Esquecido
Sabe o que significa saudade,
segundo os poetas saudade significa medo de ser esquecido talvez seja por isso
que estou morrendo de saudades....
"Depois que um corpo
comporta outro corpo,
nenhum coração suporta o pouco."
Que seja para sempre enquanto durar"
Olhe para os momentos ruins como um passado esquecido. Olhe para os bons momentos como lembranças eternas.
Simplismente passar pela vida de alguém, um dia será esquecido
passar e deixar marcas boas para sempre será lembrado
Tenho amado com a mesma facilidade que tenho esquecido.
Tenho me apaixonado com a mesma facilidade que tenho iludido.
Tenho sido só dele com a mesma frequência que de todos.
Tenho me entregado com a mesma facilidade que tenho enganado e mentido.
Tenho sido meio bipolar, meio sem regras, meio humana, meio mulher, meio amada, meio promiscua, meio normal, meio sem graça, meio burra, meio deseja e tão meio feliz ... que quase não percebi que esqueci minha outra "metade" em você.
Sanguinario Plebeu
Solitário, imerso tempo perdido,
Ignorado e por muitos até esquecido,
Sua história em belos panos se perdeu,
De todas suas vitórias, nunca um amigo se rendeu.
De sua lança de marfim, todos tiveram medo,
Com tantos inimigos, esse era o pior pesadelo,
Receber essa carta fajuta,
Logo, no pior momento da luta.
Cravar sua bandeira em pleno campo inimigo?
Fugir da batalha carregando um corpo amigo?
Entrar nesse jogo e perder como um covarde?
Ou lutar e morrer por reis que nem são de verdade ?
Eu cansei de gritar por seu nome
e me sentir esquecido (eu vivi ferido)
De lamentar por o ar não levar minhas palavras
ao seu ouvido (eu vivi perdido)
Não é que eu tenha esquecido, mas eu queria. Simplesmente não consigo, mas também não fico pensando ou falando em você. Uma vez ou outra surgem algumas lembranças do nosso tempo. Abaixo a cabeça, dou um sorriso e sigo em frente..
Uma nova nota.
Pego uma folha, num bloco quase esquecido.
E começo um novo texto, algo que penso.
Procuro uma nova idéia, num zilhão de pensamentos.
O momento certo, tudo me influência.
Insetos, folhas de arvores, vejo e lembro momentos.
Lembro das pessoas importantes, escritores, pensadores.
Algo que complete o meu novo texto.
Do qual ainda nem mesmo começei a escrever.
Coloquei o papel em cima da mesa, mas a inspiração é pouca.
Entre um cigarro e outro, uma frase.
Vejo que é uma fase, como aquelas que passam.
Mas não passa, nada passa e quando vejo já passou o tempo.
Olho nos olhos, vejo a cara de insonia, e as 3:17 um novo pensamento.
Como o medo é capaz de me tomar o folego.
Medo de não ter do que escrever, de não escrever o que penso.
Medo de pensar e de perder o pensamento a qualquer momento.
Queria eu eternizar, penso.
Eternizar os momentos, eternizar a lembrança.
E então tudo muda.
Numa sensação de ver e viver tudo de novo, talvez um dejavu da minha própria vida.
Esperança, a espera de algo que ainda virá.
Fé, acreditar, falta.
E me falam que eu procuro demais no vazio coisas que nem mesmo sei o que quero encontrar.
Que irei entender quando vivenciar, mas é como vivenciar o que nunca vi antes.
Como aprender algo novo sem nunca ter ouvido falar.
O sol nasce, ainda estou tentando entender o porque de escrever quase nada sobre o agora.
Agora é tão relativo, e quando pensamos no agora já passou o que queriamos mostrar.
Cada segundo deveria ser filmado, gravado na memória.
Mas como pensar em filmar quando você ainda está tentando viver o momento.
Perderia a graça então ver novamente o momento?
Nas várias vezes que vessemos o momento já passaria outro momento, e perderiamos o tempo de fazer algo novo.
Algo como escrever numa folha, num bloco quase esquecido e que nunca mais lembrariamos de ter escrito.
Textos que foram lidos e agora, são ainda momentos a se aprender.
SONHO A LUTA
Me vi poeta, de um esquecido ritual
Na pedra rubra na ilusão de haver feito
Uma honraria desmerecida. De sonhar
No momento em que minha vida, estreito.
Incluí um em mim esta verdade, estar
Fazendo a coisa certa... iludi, julguei
Hoje me cobram, os tais ancestrais
Que do tempo não digam, ancorei.
Maltratei as rosas de minha volúpia
Por trazê-las nas mãos, as mãos que te dei
Com tudo arrumado, começo e fim.
Voltar ao sonho,
Já não distraem os poetas.
Tantas vezes dei o lugar foco, da lei
E ao transformar-me no comum, se esvaem
Momentos impossíveis, pedaços que não sei.
O emblema rebrilha, forçado contra-mão
Contra o dia, tempo que resvala o sol
E derrete-se na fornalha, o meu coração.
Se nisto não vejo sentido, os outros nós
Que pela vida pontilhei varandas até no chão
Tentarei se encontro nas rachaduras secas
O sentido que sou, o que recolhe a mão
Sou alguém, e se já me perca.
Será pra sempre lembrado
Será pra sempre esquecido
Quem dera ter permanecido
Quem dera ter pertencido a esse mundo menos corrido
Quem dera ter deixado de vez o meu mundo mais colorido
Quem deu a permissão pra ir embora
Quem dera ter ficado pra sempre, sem demora
Quem mandou você ir, podendo ficar, poderiamos, juntos, sorrir.
Quem falou pra você acreditar, eu tinha milhões de coisas bonitas para te falar
Eu tinha milhões de coisas bonitas...
B.
“Por mais que o tempo passe, nada se torna esquecido, mas apenas adormecido, esperando quem sabe, somente um toque para que tudo possa despertar.”
Ela tinha esquecido. Do cheiro reconhecido sempre no mesmo pescoço. Daquele olhar cúmplice fora de hora. De como era bom ter seu lado da cama. Tinha esquecido da delícia de ser bem cuidada - ela e aquela velha mania de querer só cuidar. Ela tinha esquecido. De como podia sorrir por dentro só de ouvir uma voz. De como era bom escutar uma música sendo cantada ao pé do ouvido. Ela tinha esquecido de como é gostoso sentir saudade antes mesmo de se despedir. Tinha esquecido, aliás, de como é difícil sair de um abraço de despedida. Tinha esquecido de como é a boa aquela cosquinha que não tem nome, aquele frio na barriga quando o telefone toca. Ela tinha esquecido de como é sonhar com alguém e acordar com ele na cama. Ela tinha esquecido da delícia de se beijar sempre a mesma boca, cada dia de um jeito diferente. Ela tinha esquecido de como é bom ouvir aquilo que se está pensando em dizer. Ela tinha esquecido tudo isso.
Aí ele apareceu. E ela lembrou.