Esquecimento
As tradições, as culturas e os costumes das últimas gerações invalidam a Palavra de Deus, contribuindo assim, para sua morte e seu esquecimento mais rápidos.
A diferença entre perdoar e esquecer é muito simples: no primeiro queremos obter reconhecimento da sociedade em como somos bons no segundo o erro já não nos importa mais.
Sabe, Já havia me esquecido de tantas lindas músicas ainda nos restam ... Na verdade, havia me esquecido até mesmo que faz calor lá fora.... Confesso que agora que estou percebendo o canto dos pássaros novamente. A vida não terminou. Não mesmo. Agora que estou sentindo o cheiro das rosas novamente; o vento no rosto; a brisa; o silêncio. Foi por isso que por um instante eu perdi a graça; e me perdi no tempo. Ta explicado. Talvez nem tenha me dado conta, do quanto seu sorriso me faz bem; do brilho das estrelas; das flores do ipê ... Mas quanta insensibilidade a minha... Até de olhar para nuvens, já não lembrava mais... e esse céu gigante aí fora ! Agora, basta ter calma. Tudo ainda está nos seus devidos lugares, provocando os mesmos efeitos... agora sim, de coração aberto e olhar atento, eu só quero um Sol Maior. Enquanto houver Sol, ainda haverá esperança.
O tempo não apaga coisa alguma,apenas vai cobrindo de poeira e desbotando as cores das nossas lembranças.
Qual a necessidade que tens de ser sempre lembrada?? Quando é esquecida faz questão de aparecer para ser lembrada🥱A ânsia de ser lembrada revela-se o quanto sofre em saber de sua insignificância.
Leia,
pense,
entrega-te
ao silêncio
de tuas
meditações
para que
a tua memória
na velhice
não entregue
ao esquecimento
os teus feitos...
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Somos únicos a cada novo instante e o melhor backup é mesmo nos outros, dura mais que a memória RAM e é lembrada sem pedidos. Penso que a morte eterna sem dúvidas é mesmo o esquecimento, então, lembre-se de eu, pois, lembrarei de você enquanto houver tempo.
"Guarde para o amor, a amizade e os momentos felizes os maiores espaços de seu coração e memória, porquanto absolutamente todas as dificuldades que enfrentamos no dia a dia, por maiores que possam vir a parecer momentaneamente, assim se resolvem tanto pelo seu descortinar quanto pelo seu esquecimento."
"Há um dia perfeito em que realizamos todos os nossos planos e sonhos sem maiores esforços ou quaisquer dissabores, e nele podemos descansar de angústias e ansiedades, me refiro ao delicioso Amanhã..., o qual, inobstante sua magia, só existe no etéreo da nossa imaginação, portanto antes de se escravizar do porvir, trate de construir com segurança os seus passos no hoje."
Envergonho me por viver neste tempo utilitário, sem ética, sem moral, sem princípios familiares, sem honestidade, sem temor a justiça dos homens e a de Deus. Tempo de declino de humanidades, falência da sociedade e lendas marginais, subjugadas impunes passam a mais valer.
A maior promoção que o mundo e a sociedade podem dar, a um grande erro e a uma humana covardia, é o esquecimento e a obscuridade.
ROGO-LHE UMA PRAGA!
Permita-me! Rogo-lhe um praga: Você nunca será capaz de me esquecer!
Toda vez que se deparar com uma curva mais fechada na estrada… Lembrará, inelutavelmente, de que quando eu me calava, era enjoo que eu sentia.
Toda vez que sorver o aroma de um incenso… Lembrará, infalivelmente, que eu sempre perfumava a nossa convivência conflagrando algum bálsamo especial.
Toda vez que observar os fogos de artifício colorirem o céu nas noites de Réveillon… Lembrará, irrevogavelmente, que era ao meu lado que você estava na Princesinha do Mar.
Toda vez que você se arrumar para sair… Lembrará, obrigatoriamente, daquele perfume forte e adocicado que você aspergia e brandia as minhas entranhas.
Toda vez que deparar pelas ruas com alguma beldade de cabelos afogueados… Lembrará, inevitavelmente, da sua pequena raposinha camaleoa.
Toda vez que, derramado em seu coxim, assistir ao seu time favorito na TV… Lembrará, necessariamente, das vezes que estive ali ocupando sonolenta o espaço em seu colo.
Toda vez que o seu corpo for balouçado enquanto alguma música dançante tocar… Lembrará, fatalmente, que foi enlaçado em mim que você aletradou os seus primeiros passos.
Toda vez que assistir a um filme no cinema… Lembrará, absolutamente, das nossas inteligentes sessões comentadas rodeadas de comida oriental.
Todas as vezes que se deparar com uma palavra nova em outro idioma… Lembrará, irreparavelmente, da minha nada melodiosa voz cantarejando um trecho de alguma música com aquele vocábulo.
Toda vez que observar uma tatuagem colorida, se destacando em alguma derme… Lembrará, decisivamente, da lenda do Navio Fantasma, que eu te contei para eu poder fazer só mais duas.
Toda vez que estiver na cama, pronto para dormir… Lembrará, irremediavelmente, de que eu gostava de “boas noites” com flores, corações e pronomes possessivos.
Toda vez que você abrir as suas gavetas e procurar alguma roupa… Lembrará, invencivelmente, do quanto eu me deliciava com o furto e o conforto de dormir sorrateira com alguma de suas regatas.
Toda vez que retornar arranhado de uma nova ou frequente peripécia… Lembrará, irremissivelmente, que sempre oferecia os meus beijos, carinhos e chás para debelar os seus machucados.
Toda vez que sacudir a coqueteleira, misturando as frutas, o gelo e o rum… Lembrará, forçosamente, daquela única noite que, eu até evitei a vodca, mas acabei me afogando no último copo de uísque.
Toda vez que o aroma do café forte coado invadir a sua vivenda… Lembrará, implacavelmente, que nenhum prolapso me privaria de amanhecer assim.
Toda vez que perceber alguma dama com a boca, os saltos e as unhas escarlates… Lembrará, inexoravelmente, que foi de carmim que eu me pintei para o nosso primeiro encontro.
E se por fim e por ventura… Requerer uma oração que te livre dessa jura… Substituído precisará ser o seu coração, para que, enfim, se desfaça essa sua bendição.
Amem!
Não é porque alguém não tem amigos, que não gostaria de ter.
Não é porque alguém está distante, que precisa ser esquecido. Muito provavelmente isso só ilumina o que não conseguimos ver.
Em você eu não mais penso, apenas possuo lamentos.
Seu antigo amor me corrói, mas seu atual orgulho desmedido me reconstrói.
Não quis te esquecer, mas não posso mais te ver.
Só posso crescer, enquanto de longe te vejo em picado descender...
O X da questão de quem sempre foi esquecido, é que chega num determinado momento da vida, não faz questão de ser lembrado.
Das "Cousas Olvidadas" não reza a história.
Por isso temos que ressuscitar essas "Cousas", que nossas são, da "Campa do Olvidismo",sob pena de as perdermos para sempre.
E se assim ninguém o fizer, ninguém o fará por nós! E mais pobres ficaremos!
TERRAS DE PENAGOYÃ:
Apesar de nos tempos de hoje não ser uma realidade correspondente ao que era no passado, defendo a sua promoção e estudo. Porque a nossa história deve ser estudada, preservada e publicitada.
'SE NÃO DEFENDERMOS O QUE É NOSSO, QUEM É QUE O DEFENDE?'