Estante
A cada estante me convenço mas,, que a felicidade
esta em pequenos momentos, então faça deles grandes momentos
Sinto que a cada estante vou defini ando ,não sei onde vou chegar
Sinto meus passos cansados , meus pés não querem mais caminhar
Deparo-me numa curva srsrsr são tantas curvas ,que não sei qual devo seguir
Na encruzilhada do destino me vejo perdida
Destino que foram traçados ,as vezes chego a me perguntar
Será que foram traçados ,ou apena acontece a cada estante e hora
Como se você muda-se o radio de estação
Acontecimentos e nada mais,não destinos traçados, e muito menos você escolhe seu destino
Apenas você vai para onde a vida te leva
A sua cabeça ficaria bem na minha estante!
Ahhhh...se eu fosse um urso,um alce,ou um veado ,descontaria tudo em você!
Um fundo branco... Placas com setas, vá á frente, caminhe
Um estante no silêncio, a conversa sem palavras
A procura da linha reta com passos tortos, ajeitarei os pés
O reto está no concerto no ato de se curvar diante do Grande
Uma história a ser contada, enquanto vivida, ainda assistida
O Grande estar por vir, curvem os corpos, endireite os pés
Ninguém andara em linhas restas com pés tortos
A verdade tem de ser vivia antes de ser pronunciada
O efeito das palavras testificadas em um ato de escolha
Modifica o modo de viver, lhe trás o poder
O ser em Quem fez o seu "Eu" é a resposta da razão da existência própria
O Grande esta por aqui, por ali, por todos os lados
Então, viva da verdade, despreze todos os dias a mentira, do falso "grande" destruidor de vidas!
Não devemos ficar parados, feito um objeto na estante, esperando que alguém tire você do lugar, como uma opção de decoração. Devemos ser livres e eu mesmo devo decorar a minha própria vida, sem ficar esperando que alguém me tire do lugar.
Amores aprisionados
como troféus na estante
são números...
dados.
Amor é pra ser con-vivido
repartido, doado
Na minha estante de menina tem cores brilhantes,
nobres amantes e esquina.
Depois de certas manhãs, certas manhas de menina.
Saia e alcinha.
Talvez eu seja um caso perdido mesmo, como um daqueles livros no fim da estante. Aqueles com aparência mal cuidada e sujo. Um livro quase intocável e os que temeram, não passaram dos primeiros capítulos. Um livro difícil de se entender que foi obrigado a mudar suas páginas com o tempo e talvez tenha ficado interessante. Talvez eu seja mesmo um daqueles livros que ninguém ousa a olhar, tocar ou esfolhar as páginas sem sentido algum. Sim, sem sentido algum, inútil assim como eu.
Quando estiver comigo ,aproveite como se foce o ultimo estante .
Quando me beijar . beije-me como se focee o ultimo beijo .
Quando chegar no final da caminhada ,vocé poder dizer qe esses ultimos estante valeram a pena .
Ei menina, já tá na hora de retirar a poeira daquele sonho que você guardou na estante . . . O dia tá sorrindo pra você!!
C O R A G E M!!!!
Uma vida sem emoções, amores e sonhos é como um bom livro guardado na estante onde você nunca saberá se aquela história teria um final feliz.
As coisas nunca saem como planejamos, a gente cresce num estante... Um dia estamos de fraudas no outro dia vamos embora, mas as recordações da infância ficam conosco por muito tempo....lembro de um lugar, de uma cidade de uma casa, como uma porção de casas, de um jardim como uma porção de outros jardins, de uma rua como um porção de outras ruas, de uma pessoa como uma porção de outras pessoas...na verdade é que depois de tanto tempo ainda me recordo, tive uma boa infancia...foram anos incríveis!
A Moça e o Quarto.
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A moça saberia a história de todos os livros na estante de cor de tantas as vezes que leu.
Saberia a grade da programação da TV e também a do cinema.
Vinte quatro horas para ela pareciam trezentos e sessenta e cinco dias em um só, sozinha inventava histórias narrando aos seus próprios ouvidos para distrair.
Só olhava para fora da janela quando ouvia a chuva, nesta hora lembrava-se de Rapunzel com suas tranças e sentia o estomago arder de tristeza, seu cabelo era curto demais pensava.
O final de semana parecia segundas-feiras e as segundas-feiras eram sempre piores, só não piores que o domingo.
Viajava pelo mundo pela tela do computador e adora visitar aquele café em Londres na Rua Westminster sem sair do quarto, podia até sentir o cheiro de café fresco.
E assim passavam os dias sem passar, um dia após o outro sem mesmo saber em qual deles estaria.
Farta de tudo isso a moça resolver fazer algo de diferente, apimentar um pouco seus dias, mudar a rota do relógio que só girava, girava e não levava a lugar algum.
Escreveu uma carta, praticou uma caligrafia diferente para que não soubessem que somente ela estivera ali, na carta havia ameaças e um pedido de resgate, era um auto-sequestro. Colocou algumas roupas na mochila apressada e forçou o batente da porta para que parecesse uma invasão, deixou a carta na mesa da cozinha e se foi em sentido ao centro da cidade. Lá procurou um hotel barato para ficar e instalou-se.
Alguns dias se passaram e a moça não recebeu sequer um telefonema no número de telefone que havia deixado na carta, nenhuma noticia na TV, nem nas rádios e nem na internet. Passaram-se mais alguns dias e já faziam quase um mês do seu desaparecimento e nada, apenas uma mensagem da operadora do celular novo dando as boas vindas.
Muito mais triste do que antes a moça resolveu ligar para a policia e denunciar seu auto-sequestro se passando por outra pessoa, uma que estivesse preocupada com sua situação, discou os números e no primeiro toque desligou o telefone.
De que iria adiantar? Mesmo que a achassem não teria ninguém esperando do lado de fora do hotel barato, nem ao menos um colo para chorar e contar sua história.
Voltou para sua casa.
Bento.