza imponderável,
abismo, mistério, aflito,
torturante, formidável…
ah! tristeza do Infinito!