Estar
voltar atrás não significa estar errado ou arrependido, pode ser apenas desejos de estar lado a lado com você..
Estou querendo estar numa parte d sua ocupação e noutra parte dos seus tempos livres,
Só preciso de sua autorização.
Para se ter uma amizade sincera, não é preciso estar grudada(o), ou com cobranças o tempo todo. Uma linda e sincera amizade, a gente sente e guarda no coração.
Sentimos tanto, que o tempo pode passar, porém a saudade só aumenta...E a vontade de estar perto é muito grande. Vontade de abraçar, dizer o quanto sentimos falta. Vontade de ajudar, levar um sorriso mesmo estando triste. Amizade verdadeira mesmo é sempre poder dizer o quanto amamos, mesmo a distância...Eu ti amo amiga(o)!
O melhor presente que podemos dar a alguém é o nosso próprio tempo. Presente é estar presente. Mesmo porque, havendo a distância, uma palavra enviada pode iluminar a alma e entusiasmar a vida. Por essa razão, o nosso próprio tempo não é dedicado a qualquer coisa, a qualquer pessoa.
Você é um presente que o próprio tempo se encarregou de revelar o quilate.
Parece que estar mal não é pecado, mas confessar que assim está é.
Se você não quer atirar a primeira pedra, afaste-se de mim!
Inspirações... canções que me lembram você
Até parece estar do meu lado
Todo calado, impossível de se ouvir
Vem ao meu lado e me da um abraço apertado
Desculpe por não ter te perdoado
Meu coração estava quebrado
Palavras são só palavras
Não preenchem meu vazio ao ver o rio
O frio daquela noite e o som daquela canção
Despedaça meu coração
Ao saber que não posso mais lhe ter
A PLENITUDE DO AMOR
O que é o amor? Essa pergunta vai estar no decorrer do texto. O que amo quando te amo? O que sinto quando chega a mim o que quero? Por que é preciso salvar o amor da tolice da sexualidade? Ou o que pergunta o Cassiano Ricardo: “Por que tenho saudade, no retrato, ainda que o mais recente?”
O que prolonga o encontro e aumenta a dor da despedida. Que se fortalece ainda mais no pensamento de Gabriel Chalita, no livro intitulado: “O pequeno filósofo”, uma espécie de viagem pela filosofia, sem citar filósofos. Ele pergunta: Onde está presente a dor, nos abraços da chegada ou na despedida?
É simples a resposta. O abraço da chegada é forte. É o abraço do conforto. Do encontro e superação da saudade. Porém, o coração vai ficando apertado, pois chega o grande momento. A hora de partir. A hora de voltar para casa. O momento de seguir em frente, de dar continuidade a vida.
O que existe de mais precioso no encontro?
Penso... Que é impossível uma definição, pois cada ser vai encará-lo de uma forma.
Mas quero tentar trilhar um caminho, partindo da ideia que o encontro é necessário para que os desencontros aconteçam também. E vivendo, a gente vai percebendo que o lugar do amor é o centro de nosso próprio universo, porém, vale lembrar que é um amor gratuito, integral, absoluto e humano, portanto, é o amor das imperfeições que estruturam o nosso ser.
E para que isso aconteça é preciso reavivar o que Octavio Paz diz sobre a meditação: “o objetivo da meditação oriental é o não pensar pensamentos sábios, mas sim parar de pensar”.
A felicidade está em não pensar. Parece uma contradição, porém, se você pensa demais os seus momentos, os acontecimentos triviais de sua existência começam a perder o sentido, pois o que tem que ser vivido muitas vezes não tem que ser pensado. Ora, em meio a uma coisa engraçada não irás pensar em rir ou não?
É preciso parar de pensar às vezes, para que a vida brote com mais leveza e menos acidez. “É preciso amar como se não houvesse amanhã. Porque se você parar para pensar, na verdade não há”, quem nunca ouviu essa canção linda da banda Legião Urbana? Mas temos que nos atermos a uma coisa. O fato de não ter o amanhã, não significa viver com irresponsabilidade o hoje. Não quero dizer que tenho que viver de qualquer jeito, somente, o que me resta é viver bem o que tenho para viver, no agora.
Como não resgatar a história de amor entre Aberlado e Heloisa em um tempo que o filósofo era celibatário. Ele a encontra para ensinar filosofia, em nome do tio dela que era muito rico. Eles se apaixonam perdidamente, e se encontram nesse amor. Aí, surge uma história linda de amor. Aberlado e Heloisa enfrentam todos os conflitos da época, fogem e se amam perdidamente.
O tio dela lhe cumpre uma promessa. Castra o Aberlado. E agora, o que fazer? Deixá-lo ou ficar com ele? Eles permanecerem juntos porque a separação dos corpos elevou à união dos corações. E inutilmente a ação de separação não permaneceu, diz a história que eles continuaram a se amar até o fim.
Nisso se confirma o que Milan Kundera exalta, “é preciso salvar o amor da tolice da sexualidade”.
Quando leio essa passagem no livro O Canto do pássaro encantado, do escritor mineiro Rubem Alves, lembro com bastante carinho do Fernando Pessoa que diz: “quando te vi amei-te muito antes”.
O amor não surge à primeira vista, mas está em Abelardo como uma ideia inata, concretizando a persistência do pensamento de René Descartes (racionalismo moderno) na vida do filósofo medieval.
Depois de ter sido castrado pelos marginais, Aberlado e Heloisa viveu um amor que se configura ainda nos pilares ideológicos e poéticos de Pessoa: “tornei a achar-te quando te encontrei”.
Nessa história de amor não entra a dúvida agostiniana sobre o amor que se é amado, pois “o que amo quando amo”?
Aberlado e Heloisa se amaram porque viveram toda a dinâmica de um amor que não poderia dar certo. Volto a pensar como Fernando Pessoa, “tornei a achar-te quando te encontrei”.
Ou se completa no farfalhar das palavras poetizadas por Tom Jobim e Vinicius de Moraes:
O nosso amor
Vai ser assim
Eu pra você
E você pra mim.
Mas uma vez me vem à mente Santo Agostinho com uma indagação: o que amo quando te amo? Essa célebre indagação não implica nenhuma revolta de Agostinho, pelo contrário, existe uma busca pelo verdadeiro sentido do amor.
Ao buscar uma explicação para isso, Rubem Alves utiliza o pensamento de Octavio Paz, que define essa procura com a palavra que segue: “teofania”, uma espécie de revelação do sagrado frente ao o humano, ou seja, o sagrado se torna visível.
A história de amor ente Aberlado e Heloísa direciona para outra história que me fascinou e que me encanta até hoje. Lembro que um velho feiticeiro se apaixonou por uma bela mulher e a queria totalmente para ele, porém, ela já amava profundamente um homem e ele a amava também.
O velho feiticeiro os transformou em dois amimais. A ele deu a noite como companhia: tornou-se lobo, e a ela o dia: transformando-a em falcão. Desde então, eles não se tocam como homem e mulher. Coube apenas a parceira diária para coexistir o amor.
E nisso brotou um desejo. A busca pelo encontro. Pelo toque que existiu com mais profundidade entre Aberlado e Heloisa depois da castração dele. O que eu amava quando te amava? Questionava Santo Agostinho de Hipona.
Foi sacralizado o amor nessas duas histórias. No feitiço de Áquila só restou para o casal “a vivência de uma noite sem dia e um dia sem noite”. Mas quando a magia se acabou o encontro aconteceu. Os corpos se abraçaram e o amor persistiu dentro de uma teofania sacralizada pelo amor das esperas.
Aí poderíamos fazer mais uma vez a velha pergunta: o que amo quando amo?
15/12/2015
Não quero ser o melhor, quero apenas estar entre os melhores, O melhor morreu e ressuscitou ao terceiro dia e hoje conhecemos como o criador do céu e da terra...
“Ontem ao estar em seus braços senti como que o mundo lá fora não existia,
Durante o nosso beijo uma paz me invadia.
Ao tempo que o momento parecia uma eternidade, logo se esvaia.
E dele só restou à vontade de novamente no seu peito me afagar”.
Conversas são relacionada ao presente futuro do sujeito, que nunca deve estar oculto por serem eles tão singulares a ponto de estarem no próprio adjetivo.
Gaveta
De uns tempos pra cá tudo ficou tão diferente, estar só me parece tão aconchegante, esse frio que a solidão trás é de longe mais acolhedor que aquele abraço empoeirado na jaqueta da gaveta.
Não me sentia parte desse lugar, sabia que estar aqui era um erro, um erro que fica cada ver mais evidente.
Me sinto a cada dia mais distante, de mim mesmo, minha vida agora esta sendo escrita na última pagina de um livro de capa suja, que esconde o titulo, e que nem de longe será uma grande obra.
Meu sorriso que já não pode ser mais roubado parece tão frustrado e falso agora, que já me sinto culpado em dar-los, meus olhos agora tão cinzas que assustam ate a mim mesmo, busco neles o que em mim falta e quanto mais encaro mais percebo que eu já não sou mais eu, sou algo que nem mesmo eu posso identificar.
Meus poemas que nem parecem ser meus terminam sem fim, como tudo na minha vida.
Pensamento do dia 21/06/2016
Somente os que enganam a si mesmos, alegam estar totalmente livres do medo.
Estar motivado talvez seja o principal atributo de qualquer pessoa que anseia pelo sucesso. Entretanto, trata-se de um sentimento intrinsecamente ligado a subjetividade. Apenas você pode dizer o que te motiva.
Desperdício
Eu podia estar rimando
Compondo meus poemas
Mas me vejo aqui tramando
Pra desconstruir esquemas
Ops, rimei.
Desculpe-me o deslize.
É difícil me conter...rs
Ficou com a pulga atrás da orelha?
Por que tua cara está tão rubra?
Diga-me em quem você se inspira?
Será que ainda há uma faísca?
Percebeu a artimanha?
Quantas rimas desperdicei?
Pra não perder a manha:
Eu bem que te avisei!
Gosto de brincar com as palavras...
Trocar “rubra” por “vermelha”
“se inspira” por “se espelha”
“Faísca” por “centelha”
E pronto... garanti minhas rimas.
Enfeitei minha poesia.
Mas deixei a pulga no mesmo lugar.
Que estripulia!
O que não gosto é de com sentimentos brincar...
De fazer malabarismo com corações alheios
Iludir os outros com os meus devaneios
Confundir aventuras com meros passeios.
No princípio era o verbo, no fim, o adjetivo.
Mas entre um e outro, o mistério subjetivo