Estação
Formada entre os trilhos da antiga estação, a rosa resistia ao tempo, ali não passa mais o velho trem de prata, antes passava; os de madeira tratada, ha muito não se ouve o soar dos sinos na estação e o barulho dos vagões e o zumbido da locomotiva; seu encanto ficou nas lembranças dos dormentes e britas entre os matagais das vias marginais. Crianças felizes das antigas fazendas, cresceram seus filhos agora correm diante das lembranças de seus pais, não ha contos melhor nem cantigas ou histórias que façam reviver o que o tempo consumiu e fez a rosa murchar, agora como o tempo, calmo e sereno, vez ou outra aparece quem nos conte um bom e agradável causo que nos traga alegria dos bons tempos que ouvi falar.
A vida são constantes ciclos, onde cada estação traz desafios e aprendizados. Enfrentamos primaveras repletas de oportunidades, verões vibrantes de crescimento, outonos de reflexão e invernos desafiadores que nos fortalecem. Em meio a essa jornada, compreendemos a importância de evoluir. A evolução não é apenas uma escolha, mas uma necessidade intrínseca. Assim como a natureza se renova, nós também precisamos adaptar-nos, aprender com as estações da vida e transcender limites. Na busca pela melhoria, descobrimos a verdadeira essência da existência: o constante movimento em direção à melhor versão de nós mesmos.
Culpa. Orgulho. Saudade. passageiros da solidão descem sempre na mesma estação todos os dias, quando olho pra frente eu não vejo nada,mais quando me viro eu consigo ver o que sempre me espera,estava atrás de mim ,lá estava minha família...
Eu só tenho velhas lembranças permanentes ....
Outono
O outono,
É uma estação,
Comum,
Na vida de cada um,
Em sua ação,
E reação,
Da poesia,
No poema,
E na canção.
O autono,
Tem tudo,
No versar do meu mundo,
Nesse tempo Revelador,
Onde a vida expressa
O amor.
Nesse lugar aberto,
De um sentimento
Tão perto,
Nesse lugar de luz,
Onde a vida tudo traduz,
Nesse momento,
Que virou até poema,
Com a poesia em nosso dilema.
Nessa liberdade de ser,
A expressão do nosso viver,
A vida não é indolor,
Tem o seu momento,
De dissabor,
No outono de sua cor,
O outono
É marcado por um novo tempo chegado.
Aqui cruzamos,
Em uma estação do ano,
Com a vida nesse oceano.
Poeta Mbra ✍️
Direitos Autorais Reservados .
D.A.9610/98
Brasil🇧🇷
Ecos de uma Nova Estação
É inverno, e sinto o frio se aproximar.
Há um sussurro gelado que dança nas folhas que restam,
como se as árvores se vestissem de ausências,
despindo-se de folhas, como almas diante do inevitável.
Suas sombras alongam-se,
guardiãs de um silêncio que só o inverno traz.
Os pássaros emigram,
levando sonhos e canções para terras distantes,
enquanto nós, aqui, envoltos em mantos e lembranças,
esperamos a temperatura cair,
como quem espera o nascer de um poema.
Os bancos do parque, agora vazios,
guardam histórias de verões passados,
memórias aquecidas pelos sorrisos que se foram,
tal qual lembranças escondidas em caixas de sapatos.
E há, sempre, a estátua do herói,
imóvel em seu bronze e sua glória,
silenciosa testemunha de nossa transição,
do calor para o gélido aconchego das novas manhãs.
Nas ruas, a pressa dos passos se transforma em lentidão,
como se o frio pedisse um compasso diferente,
um momento para refletir,
para sentir a terra e o tempo.
Internamente, ecos de uma nova estação.
Chove bastante aqui dentro,
venta forte e inverno-me.
Mas, ao invés de praguejar, varro as folhas caídas,
agradeço o beijo da brisa,
e tento preservar os galhos,
até o meu próximo florescer.
Os amigos são joias que nos são presenteadas em cada estação da vida. Tem certos momentos que temos vários nos rodeando e tem tempo que ficamos sozinhos, mas eles sempre estarão ali por perto mesmo distante, pois são seres inesquecíveis que ficam guardados para sempre lá no fundo do nosso pequeno coração...
VELHO GOIÁS
Olha os ipês no cerrado, mais belos
Do que as da estação da chuvarada
Tão antigos, tanto mais belos, nada
mais magnificante... e tão singelos!
Os brancos, os rosas e os amarelos
Nos galhos, a cantiga da passarada
E o frágil das flores no chão arriada
É o velho Goiás nos seus paralelos
Toca o berrante, boiadeiro e boiada
Carro de boi, os seus causos e viola
Assim, assim vão todos pela estrada
No suor da terra a mão do capataz
Cidade grande e também a aldeola
É o espírito do chão do velho Goiás...
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Outubro de 2018
Cerrado goiano
a chegada
já a quarta estação me rodeia
tece sua cadeia de flores
as trepadeiras na ameia
da temporada dos amores
florescendo toda a aldeia
cada canto, todas as cores
no cerrado o ar perfumado
em um festival derredores
coroando o ciclo propalado
ameno, pintado, amadores
de um tempo dulcificado
mais que bela, quimera
com seus abraços, laços
em botões em espera
da diversidade em maço
a chegada da primavera!
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Setembro de 2019
Araguari, Triângulo Mineiro
Janeiro é o varal do verão que surge renovado, que estendido ao vento quente da estação aquece as ondas de realizações limpando o céu do pretérito.
E quando penso em você eu saio na estação
errada do metrô.
Eu me pego rindo sozinha.
EU acho graça num dia de chuva.
Eu nem fico cansada.
Só quando eu penso em você.
Uma bela prova pra você que passa por dificuldades.
É a estação. Ela muda conforme as necessidades do ciclo da vida. Assim é na sua vida também.
Nas dificuldades te aproxima de Deus e te faz mais forte pra vencer qualquer batalha.
"CRESÇA NA FÉ E ASSIM ENGRANDECERÁ MAIS DEUS NA SUA VIDA."
─By Coelhinha
A Vida tem cor, em qualquer estação!
Em forma de Amor,
Em forma de Harmonia,
Em forma de Oração,
Sem esquecer a Gratidão!
Aproveite cada estação da sua vida, mesmo que seja de dor, porque sairá mais forte,
E se a estação da sua vida for de regozijo e júbilo então aproveite para ser um alguém, uma pessoa-do-bem!
Adeus
Mudou a estação da minha vida.
Vc acenou de longe...
Sem ter tempo de molhar
As feridas que não somente eu fiz
Que não somente eu quis
Quando me fiz por tua amada.