Esquecimento
A sociedade às vezes esquece as pessoas que estão por trás das cortinas são as que fazem o show continuar.
Quando a noite passar,
irei zelar pelo que não passou,
pois, houve falta de comunicação.
Ah! Aquelas ligações estão soltas.
Pobres ligações! Que tolas!
Ao relento se submetem,
se submetem à desunião.
Nenhuma estratégia concluída,
as ligações ainda estão perdidas
numa rede neural que se limita
ao caos que a fadiga.
Como é bom seria, você aqui presente todos dias e ser real o que sinto, mas tão distante esta longe de meus abraços, beijos, carinhos e carícias, tocar seu lábios onde seu sorriso me encanta, aguardo-te ansiosamente por este dias, mas você nem se importa pede para esperar, mas sou impulsionado pelo agora e não pelo depois, o depois cai no esquecimento pelo tempo, quero tanto estes desejo que está aflorando e exalando pelo meu corpo. Ah se soubesse minha menina.
Desejo que você tenha um carinho imutável por mim. Que você possa sempre me entender. Que teus olhos não se esqueçam do encontro com os meus. Que teus braços possam sempre me comportar. Que tuas mãos não se esqueçam das minhas. Que teu corpo não se esqueça do meu. Que você não se esqueça de mim.
Não pretendo parecer o primeiro a ter pensado ou escrito isso. Por sua simplicidade, seria impossível. Ainda assim, apesar de óbvio, é preciso ser apontado: perdoar é esquecer.
Espero ter a coragem necessária para amar e a força para aceitar as ocasiões em que meu amor nao for considerado.
Terra nova
Percorro um deserto vegetativo
Onde tribos
Exaltavam beleza
E a luz infiltrava perante os soldados que erguidos aguardavam.
Nao se sabe ao certo o porque,
Já que para o povo, a resposta dos porquês era mística.
Somente com a chegada de povos distantes as coisas mudaram.
Soldados nao mais aguardavam de pé.
A luz ardia em meio ao duro trabalho
Mas nada podia ser feito aquela altura.
Fugitivos, sim, existiam!
Massacres também.
Cultura, nenhuma sobrevivera,
Exceto aos fragmentos deixados por entre o inabitado
A natureza agora guarda em seu DNA,o código
E lembranças e o ódio,
De uma terra sofrida pelos intrusos de uma cadeia tão bem resolvida.
É Instantâneo a fluência do pensamento,
seja por um sono ou um andar, ou um rápido fluir como vento,
seja eu pensando em te descrever como descrevo,
ou escrever em algum pedaço de coisa o que escrevo.
Seja dia ou seja noite, seja inverno ou seja verão,
me perco constantemente em mim em pensamentos que se vão
mais eu ainda os encontro, no vasto no universo, no clarão ou escuridão
talvez em um vale sombrio, ou no meu claro coração.
E vê se não esquece: se você demora, não se faz agora, permite-se EM-TARDE-SER, vem outro alguém e me amanhece.
❝ Você está despedaçada e ferida... RECONSTRUA-SE!
Se preciso for, feche todas as suas portas; se baterem não atenda; antes cure suas feridas.
Mas mantenha sempre uma janela aberta, pois sem luz, no escuro, você não se encontrará; esquecida de si própria, continuará para sempre perdida...❞
É impossível hoje transitar neste entrelaçamento de vidas num vórtice de vento e não causar em si mesmo os instantes mais ternos e dolorosos: o estranhamento. Numa viagem épica de vida e morte que faz brilhar o norte de todo indivisível momento, mesmo sabendo por um instante imperfeito, o milagre tênue quando se transborda o pensamento. Pensamento esse onde brota a visão numa ascensão repleta de virtude, mas que no minuto posterior, você precipita ao esquecimento tão rápido, quanto ao se apagar de um vagalume.
Eu já vivi mais que senhores e senhoras de 90 anos.
Já vivi o amor, o ódio. Vivi a paixão, e a decepção. Vivi o querer, e o desistir. Eu vivi tudo isso e muito mais. Vivi o poder, e o esquecimento. Vivi a vontade de ser, e a de apenas existir. Fui forte, e fraco. Eu sorri, eu chorei. Ouvi e escutei. Eu ganhei e perdi. Eu pensei sobre tantas coisas, e deixei cair no esquecimento.
Sabe o que pude aprender com tudo isso? Que a vida ultrapassa as fronteiras da imaginação... Somos todos seus reféns! Suas marionetes!
Ninguém sustenta o personagem
do começo ao fim da viagem...
um momento de distração
e lá se vai a máscara ao chão...
um instante de tensão
e somem as falas do personagem...
um átimo... um esquecimento
e lá se vai o que não se é ao vento.
Descobri
Observando o calendário da vida
Como morre um amor
Ele não sucumbe por bactérias ou vírus,
Não morre num instante
Nem termina acabado por acidente
Ele morre aos poucos lentamente...
Sem querer,
Porque o amor
Sempre QUER sobreviver...
Mesmo metralhado por dúvidas
Açoitado por desconfianças,
Agredido por ciúmes
Ele se inclina pra um lado
Se joga para o outro
E levanta novamente,
mesmo que ressurgido de uma traiçao
Ele sofre um ataque
Cai
Titubeia
Levanta
tenta ficar forte
É esfaqueado
E ressurge de novo
É açoitado, maltratado,
E mesmo assim se arrasta
É pisado, Espezinhado
Mas segue tentando tocar o coração
Pois o AMOR quase nunca desiste...
Aos poucos aprendemos a seguir
E deixar viver o afloramento do amor zumbi
sempre tetando achar um motivo se quer para sobreviver
Mas tem uma hora, tem um dia
Não sabemos exatamente quando
Sem nem saber como
Ele some de vista como
o Inverno entra na primavera,
As vezes pode levar da adolescencia até o início da terceira idade,
mas um dia está fadado ao calabouço do esquecimento,
E quando surge novamente na memória
Já está seco
Duro
Sem emoção
Só daí saberemos
Esse amor faleceu...