Estado de Espírito

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O Natal não é um momento nem uma estação, e sim um estado de espírito. Cultivar a paz e a boa vontade, ter misericórdia em abundância, isso sim é ter o verdadeiro espírito de Natal.

O Natal, crianças, não é uma data. É um estado de espírito.

O tempo tudo clarifica e não há estado de espírito que se mantenha inalterado com o passar das horas.

Thomas Mann
A Montanha Mágica

O estado de espírito de negação precede frequentemente a ocasião de negar. Antes que tenhas falado, se me és antipático, a minha negação está pronta, digas o que disseres – pois é a ti que eu nego.

Humor não é um estado de espírito, mas uma visão de mundo.

A felicidade é um estado de espírito. Se a sua mente ainda estiver num estado de confusão e agitação, os bens materiais não vão lhe proporcionar felicidade. Felicidade significa paz de espírito.

A felicidade é um estado de espírito transitório por natureza. Nós temos momentos de plenitude, divinos, celestiais, mas, ao lado disso, tem a rotina, a dor de barriga, a dor de dente, a conta por pagar.

Ser pobre é um estado de espírito.

Casamento é um estado de espírito

Pra começar, casamento não deveria ser um divisor de águas na vida de uma pessoa, com uma data escolhida para separar definitivamente o antes do depois.
Em vez de decidir casar, deveríamos permitir que o casamento acontecesse espontaneamente, sem que a gente nem percebesse. Comigo, sortuda que sou, aconteceu assim. Estávamos juntos havia um tempão e cada um morava no seu apartamento. Aos poucos, a cumplicidade foi aumentando, nossas roupas e discos começaram a se misturar, já não queríamos dormir separados. Não fazíamos muitos planos para o futuro, curtíamos a companhia um do outro serenamente, sem pactos nem juras de amor eterno, até que um belo dia nos demos conta de que já estávamos casados, casadíssimos, a questão era oficializar ou não. Oficializamos, assinamos os papéis, e o que mudou a partir daí? Nada. Qual é a data do nosso casamento? 13 de janeiro, 30 de março, 23 de outubro, 8 de dezembro... escolha você. Em cada dia dos nossos quatro anos de namoro a gente casou um pouquinho. O que equivale a dizer que começamos a casar no dia em que nos conhecemos: não foi um crime premeditado.
Casamento é grude? Só se o casal ambiciona o ódio mútuo. Casamento é a união de duas pessoas que têm afinidades, que gostam muito de conversar uma com a outra, de transar uma com a outra e que resolvem morar juntas porque é mais econômico e porque facilita na hora de ter filhos, que é uma aventura deliciosa a ser compartilhada. Se ambos estiverem de acordo quanto a isso, aceitarão com naturalidade que cada um tenha os próprios amigos, os próprios passatempos, suas viagens, seu trabalho, enfim, que sejam donos de uma vida individualizada e inteira, e não mutilada. Leva-se um tempo até descobrir que esse é um arranjo que funciona. Pena que, antes que o casal amadureça e chegue a esse ponto, muitos desistem por puro apego às convenções.
Você deve estar pensando: muito bem, e agora? Ela vai continuar enrolando ou vai tocar naquele ponto nevrálgico que implode a maioria das relações?
Não, ela não vai continuar enrolando. É hora de falar na dolorosa. A questão da fidelidade.
Se Jennifer Aniston continuar casada com Brad Pitt por mais dez anos, até ela, com aquele monumento em casa, vai começar a bocejar e a olhar impaciente pela janela. Não porque Brad Pitt tenha dentes feios e espinhas no rosto (foi o Rubens Ewald que disse isso; pra mim Brad segue perfeito). A razão será outra: amor e sexo não são da mesma família. O amor é de família nobre e tradicional, enquanto o sexo vem da periferia e é chegado numa promiscuidade. Nem os sentimentos mais elevados por nosso parceiro conseguem evitar que tenhamos desejos secretos e fora de hora. Desejar é humano, meritíssimo, não nos condene. Estranho seria se a gente não tivesse nenhuma fantasia, nenhuma excitação pelo que acontece do lado de fora da cela.
Homens sentem vontade de transar com outras mulheres, e mulheres sentem vontade de transar com outros homens pelas mais diversas razões: para testar seu poder de sedução, para dar um up na auto-estima, para recuperar a adolescência perdida ou porque se apaixonaram por outra pessoa inadvertidamente - arrisco até a dizer: inocentemente. Ninguém tem controle absoluto sobre si mesmo, pode acontecer com qualquer um. E aí, como se resolve?
Quem é temente a Deus reprime. Quem é temente aos olhos dos vizinhos reprime. Quem é temente a si mesmo reprime. Mas quem não quer passar o resto da vida privando-se de sonhar, de se encantar, de namorar outra vez encara e assume os riscos, que não são poucos. Muitos acabam se separando, mesmo tendo um casamento que era satisfatório. No entanto, a tal "pulada de cerca" às vezes não gera maiores conflitos internos, é apenas uma necessidade paralela.
Não é assunto fácil, tampouco é novo. É um problema antigo e cabeludo. Envolve religião e seu subproduto: culpa. Sentimos culpa por tudo. Culpa por sermos avançadas demais, medrosas demais, galinhas demais, santinhas demais. Culpa pela nossa libido, pelas nossas fraquezas, pela nossa coragem. Culpa por estarmos mentindo, omitindo, enganando. Por ter permitido que o casamento chegasse a esse ponto de fragilidade - ou de segurança extrema, acreditando que tudo será perdoado e compreendido.
Casamento é um compromisso sério, mas não deveria significar prisão, submissão, anulação, obediência e tudo mais que caracteriza uma relação tirânica. Casamento deve significar amizade, sexo, respeito, diversão e companhia. Casamento tem que ser alegre, tem que ter sintonia, liberdade e muito jogo de cintura. Casamento não é brincadeira de criança, mas tem que ser leve, e é imprescindível que haja maturidade e - atenção - inteligência! A burrice é inimiga das relações, ela é que permite o surgimento de mesquinharias, preconceitos, implicâncias e ciúmes doentios. Casamento tem que ser aberto, não necessariamente no sentido sexual - isso é negociado caso a caso -, mas aberto para a renovação, para a conversa franca, para as necessidades de cada um, para a intimidade que vai além dos corpos, intimidade de almas, intimidade que permite a gente enxergar o outro, aceitar o outro e viver de maneira menos repetitiva e convencional. Cada casamento exige uma fórmula própria, cada casal inventa a sua, mas de uma coisa não se pode prescindir: da flexibilidade.
Parece facílimo, mas é um deus-nos-acuda. De tudo o que foi dito, a única conclusão a que chego é que os casamentos seguirão desmoronando se não houver uma compreensão do assunto que ultrapasse o romantismo. Amor é fundamental, mas não basta. É preciso um não-sei-quê que a gente não explica, mas sente. Algo que está no ar, no olhar, e que dispensa racionalizações.

A derrota é um estado de espírito; ninguém é derrotado até a derrota ter sido aceita como uma realidade.

O amor não é uma relação entre duas pessoas. É um estado de espírito dentro de si mesmo.

A infelicidade é um estado de espírito. E com isso quero dizer que não é a resultante necessária de uma causa específica.

A felicidade é um estado de espirito... Não um destino...

SER JOVEM

A juventude não é um período da vida, é um estado de espírito, um efeito de vontade, uma qualidade de imaginação, uma intensidade emotiva, uma vitória da coragem sobre a timidez, um gosto da aventura sobre o amor ao conforto.

Não é por ter vivido certo número de anos que envelhecemos, envelhecemos porque abandonamos o nosso ideal.

Os anos enrugam o rosto, renunciar ao ideal enruga a alma.

As preocupações, as dúvidas, os temores e os desesperos são os inimigos que lentamente nos inclinam para a terra e nos tornam pó antes da morte.

Jovem é aquele que se admira, que se maravilha e pergunta, qual criança insaciável:

E depois? Aquele que desafia os acontecimentos e encontra alegria no jogo da vida.

És tão jovem quanto a tua fé; tão velho quanto a tua descrença. Tão jovem quanto a tua confiança em ti e em tua esperança; tão velho quanto ao teu desânimo.

Serás jovem enquanto te conservares receptivo ao que é belo, bom e grande; receptivo às mensagens da Natureza, do homem, do infinito.

E se um dia teu coração for atacado pelo pessimismo e corroído pelo deboche, que Deus, então se apiede de tua alma de velho.

Estado de espírito

Ando ultimamente assim:
Tão calada
Romântica
Desligada
Pensando
Quem sabe...
De repente...
Destino me prega uma peça,
Dando a felicidade que
Só amostra apontou.
Quem sabe...
Da plena alegria,
Desfrute um dia.
Ou será que não merecia
O sincero e mais profundo
Amor?

O amor não é um relacionamento entre duas pessoas. É um estado de espírito dentro de você mesmo.

A falta de dinheiro é uma questão temporária,mas,pobreza é um estado de espirito.

Harmonia: um estado de espírito que resume todas as energias positivas que você pode desejar.

Amadureci, aprendi, cresci. Parei de determinar meu estado de espírito pelas circustâncias, sejam lá quais forem, e de colocar sentimento onde não há necessidade. Deixei de me lamentar pelo que não deu certo, e tentei crescer e reter as coisas boas dos meus erros, afinal, viver é aprendizagem. Deixei de lado tudo que me causava dor, e só trouxe comigo aquilo me faz bem. Descobri que amor é diferente dessas coisas transitórias que as pessoas andam sentindo ultimamente, que ser feliz é mais fácil do que se pensa, que um sorriso no rosto vale muito, e conserta muita coisa. E que a vida é dura, o mundo é injusto, o amor é complicado, as coisas nem sempre são como a gente quer, mas eu tô bem demais, e posso ser feliz acima de tudo.

O amor é um estado de espírito assim como a felicidade, é um estado pessoal que não necessita de retribuição para surgir ou perdurar. O amor humano ocorre quando o indivíduo se sente bem com o outro, acompanhado de emoções de prazer, alegria, satisfação e cumplicidade. Na minha visão, o amor é uma evolução da paixão que se resume em um coquetel químico envolvendo endorfina, dopamina, feniletilamina, entre outros elementos.

Aproximadamente após seis meses, esses efeitos passam e, se a relação persistir, cria-se o amor. Sendo assim, o amor é a continuação de uma relação pós-química, onde a amizade, a cumplicidade e o respeito são postos à prova, e a boa relação e admiração são constantes. O amor é a preservação das conquistas da paixão.