Essência Aroma
Sinto-te a cada suspiro
Busco teu aroma no vento
Vejo a luz do sol no teu olhar
Teu corpo se funde no meu
Numa dança perfeita
Mas ao despertar desapareces
E chorando fico sozinha.
"Roube da primavera o seu aroma, do verão a sensualidade, do outono a transformação, do inverno o recomeço e reconstrua-se."
Viviane Basso
" Ó Cais, que ao anoitecer brinda
Que ao porto silencioso escuta-se
Trás o aroma do mar e a serenidade em maresia
Som de concha aos rasos, dos mais belos fios de cabelo
Me trás a sina, e o reflexo da lua ilumina
Marca com o tempo, que é curto
Momento imóvel surreal
O passado logo existe
Sua presença que não dissolve."
Culto a Deus não é sacrifício de dor, mas, de paz e sem defeito -- um aroma suave do interior da gente, gente como Cristo. (ler Levítico 2 & 3)
A vida me dá algumas rasteiras, mas apresenta também o calor do sol, a sombra da árvore, o aroma das flores, o sabor dos frutos, o carinho da mulher amada; os sorrisos dos filhos e netos, a corrida na chuva e o privilégio de ser poeta; isso me dá forças para todo dia abrir a janela e colocar a cara ao vento.
(Amante da Liberdade)
Anseio-te com o aroma de rosmaninho.....
Na nossa cama...de ferro...preto....
Sinto o teu corpo ausente....
Distante.....com uma solidão instalada...
Oprime-me e induz-me.....a uma insônia inquietante...
Adormeces......meu anjo....meu amor.....
Mesmo com o vento a assobiar no nosso quarto..
Eu sei, sou como as folhas no outono...secas..
Brilhantes...de todas as cores.....apesar disso....
Sinto-te ausente......distante....
Como um relógio parado....sem corda....
Com os ponteiros a percorrer.....as horas da nossa noite...
De um presente....de um passado......feito de insônias...
Pelas madrugadas....
Perdi a coragem...de dizer-te...fazes-me falta..
Tentei dizer com o meu coração o que sentia.....
Em forma de versos.....cálidos.....quentes e espontâneos....
Desfolhados pelo tempo.....quimera ilusão ...
Espero-te com os meus lábios....
Ofereço-te os meus braços.....anseio-te com aroma de rosmaninho.!!!
Eu sinto o amor. Eu sinto o aroma das flores no jardim. Eu sinto o Ódio das pessoas. Eu sinto a Fé. Eu sinto a felicidade. Eu sinto a Ironia. Eu sinto a Responsabilidade. Eu sinto a dor. Eu sinto a rua. Eu sinto as almas. Eu sinto a competência. Eu sinto que a cada dia que passa tenho que ser mais forte.
EMBRIAGA – ME DE TI
teu cheiro...
teu perfume
me embriaga...
me seduz...
no aroma do teu cheiro
embebeda-me de ti...
faz-me te sentir
-Isso tá cheirando a recalque.
-Você sente esse aroma porque te falta sabedoria.
(Nem tudo é recalque)
Aqui tem uma casa de sentimentos bons...
Chega, se encosta, sinta o aroma e venha regar minhas flores, o jardim sempre cabe mais um!
Simone Resende
Camélia perfumada.....
com aroma de inverno.
Nos teus olhos..
encontrei o meu lugar
Nas minhas camélias...
encontrei a minha paz
Contigo conheci o amor...
no teu corpo encontrei-me.!
No carinho dos detalhes,
revela-se o amor
E o dia só começa
quando sinto o aroma,
quando provo seu sabor.
Lábios de amoras ao sabor do vento.
Doce, transparente, néctar silvestre
aroma cativante, magicamente envolvente
do campo, da terra, paladar eloquente!
Sinto-te amor...
sinto o teu cheiro no meu jardim...
o teu aroma nas flores dos meus sonhos..
o perfume no mar das minhas ilusões..
inebriar-me com os teus sentidos...
com o teu sabor de jasmim perfumado..!!
A DANÇA DA VIDA
Deixei para trás o eterno aroma das primaveras
para viver outras estações e aparar o meu sonho.
Deixei os sóis inquietos e a vida que risca, espreme,
modela, retalha e corta sentimentos para observar o
universo inteiro a minha frente.
Guardei a chama da primeira alegria, a audácia do
primeiro beijo, o alvoroço e a pureza das fantasias,
para buscar no claustro das saudades, o silêncio e o
repouso secreto.
Vacilei, muitas vezes, diante das sombras que
toldavam as asas do sonho e faziam desta dança um
efêmero agasalho.
Deixei a estranha rota carregada de amor e de dor e
que de tanto se dar, se perdeu no meio do caminho.
Abracei a vida generosa e, em outro ritmo, outra
harmonia, toquei na essência da alma deixando-me
levar pela bem-aventurança, purificada.
Precisava sentir teu cheiro, me cobrir com os véus que teu aroma desenhava no ar. E você sabe, uma boa bebida se degusta com todos os sentidos, com todos os costumes e (su)posições. Enquanto te sugava, teus olhos, sempre com olheiras, revezavam entre minha boca, minha roupa e meus discos do Frankie vallie. Nunca me enganara sobre eles. Dizia serem antiquados de mais ou cheios de mofo de mais, mas tua sobrancelha esquerda me dizia o contrário, conversávamos sempre. Com teus pés também, sempre inquietos, sempre atrasados. Teus pés a parte mais apaixonada do teu corpo. Enquanto me batia, me jogava as tralhas na cabeça e me jurava eternidades escondidas atrás de um sol e uma lua, ou de um sopro em teus seios, teus pés permaneciam sem dignidade alguma enroscados aos meus, como quem diz : tá cedo, vai não...
Tão distantes da razão. Tão distantes da emoção. São só corpo. Mas a mente, mente. E mente antes de ser mente, é corpo. Voltemos a bebida antes que esfrie.
A minha xícara, como já havia me habituado, sempre tão pouco cheia, tilintava no pires e vezemquando subia até a boca pra voltar do mesmo jeito. Sem beber nada. Nem cheirar. Nem soprar. Só ouvir, aquele tilintar de olhos fechados sentindo a xícara febril esquentar meus dedos. E quando esquentava trocava de mão. E escutava o tilintar. E escutava seu pulmão controlando a respiração. Escutava tuas pálpebras abrindo e fechando, teus cabelos, aqueles da franja e os de trás da nuca suspirando com o toque da minha pele ouriçando tudo por onde passava. E levava então xícara a boca pra te deixar entrar, e descer, confortar e despertar todo o resto. E sentira que todo aquele amargo intrigante, que me lançava à realidade, já não estava mais lá. Em lugar algum. Nem no fim pensei, contrariando Newton, mas não. E eu te cuspi pra fora, pra longe, pro vento. Com toda aquela doçura remoendo em minha língua, toda aquela falta de você. Ela ainda persistia em te caçar em minha boca, ainda anseiava por você no meio daquele conto-de-fim-de-ano-qualquer. Quando notei que você continuara como sempre foi: Penetrante, quente. E nem poderia ser diferente. E continuava sim, me despertando. Todo esse açúcar era a minha boca, enjoativa. Causava náuseas. Mas você não, continuava amarga, encorpada, gostosa, e principalmente: Sem açúcar. Perfeita. E eu com a cara mais lavada do mundo te pedi:
- Me serve mais uma xícara de você, por favor?
Viva a intensidade saborosa do café,
Sinta o aroma da flor que sujeita você ao Amor,
Queira que luz dos teus sonhos exalem na paz de suas ações,
Observe as entrelinhas daquele velho livro
Mas nunca deixe de Viver sempre um novo começo.
Não espero que o vento de um ano novo tragam coisas perdidas com o tempo;
Não espero que o aroma das flores perfumem minha alma e reacenda antigas paixões;
Não espero que eu tenha mais sorte;
Não espero que as coisas sejam mais fáceis;
Não espero que a cada noite ainda fique pensando em paixões impossíveis;
Não espero que o tempo me ensine a esquecer;
Não espero que o destino controle minhas decisões;
Não espero viajar no tempo para mudar o presente e futuro;
Não espero ter além do mais que eu mereça;
Não espero nada, esperar é querer que aconteça sem agir,
Não espero tudo, cansei de esperar é tempo de mudar mais uma vez.
Alias, não espero mudar, apenas estou mudando. JC