Essência Aroma
Em meio a tantas vozes, a sua é a que traz conforto, como se o mundo inteiro se silenciasse para que eu pudesse ouvir apenas você.
Moabe Teles
"A verdadeira riqueza está no simples ato de viver o agora, sem pressa de chegar, mas com a coragem de simplesmente ser."
Aproveitar o dia, para mim, é perceber que já faço parte de tudo o que existe. Não há necessidade de correr atrás do extraordinário quando o simples respirar já contém todo o milagre.
Sinto que viver o instante me revela que nada realmente falta. Tudo o que procuro já está presente, como o sol, que não precisa ser visto para existir — basta estar, tal como eu, que encontro luz ao olhar para dentro.
Não faz sentido inquietar-me com o amanhã, que sempre chega ao seu próprio ritmo. O que tenho agora é este momento, um fragmento de infinito que o tempo não consegue roubar.
Ao caminhar, percebo que não sou eu quem molda o caminho, mas o caminho que me molda. A pressa de chegar perde o sentido quando entendo que o próprio andar já carrega o destino.
Sonhar é algo que me move, mas viver — viver de verdade — é mais profundo. Os sonhos que me ancoram no presente são os que realmente transformam. A realidade, muitas vezes maior do que imagino, surpreende com maravilhas que nenhum desejo consegue prever.
Talvez o que me falte, no fundo, seja apenas a coragem de ser. O resto? É confiar que o universo sabe o que faz.
O que realmente conta é o que fica quando tudo o mais se desfaz. As palavras dos outros, os títulos que nos dão, são sombras de um jogo que o tempo apaga sem esforço. No fim, o que sobra é o que sempre foi, aquela parte de nós que não se altera com as mudanças do mundo. E eu permaneço. Não sou moldado pelos nomes que me impõem, nem pelos olhares que me pesam. Sou aquilo que sou, e isso basta.
Não é teimosia manter-me assim. É antes uma certeza, uma verdade silenciosa que dispensa aplausos. Não preciso de aprovação, de ser mais ou parecer outro. Ser é o suficiente. Ser, sem procurar adornos, sem correr atrás de uma imagem que não me pertence, é a única coisa que faz sentido. O resto são máscaras que o vento leva, sem deixar rastro.
A constância em mim não é imobilidade. É uma firmeza tranquila, a tranquilidade de quem não se aflige com o que é transitório. O que sou já me basta, porque conheço a minha essência, e nada fora de mim a pode mudar. Nessa simplicidade, encontro liberdade. Não há pressa, não há necessidade de ser mais. Ser, só ser, já é uma plenitude. O que sou é completo por si só, sem precisar de artifícios, porque a maior liberdade é não precisar de nada para ser quem sou.
O que conta de verdade é o que permanece quando os rótulos se desfazem — e eu permaneço, igual, inalterado. Não preciso de nada além do que sou.
O que conta de verdade é o que permanece quando os rótulos se desfazem — e eu permaneço, igual a mim mesmo. A única certeza que tenho é a essência do que sou.
Ser, só ser, já é uma plenitude, porque a maior liberdade é não precisar de nada para ser quem sou.
Se alguém, despojada de rótulos e fortuna, acredita que deixou de ser algo, é porque, na verdade, nunca foi nada enquanto os possuía. A essência do que se é não se apaga com a perda de símbolos ou bens. Aquilo que somos não depende do que nos é dado ou retirado. A verdadeira identidade, a substância da pessoa, permanece intacta, sem ser tocada pelos adornos do mundo.
E o inverso é igualmente verdadeiro: quem ganha títulos ou fortuna e se convence de que, por isso, passou a ser algo, engana-se. Se antes não tinha um valor que lhe fosse intrínseco, os títulos ou riquezas não o fabricam. Tudo isso são adereços, temporários e ilusórios. O que conta é o que se carrega por dentro — porque só quem já era algo pode, de fato, ser. O resto é brilho fugaz, destinado a desaparecer na primeira ventania.
Lá no íntimo, todos desejam ser aceitos por ser o que é, principalmente com suas "cicatrizes" e vulnerabilidades.
A chama que arde d'entre desejos, fantasias, fome, sede, anseios e uma tara intrínseca da minha essência translúcida e insana, invade ao entrelaçado âmbito sedento e profano do beijo em tudo que tenho e eu sei.
És uma mulher excitante,
intensamente maravilhosa,
sentimentos instáveis e constantes,
um linda face, um belo corpo,
presença marcante de ricos detalhes que atraem os meus olhos
e uma essência fascinante
que se conecta com a minha alma,
então, pra mim, és relevante
e a tua existência é necessária.
De nada vai adiantar um corpo belo e saudável, que a terra um dia há de comer, se por dentro não construirmos a essência da nossa identidade.
Não podemos confundir o que fazemos com o que somos, pois o que fazemos: cargos, profissões, empregos são temporais mas, o que você é, a sua consciência de quem você é, nunca morrerá, é para sempre.
Por isso, é sempre bom visitar a si mesmo de vez em quando para descobrir/redescobrir quem você é e isso será a extensão do que você faz.
Quem você é? Se a resposta for: eu faço, você não sabe quem verdadeiramente é.
É terrível admitir que escolhemos uns aos outros pela aparência (pelo menos num primeiro momento), mas somos o que não se pode ver, frutos de uma argamassa elaborada com emoções e sentimentos. A nossa essência vai muito além da aparência, essa é capaz de encantar e fascinar, mas, sozinha, não tem como se sustentar.
As vezes vive-se uma vida buscando um apoio que muitas vezes vem de pessoas erradas. As pessoas costumam apoiar o que são comuns a elas, que se assemelham ao seu modo de vida. Exemplo: os justos se apoiam pois entendem as suas razões e o modo de agir assim como os ímpios apoiam os ímpios por entenderem também as suas razões e modo como agem.
Um justo não terá (facilmente) o apoio de um ímpio pois existe um abismo entre eles, por serem diferentes, é mais fácil atirar pedras.
Não abro mão do meu direito de viver por medo de ser quem eu sou,
sendo que meu poder está justamente aí, quando eu sou essência sou potência.
Quando me calam e aceito, me perco, viro lugar comum, não ofereço perigo.
É aí que me querem.
Compreensível.
Aceitar ou não depende de mim.
Escolhas.
Eu só sei ser grande.
Amo grande,
Sinto grande,
Amizade grande,
Parceria grande,
Verdade grande,
Alento grande,
Lealdade grande
e 1.78 de altura.
Essência que o biotipo confirma.
Já esperei mas hoje não espero que as pessoas gostem de mim, mas que me respeitem. Nas minhas relações, sempre quem deu o ponto final, fui eu e por isso, não me preocupo mais com os pensamentos alheios.
Me preocupo com uma única coisa, manter a minha essência, a minha base, quando ninguém está me vendo.
Eu não sou ninguém importante, mas sou o que sou independente de estar sozinha ou acompanhada. Não desisto dos meus valores e sempre respeito as pessoas pois sei que um dia a recompensa virá. Ainda tenho visto Deus na minha vida, mesmo sendo inútil pra Ele momentaneamente.
Hoje a pandemia nos trouxe ainda más notícias... Penso que esse momento deva servir de reflexão. Mais um ano que estamos nos distanciando, distantes das pessoas que amamos, que são importantes, deixando de lado, as comemorações e os encontros que alimentam a nossa memória afetiva. Que tipo de memória afetiva iremos ter desse tempo? Esse tempo serviu para liberar amor, compreensão, tolerância, caridade e busca da paz? Ainda dá tempo.
Ser grato não se resume apenas a retribuir um favor. É fundamental que descubramos a verdadeira essência da gratidão, tal como ensinada na Bíblia.