Estante
É difícil revirar sua estante, achar livros e se ver neles, amarelados, com sangue e pingos salgados pelas páginas, uma dor oculta em cada palavra escrita no leve papel, lembranças que voltam como um filme por sua mente, histórias tristes e felizes são relembradas, meu coração aperta um apelo por gritar e expor ao mundo meu verdadeiro valor, não quero voltar a ser o que era antes de tudo ser bom, estou bem agora! Dizem que tudo o que nos incomoda devemos queimar ou jogar fora, quero incendiar cada pagina escrita, quero jogar cada lembrança desse passado fora, e apenas se focar na minha felicidade, pois meu canto do paraíso esta a minha espera.
“ Na estante
o porta-retratos
uma fotografia
memórias eternizadas
lembranças de um lindo dia
coração batendo forte e a saudade
tempo onde morava a felicidade
e agora nesse momento vil
uma ferida na alma e um intenso vazio.
É caso de morte ?
Não, apenas mais um ciclo da vida
E a ferida na alma ?
Com o tempo cicatriza. “
Viviane Andrade
NÃO ME SINTO TÃO HUMANO QUANTO ANTES...
DESDENHO UM SENTIMENTO QUE AFLORA A CADA ESTANTE,
SUA VIDA NÃO VALE NADA ALEM DE MEU SILENCIO.
sois ultimo momento
o horizonte perdido
por mais um tempo
lhe digo por mais um estante
sois único pois que sou,
pergunto todos dias
olho para um espelho
e difundo o ar que passa
no profundo do coração,
percebo que virtude,
de palavras julgas,
por extremo de um sonho,
passado por um segundo,
pura vida, propensa ao luar
do esquecimento para o momento,
que o diga que passou mais um dia.
o vejo o tom de alguns segundos,
então deixo passar até eternidade.
"" Se fosse apenas uma vaga lembrança
como tinir do relógio em cima da estante
se fosse o silêncio profundo
numa tarde de verão
onde a alma voaria em busca de infinitos
onde os beijos seriam pétalas dos lábios dos anjos
se fosse apenas impossível
irreal, sonhado nos sonhos juvenis
seria sempre obra do acaso...
mas era um sino de catedral
a dizer que serão inesquecíveis todas as lembranças
nas badaladas de um coração que continuará dizendo sim...
dançar com a morte,
egoísmo irreal
por um estante,
oriundo da dispersão
em sentimentos vertentes,
puramente ao último momento,
desespero unicamente
a vida deixou um marcante,
desejo imponente,
raramente o amor.
angel of mercy
sonhos abandonados
terror por um estante vagueio por lugares obscuros
de repente desdenho o mar
de decepções vejo os céus,
eis que um anjo no vagante da morte.
lhe diz te amo como nos céus
venha a mim... abandone a dor do viver,
meramente por existir, sua voz lhe digo,
por que amar se vou morrer,
entre tantos que beijei
somente te esperei,
por entre tanto deixei viver,
pois das te o pingo em minha solidão e
desvairo entre as noite
em profunda compaixão...
desabo em tua forma meu semblante
quando então sou o amor sua morte
como diz não para céus que olhei atônito,
em ambas vozes que nunca se dão no silencio...
fardo tardio no ador do coração...
sonhos,
despejados um mar de infinito desejo,
de corpos ardentes...
num mundo de solidão.
O amor é verso condiz com tua alma neste suplicio em que a vida lhe da a paixão por um estante nada parece existir.
A tragedia nos cerca por esse amor
que nos consome a cada estante,
que bebemos esse veneno chamado amor,
passamos momentos que o mundo termina,
tudo não passa de detalhes entre os mortos,
nos beijamos o nada continua entre as trevas.
"Num canto duma estante, pensamentos contantes, me faz ver que as coisas muda tudo num instante, que me faz temer só de pensar em perder teu amor ressaltante"
os dias parecem ser o fim por cada estante passado...
mas é começo do fim, se pensar o fim não parece ser ruim,
mais se é o fim, como podemos começar?
Um dia seremos apenas fotos sobre a estante
Não estaremos mais presente naquele instante
A saudade os farão chorar
As boas lembranças os farão sorrir
Mesmo que não queiramos também iremos partir.
O poeta Ostentação é aquele que tem a estante cheia de livros
mas só lê a Playboy por causa das fotos.
Talvez seja de um espaço na web ou de um espaço na estante que eu precise para guardar minhas falsas memórias. Talvez precise ser na virada do dia e esperar um brilho nas ideias para que tudo venha a surgir.
O que eu preciso mesmo é de um papel e uma caneta, eu preciso mesmo é da voz e do violão, eu preciso mesmo do gravador ligado, fingindo fazer registro do que eu sempre estou fingindo dizer.
Talvez eu precise de perguntas, mas não daquelas que todos estão cansados de ouvir, eu preciso daquelas que te fazem pensar, sem te ofender, daquelas que te fazem fugir do clichê, daquelas que te fazem por pra fora tudo aquilo que você tem vontade de dizer.
O que eu quero mesmo é de um pedaço de papel é de um lápis quase sem ponta pra escrever tudo aquilo que eu quero esquecer, só pra lembrar.
O que eu quero eu nem sei mais e se essa estreia já aconteceu e se tudo não passar dos padrões de qualidade e se autoria nem me pertencer, eu ainda posso voltar pro pedaço de papel.
Um incenso queima.
A gata de porcelana pisca o olho
lá na estante.
E a vida segue com meu estômago
me lembrando do almoço.
Pelos sentimentos ausentes...
meu coração parou,
no estante que falou,
que não me amava mais,
que meu mundo era pequeno de mais,
a vida acabou se no fundo do teu olhar...
tudo que era belo fico feio se graça...
Tudo está morto!
Em fim tudo se acaba,
caminho pela escuridão,
sem olhar para nada,
meu coração morreu,
apenas meu cadáver caminha,
mesmo que apareça outro amor,
minha vida terminou,
o amor que tinha acabou se,
no fato de sentir mais nada.
por celso roberto nadilo