Estação
O inverno é estação proprietária de muita beleza. Mas o seu frescor traz gripes
fortes. É a vida nos mostrando, mais uma vez, que dela é impossível extrair
somente coisas boas.
Flor da estação
Sinto um amor de verão
Que com certeza...
Vai durar ás quatro estações...
Quando chegou o outono
As folhas caíram
Mas meu amor não caíra
Do meu coração
Quando passar o inverno
Todos frio sentiram
Mas continuara quente
No meu coração
Quando voltar a primavera
Meu coração desabrochará
Como uma flor ao luar
Dentro do meu coração
Estação
Outono nórdico
o sopro gélido de Éolo
vem tocar as faces alvas
sutil carícia de morte
a força do seu fôlego
lançará espadas de vento
sinal de mau presságio
os carvalhos se pintam
se camuflam de musgo e oliva
não querem ser percebidos
Elfos, Duendes e Gnomos
se ocultam no oco da floresta
o titã do gelo se abeira
vem do além norte
salivando nevascas
se banhar nos grandes lagos
cemitério dos vikings
Quem tem me visto implorar
Fazer poemas ao tempo
pelo fim da penosa estação
precisa saber que onde vivo
nunca houve uma primavera...
Só existe inverno e verão!
Amazônia, num ano inteiro
Tem um inverno de chuvas
E um verão de julho a janeiro!
às vezes não há mais volta
para onde estávamos
para o que éramos
podemos parar numa estação
e fechar os olhos
para a fresta que se abriu
e optar por não embarcar
no trem que passa
e nos abre as portas maiores
a cada dez minutos
podemos meditar
e ter empatia pela Terra
(planeta perdido no espaço
acidente nascido de um erro)
podemos querer voltar
mas a ferrugem tomou
os trilhos da velha estrada
às vezes não há mais volta
e não há mãos e verdades
nos acenando desse caminho novo
poucos são os olhares que nos encorajam
a adentrar o desconhecido
e já com a alma cansada de velha
temos que ainda entender
que somos precursores
desbravadores
temos que escolher acordar
(como cegos que mergulham
na escuridão)
mesmo que a maioria
esteja dormindo
Certo tempo, em outra estação, para os grãos de areia que acompanharam a evolução e a passagem da tempestade de areia no deserto – o eu lírico – andara sem destino nestas terras áridas. A tempestade de areia passou e a estação mudou. As miragens deste deserto me fez lembrar o jardim que eu cultivava, da flor que, por um momento, pensei que fosse a minha rosa, mas, era um girassol que eu regava. Neste jardim de belas flores tinha uma abelha rainha pousada em um girassol a espera do seu tão sonhado zangão, ela estava sentindo o aroma que borrifava em seu rosto através do néctar. Pousei bem entusiasta no girassol, bailando para mostrar os meus talentos de zangão para a pequena abelha rainha. No fim, os nossos pólens não se conectaram, estávamos em estações diferentes, ainda não era tempo de colheita. Talvez esta não conexão viesse para dá mais vida ao zangão, mais momentos para voar. Desse amor, só se troca pólen uma única vez com a abelha rainha, depois disso, somos ceifados para outra estação, morremos. Como zangão, imagino que tive a oportunidade de me reinventar e bater asas para um novo jardim, de ser ceifado em um momento em que a conexão de pólens ocorrerá de forma plena e intensa com o néctar da vida. A estação não chegou, porém tudo mudou quando o zangão voou.
Desejos achados na estação da alma...
Neste final de outono tem árvores
em que as folhas resistem ao tempo,
não se deixando ir...
Tal e qual como as pessoas,
que não se deixam ir abaixo
na primeira dificuldade!
-- josecerejeirafontes
Me conceda uma dança
Sobre toda ruína
E cante nossa canção
Outono é nossa estação
As vezes não me sinto bem
O dinheiro não ameniza a dor
Nem o vento suave das flor
Não sou digno do seu amor
Essa noite eu me vou
Essa noite eu me vou.
No calendário da roça, vida e morte são
como mudanças de estação.
Um dia a gente floresce,
no outro, aduba o chão.
Já se sabe o bom caipira
que para tudo se fez um tempo.
Desde o sol, que nasce bem cedo,
até o sopro do vento.
Mazzaropi nasceu, viveu e morreu.
Cumpriu o ciclo da semente.
Deitou-se na terra,
abastado de riso e de vida,
e descansou de ser vivente.
("Mazzaropi, um jeca bem brasileiro")
mudam as estações e trazem o inverno, também a vida muda trazendo frio
na estação final.......................
Florescer
Exige a sabedoria da espera.
Após a tempestade,
vem a linda estação floreira.
Após o casulo,
voa a exuberante
borboleta.
Tenha Fé,
Vai passar!
Meu Nordeste, minha Bahia
O verão no meu nordeste
Vai além da Estação
Sol ardente
Chuva fina
Que molha o cabelo da menina
Que toca violão.
Praia cheia de turista buscando diversão
Descanso,
Cor e alegria onde eu moro por opção.
Meu nordeste é prazeroso
Tem festa
Palmeiras e flores colorindo os jardins do meu singelo portão.
Na Bahia, onde moro,
Tem nordestino arretado
Levanta com o cantar do galo
Para deixar preparada
A vinda de quem precisa
Ver natureza viva
Ventos beijando os rostos
Cheiros perfumando as mãos.
Meu nordeste tem as cores
Que a bordadeira tece
Para deixar mais lindo
Os tons da tela da vida
Que se chama coração.
Meu nordeste,
Minha Bahia
Faz do país uma alegria
De paz, amor e ilusão!
As flores do outono
A estação outono chega no Canadá
um novo ciclo começa e outro termina
Flores surgem do chão, folhas velhas terminam nele
o sol morno passa pelas árvores
Alaranjadas e floridas, com uma forte brisa os pássaros cantam numa paisagem
Maravilhosa
um ciclo começando e outro terminando, o ciclo da vida.
Sou como vinho. Posso ser seca, ácida, doce… depende do dia, da estação, de como você deseja fazer a degustação.
Esta era apenas uma estação, e há beleza em todas as estações. Mesmo se você estiver ansioso para a próxima.
A ESTAÇÃO
Estação de Cabo Branco
Niemeyer projetou
Fica em João Pessoa
Paraíba conquistou
É um palco da ciência
E também pra ter vivência
De um tempo que amou