Esquecidos
Gosto do sol de inverno meio alaranjado das sombras...
Dos silêncios esquecidos,
Renasce num voo rasante e surge do nada,...
O vento soprou, leve, doce e suave arrepia-me a pele
O vento sereno tocou-me de leve
É como se o sol o trouxesse...
amigos de verdade!!!!
ah!são aqueles que jamais serão esquecidos,sabe aqueles que vc chora de pensar em ficar longe,mas que fica feliz de saber que é preciso para o bm da pessoa,
são aqueles com quem podemos contar a qualquer hora e lugar...
aqueles com quem vc conversa só com o olhar!
aqueles de quem vc sente tanta saudade só de pensar no tempo que vão demorar pra se ver...
é! eu jaá tive amigos de verdade!e tenho!
amigos com quem passei os melhores momentos da minha vida!...
mas a força do destino quiz nos separar...sei e sempre soube que isso acomteceria...mas doeu tanto quando chegou a hora!!!!
ah.....a saudade está doendo tanto....
só me resta agora lembrar de tudo de bom que pudemos fazer juntas...e seguir o meu caminho..assim como elas seguirão o delas.....
Momentos de felicidade são impossiveis de serem esquecidos,para sempre serão lembrados por mais simples que tenham sido...
Vidas perdidas,
Em horizontes esquecidos,
Sentidos transformados,
Pelos dias que teimam em não passar,
A vida, já foi à muito,
E o sentimento outrora fechado,
Transformou-se em algo triste e sombrio.
A tez pálida, teima em permanecer no rosto
Daqueles que um dia tiveram vida.
Os lábios que sorriam,
Perderão sua cor,
E as manhãs teimam em chegar.
Lutam contra eles próprios,
A guerra continua nas suas mentes,
Como memórias vivas,
Que nunca têm fim.
E o sentimento de abandono,
De terror estampado no rosto,
Já faz parte das suas vidas....
Vidas perdidas,
Que não voltam mais,
Mas que por força das circunstâncias,
Têm que voltar,
Em forma de pesadelos,
E de lembranças que os matam,
Eles já não vivem,
Já perderem a sua identidade à muito.
Já não sabem que são.
Vagueiam pelo mundo,
Mortos por dentro,
Filhos de uma vida injusta,
Que teima em querer lembrar-lhes dos seus pesadelos.
Presos nessa guerra, que lhes queimou a alma
E os deixou sem saída.
Eles são muitos,
E andam por entre nós,
Os que carregam o peso do mundo nas costas!
Dedicado a todas as pessoas que sofrem, e que não conseguem sair desse sofrimento. Porque essas pessoas merecem toda a nossa consideração. Precisam de alguém que lhes diga... Não vais por aí... ou "estou aqui, se precisares"...
"a simplicidade se resume em valores, muitas vezes esquecidos, mas nunk perdidos" (Eduardo Schulz Neto 09/06/2007
O fundo da alma é o lugar que guardamos os sentimentos que não devem ser esquecidos mas nunca serão lembrados
...e muitos sonhos realizados, porque:
Sonhos não realizados adormecem, ficam ali meio esquecidos. Mas eles ainda estão vivinhos dentro da gente. Apenas deixados de lado.
Sabemos que um dia eles foram tão desejados.
Fazemos planos, construímos coisas em cima desses sonhos, e depois...
Muitas pessoas se tornam infelizes por não terem realizado os seus sonhos. Se tornam pessoas amargas mesmo!
Foram muito tempo de planos, noites acordadas, sonhadas.
Quando abrimos mão de um sonho, abrimos mão de nós mesmos, da nossa identidade. As vezes para realizarmos o sonho de um outro alguém.
Quem sabe ainda dá tempo de realizarmos os nossos sonhos.
Sonhos que não realizamos, viram frustrações.
Vamos sonhar! Mas, que não fiquemos só sonhando. A felicidade está ali, quando os realizamos.
Um mar nervoso formado por pessoas a cada esquina, indivíduos já esquecidos, deitado, jogado, atirado. A cada papelão jogado ao chão, uma história pronta a ser lida.
Quero te dizer que você deixou SAUDADES, que momentos vividos jamais são esquecidos, que o "pra sempre" fica eterno no meu CORAÇÃO, que sonhar engrandece a alma e enriquece a VIDA, aprender tudo isso não é difícil quando se esteve em sua companhia. Beijos e te amo... Pra sempre!
Sentimentos esquecidos
De que vale a emoção se não a utilizamos,
Os sonhos se não o buscamos,
O perdão se não o damos?
De que vale a compreensão se não compartilhamos,
O carinho se não o oferecemos.
A paciência se não a temos?
De que vale o amor se não o desfrutamos?
Atos de amor que não utilizamos...
De que vale a vida sem amor?
-Tudo se resume em dor.
Esquecidos nas metrópoles...
Ao acordar pela manhã sentiu algo diferente, os raios de sol invadiam o quarto que lhe parecia o mesmo, a cama não lhe era estranha, bastava um leve mexer para se ouvir o ranger conhecido das molas do colchão, continuava só, como já há muito tempo, desde quando, não se lembra bem, ainda jovem, perdera quem amava para uma doença agressiva e intratável.
Ela havia sido a única pessoa que amara de verdade, sua amiga, companheira, confidente, se conheciam intimamente, detalhe por detalhe, todos os medos, os defeitos, as dores do corpo, da mente e do espírito.
As virtudes diferiam um pouco, ela sorria mais, delicadamente vaidosa destinava bom tempo no cuidar dos longos cabelos que chamavam a atenção naquela face quase juvenil.
Ele, totalmente descuidado, cabelos e barba por fazer, achava perder tempo nesses cuidados, só os fazendo vez ou outra para lhe agradar.
Ah, como gostavam de relembrar como se encontraram.
Havia sido num retiro, desses onde muitos vão à busca de silêncio e paz quase que sempre para acalmar algumas das muitas inquietações que lhes incomodavam e, o mais incrível, ambos, de forma tão semelhante, não deveriam estar ali, fora uma decisão de última hora, deixando amigos que partiriam para mais uma festa qualquer.
Diversão igual àquela já não lhes chamava a atenção, até iam, mais para satisfazerem aos outros do que a si mesmos, mas, daquela vez, algo maior os fez mudar de ideia, uma certa intuição, como se fosse uma clamor.
Ao saírem daquele lugar de calma e tranquilidade nunca mais se separaram, continuaram trabalhando, mantendo os laços familiares, frequentavam um lar de velhinhos sem ninguém e um orfanato repleto de crianças de várias idades.
Tinham a vida social que aquele lugarejo permitia, deixaram a vida seguir seu curso, não fizeram planos, só a promessa de que viveriam um para o outro, e assim foi até quando aquele mal interrompeu suas jornadas de felicidade plena.
Porque então acordara e se sentia deslocado nessa manhã e que razões o fizeram percorrer mais uma vez esse percurso que em sua lembrança estava cristalizada?
Algo diferente ocorria, as mãos que trouxera ao rosto eram sensíveis, pele fina e com feridas, as unhas compridas, tentou levantar-se rapidamente, dores sentia pelo corpo que não lhe obedecia.
Erguendo-se com dificuldades sentou-se e, defronte a um pequeno espelho na parede, com atenção nunca tida, olhou e percebeu um rosto com os sulcos próprios de uma idade avançada, por instantes, confuso, se perguntava,
Quem era aquele refletido no espelho, alguém tão diferente e estranho, com poucos cabelos e olhar distante?
Com mais atenção percebera não estar sozinho como imaginava, parecia um grande salão, levantou-se vagarosamente e, andando não mais que dois passos, esbarrou numa cama com alguém encolhido, desviando-se, com mais um passo outra cama e outra pessoa, este sentado à cama, com o rosto do espelho se parecia e, com mais atenção, ainda sem entender direito, viu outras camas mais, chegando mais próximo de alguém com fala inaudível e o braço estendido lhe apontava uma jarra de água.
Perguntava-se, como chegara ali e quanto tempo poderia ter se passado?
Preso à memória de um tempo tão feliz, apenas envelhecera, e como os que ali estavam apenas haviam sido esquecidos.
Em memória aos que viveram num "depósito de velhos" escondido no centro de São José dos Campos, metrópole do Vale Paraíba Paulista, com 600 mil habitantes.
Uma reflexão para um país onde os que envelhecem aos milhões estão perdidos e sem memória.
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