Estômago
Eu te amo
Gélido como as paredes de um hospital
Vazio como o estômago de um homem faminto
Cinza como a carne de um cadáver
A margem é rasa
Eu te amo
Sem fervura
Sem ansiedade
Ou desespero
- Não é amor
E eu te olhei, olhei apaixonadamente e senti borboletas no estômago.
E você também olhou... Mas não foi para mim.
Foi para outra pessoa que estava ao seu lado, e eu percebi que era tarde demais.
Eu tinha perdido a chance de te dizer o que sentia, e agora só me restava o vazio.
Se eu soubesse que esse teu sorriso largo iria mim causar borboletas no estômago que iria acelerar meu coração
Não teria ido ao teu encontro
Mas tbm não saberia quanto o teu abraço e bom
O quanto teu beijo é maravilhoso
Eu iria mim arrepender depois
Por não ter acordado do teu lado
Feito carinho no teu cabelo
Ter conhecido os vizinhos fofoqueiros ou até mesmo ter visto as luzes da cidade
Ou ter dado altas gargalhadas na sacada da tua casa
E se mim perguntarem se eu faria tudo de novo eu diria que sim
Eu daria tudo pra te conhecer de novo
Te beijar de novo
Te abraçar de novo
Sentir o teu perfume
Oh meu menino de outubro
E contigo eu te deixo o meu
melhor sorriso
Meu melhor beijo e
Meu melhor abraço
Irei ao teu encontro
embora haja tanto desencontros pela vida.
Lutar contra os próprios sentimentos requer heroísmo. Escolher não sentir as borboletas no estômago não é apenas acordar um belo dia, abrir os olhos e pensar "nossa não sinto mais amor". É um ato de luta contra os próprios instintos, muito mais que o coração o verdadeiro adversário é o cérebro pois nele residem as memórias.
Um estômago vazio não é um bom conselheiro político.
Coração acelerado, borboletas no estômago, ansiedade, contato visual, vontade de proteger, cuidar, o corpo treme, você age igual um idiota, não para de pensar em alguém e quer estar com essa pessoa pra sempre.
São sintomas do amor, é engraçado o que alguém pode fazer com a gente sem nem perceber.
Às vezes é tão óbvio, mas mesmo assim não percebem. Ou então não querem o nosso amor.
Aí sentimos tudo isso em vão.
A poesia não sacia a fome de estômago, mas alimenta a alma e o espírito
àqueles que os tiverem ainda.
Todo dia quando amanhece, nascem borboletas no meu estômago, mas quando o dia acaba, as borboletas morrem de novo.
o que o amor vira quando chega ao fim?
cultivava há uns três anos borboletas
no estômago e elas estavam morrendo.
sorria todos os dias e sem nenhum motivo aparente,
pouco a pouco,
meu sorriso ficava mais escasso.
aos domingos ia a igreja depois de um sábado inteiro de descanso...
semana longa e eu precisava ter força para encarar mais uma vez.
acontece que as terças já acordava me perguntando porque estava
tão exausto.
três meses antes eu teria perdido aquela moça, em uma mesma noite
de terça feira, com algumas palavras que recordo até hoje:
você é maravilhoso demais,
mas não te amo o quanto você precisa
e merece ser amado.
caraca, como não tinha entendido
isso antes?
assim teria tentado não ter pulado
de ponta e daria todo meu amor um pouco mais
devagar.
faria tudo para que isso tivesse sido
um susto ou alguma espécie de surto.
duas noites depois, queria vê-la mais uma vez.
hoje, três meses depois, me pergunto
o que o amor vira quando chega ao fim.
ela já pode estar saindo com um outro cara,
e continuo aqui com essa mania
estúpida de escrever uma cartinha
toda semana falando o quanto
fui feliz,
mas sei que nunca vou enviar.
é isso que o amor vira quando chega ao fim...
para ela,
pois para mim parece só o começo.
O GRITO
Quando o embrulho do estômago é mais alto que as formas de expressão, as palavras não me saem tão belas nem tão pouco formais, vejo-me ser atordoado pelas minhas próprias escolhas, todas baseadas na tolice da ingenuidade. O que mais quero é gritar até que todos aqueles ouvidos que me trazem tanta confusão, sufoquem em silêncio. Assim sou! Vendido por minha natureza selvagem, não mais atraído em satisfazer. Se tudo isso não lhe é correto, que se foda seu conceito ultrapassado. Rasgue-os na minha frente, eles não servem para mim.
Regozijo-me em ter você por perto. Teu toque, apenas tua presença deixa meu estômago cheio de borboletas.
Quando a minha mãe morreu
Quando o meu pai não me reconheceu
Quando o meu estômago de fome doeu
Quando a rua me abraçou
Quando as grades me cercaram
Quando a droga me conquistou
Quando o meu amor me deixou.
Só me restou, lápis e papel
O rap e Deus!
Jamais podemos generalizar, porque em todos os grupos existem pessoas de coração, muitas de estômago, algumas de peles maquiadas e uma grande parte com cabeça apenas para usar peruca, xampu e chapéu.
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