Esquecido
COISAS PARA LEMBRAR E ESQUECER
Eu sei que sou bastante esquecido;
Quase me esqueci de viver.
Mas se ‘amor’ fosse o seu apelido,
Impossível seria lhe esquecer.
Gostaria porém de lembrar, que falhas são cometidas –
Também por esquecimento.
Contudo, em cada momento,
Devemos guardar, na memória, as pessoas queridas;
Colecionando tudo de bom que convém lembrar;
Esquecendo-se daquelas que mal podem causar.
Quando você for tentada a lembrar,
Que um dia eu possa esquecer de você,
Lembre-se de nunca esquecer,
Que jamais esquecerei,
De lembrar-me de você!
Deixo o brilho no olhar esquecido em algum passado, como quem se perdeu em sua imensidão de lágrimas, e se esqueceu de ligar à luz do quarto. Perdi o calendário da alegria, apenas risquei os dias de profunda agonia. Deixei de lado a sua fala, como se fosse uma música enjoada. Apenas guardei pouca saudade, que como pouco está indo embora, e dando espaço ao vazio de algo que foi tão profundo, que o fundo virou um abismo dentro de mim.
Falam muito do sonho americano, talvez tenham esquecido do sonho brasileiro, que deve ter haver com a malandragem, espécie extinta, divertida, mas extinta.
Errei tantas vezes, mas ainda sim eu não merecia ser esquecido na situação que eu me encontrava por quem eu daria minha vida;
Me vi sem direção, sem abrigo e até mesmo sem amor que tanto cultivei, mas nunca retribuído;
Mesmo assim muito obrigado por me deixar ir, pois o meu coração ainda é forte de voltar a amar;
Cada Pesamento que Sai. Tente Escrever Mais rápido ele vai Se Distanciar ate Ser Esquecido Queimado Pelo Tempo!
Não é que eu tenha esquecido, mas eu queria. Simplesmente não consigo, mas também não fico pensando ou falando em você. Uma vez ou outra surgem algumas lembranças do nosso tempo. Abaixo a cabeça, dou um sorriso e sigo em frente..
Uma nova nota.
Pego uma folha, num bloco quase esquecido.
E começo um novo texto, algo que penso.
Procuro uma nova idéia, num zilhão de pensamentos.
O momento certo, tudo me influência.
Insetos, folhas de arvores, vejo e lembro momentos.
Lembro das pessoas importantes, escritores, pensadores.
Algo que complete o meu novo texto.
Do qual ainda nem mesmo começei a escrever.
Coloquei o papel em cima da mesa, mas a inspiração é pouca.
Entre um cigarro e outro, uma frase.
Vejo que é uma fase, como aquelas que passam.
Mas não passa, nada passa e quando vejo já passou o tempo.
Olho nos olhos, vejo a cara de insonia, e as 3:17 um novo pensamento.
Como o medo é capaz de me tomar o folego.
Medo de não ter do que escrever, de não escrever o que penso.
Medo de pensar e de perder o pensamento a qualquer momento.
Queria eu eternizar, penso.
Eternizar os momentos, eternizar a lembrança.
E então tudo muda.
Numa sensação de ver e viver tudo de novo, talvez um dejavu da minha própria vida.
Esperança, a espera de algo que ainda virá.
Fé, acreditar, falta.
E me falam que eu procuro demais no vazio coisas que nem mesmo sei o que quero encontrar.
Que irei entender quando vivenciar, mas é como vivenciar o que nunca vi antes.
Como aprender algo novo sem nunca ter ouvido falar.
O sol nasce, ainda estou tentando entender o porque de escrever quase nada sobre o agora.
Agora é tão relativo, e quando pensamos no agora já passou o que queriamos mostrar.
Cada segundo deveria ser filmado, gravado na memória.
Mas como pensar em filmar quando você ainda está tentando viver o momento.
Perderia a graça então ver novamente o momento?
Nas várias vezes que vessemos o momento já passaria outro momento, e perderiamos o tempo de fazer algo novo.
Algo como escrever numa folha, num bloco quase esquecido e que nunca mais lembrariamos de ter escrito.
Textos que foram lidos e agora, são ainda momentos a se aprender.
[...] Tem certos momentos que a gente se sente assim, jogado, esquecido, triste, magoado, despedaçado por dentro, inútil, covarde, hipócrita, um nada, é, tem dias que a gente se sente assim, um nada, mesmo que no fundo nós não admitimos, mas nos sentimos assim, não podemos enganar nós mesmos. Dói tanto, você sofrer por uma coisa tão pequena, mas que ao mesmo tempo te machuca tanto que se torna gigante. Um olhar de um simples cachorrinho pode transmitir isso, ele sente o que nós homens sentimos também, sei que nem todos irão perceber, mas um cachorrinho sofre, chora, sente dor, possui sentimentos e às vezes o motivo de seu sofrimento é idêntico ao nosso, o amor, só existe uma diferença, nós temos uma opção, o Amor Próprio, dá pra aliviar um pouco da dor que o amor causa se a gente se amar um pouco mais, mas e ele? Ele não tem essa escolha, pois ele sempre vai amar o seu dono mais que a ele mesmo, esse é o preço que se paga por amar intensamente uma pessoa, ela nunca vai te retribuir do mesmo jeito.
Sinto que você tem colocado muita pressão em mim e tenha se esquecido que nós dois temos uma parcela de culpa. Quando você não tem nada em que se apoiar, você coloca a culpa em mim. Você precisa de alguém que aceite ser culpada em tudo, que faça tudo errado de verdade com você. Porque se você quer saber, eu cansei dessa história. Tempos atrás acreditei que sem você eu não teria forças pra continuar, mas hoje em dia só vejo o quanto estava enganada, gosto sim, gosto muito. E não estou dizendo que me arrependi de tudo que aconteceu, ao contrário, foi bom e foi melhor ainda pra eu perceber como lidar com certos tipos de pessoas que fala e pouco faz. Também não digo que deixei de gostar de você, mas tento. Queria saber se você sente falta de nós dois assim como eu sinto, queria saber também se você se arrepende de algo. Você me fez ficar ainda mais fria do que antes, talvez essa frieza tenha me tornado ainda mais seletiva quanto às pessoas que vou colocar na minha vida. Você não foi um erro, mas poderia ter sido um acerto. Mas infelizmente não foi, vou sentir sua falta. Afinal, parece que bebi saudade a semana inteira. Eu sei que foi muito egoísta da minha parte te querer por inteiro, mas me pergunto quem não ia querer? Ter alguém pra poder chamar de só seu. Agora vou mais uma vez reunir os cacos de uma paixão vazia. Que por alguns segundos, eu acreditei que fosse durar.
"Sábio ignorante não enxerga sua estrada sendo desfeita a cada esquecido, prático arrogante nem imagina os degraus que deixa de subir com falta da humildade."
Borracheiro é o Homem mais esquecido,
igual Pardal no Quintal,
mais alguns merecem!
Um outro respondeu: -Não quero fazer parte desse time.
ESTRADA DO REFÚGIO
Lá, num lugar esquecido, quase desconhecido, na Nova Alta Paulista, tem uma cidadezinha chamada Irapuru. Lá, em Irapuru, na zona rural bem mais esquecida, num bairro quase desconhecido tem uma estrada que leva à Primeira Corrente. Lá, na Primeira Corrente tem um cafezal esquecido, quase desconhecido, onde tem um carreador. Você sabe o que é carreador? Lá, nesse carreador, tem um triozinho, esquecido, quase desconhecido... É ali que eu encontro paz. Sem ninguém por perto, só dá pra ouvir a voz de minha própria consciência. Tem belos pássaros, quase esquecidos, quase desconhecidos do povo das grandes cidades. Tem um cheiro de relva, tem um sabor de esperança, tem uma imagem da inteligência de Deus e, incrível... tem goiabeira com goiaba na beira do caminho. Tá certo que é uma goiabeira esquecida, quase desconhecida, mas... ela está lá. Quando passa alguém por mim, alguém assim esquecido, quase desconhecido... nos raros momentos quando isso acontece, certamente essa pessoa vai tirar o chapéu. Sabe... eles usam chapéus de palha... hábito quase esquecido, quase desconhecido das novas gerações. Eu... com meu boné, sinto-me diferente. Só sinto-me igual na hora de cumprimentar. É... na cidade onde eu nasci, chamada Irapuru, todos se cumprimentam. Um dia passei por um rapaz, na estrada de ferro e ele nem olhou pra minha cara. Abaixei a cabeça sorrindo e dizendo sem perceber, que aquele rapaz, que passava naquela estrada de ferro quase esquecida, quase desconhecida... não era de minha terra. Se fosse, saberia onde fica a Primeira Corrente... saberia apreciar os pássaros, saberia o que é carreador, saberia o que é triozinho, saberia usar chapéu de palha, saberia vislumbrar um cafezal e saberia, sobretudo, cumprimentar. É por isso que eu tenho orgulho do povo da minha terra. Por favor, quando eu morrer, eu... esse ser quase esquecido, quase desconhecido... quero ser enterrado em Irapuru... de preferência num túmulo esquecido, quase desconhecido do chão que me viu nascer."
Eu não sei onde deixei o meu coração, mas eu também acho que ele não fora esquecido e sim roubado;
Sei que meu caminho sou eu é que faço e ninguém irá me dizer como devo amar, pois com o meu querer intensificando o meu desejo ninguém me roubará;
Mas eu ainda não sei se me apagaram ou se me querem muito meu ser e de não conseguir caber no espaço do meu coração;
Se conheceram em Setembro de um ano ímpar, o dia até hoje não foi esquecido por ela. Ela era uma axpirante a poeta e ele era a inspiração. Ela se apaixonou muito rápido, e sempre que via ele ela sonhava. Ela tentava disfarçar mais ele percebia tudo através do olhar enigmático e tímido que ela possuía, depois de um tempo ela descobriu que os sonhos nem sempre são os mesmos, paixões quase sempre acabam, e a inspiração muda. O que sobrou do olhar foi ignorado, ela se eergueu e o filme acabou. Ela carrega na lembrança o primeiro capítulo do filme, mais fez questão de deletar o final.
Esquecido, meu talento se foi embora.
Hoje sei:
- já não sou mais um poeta!
Não consigo escrever uma linha certa
sem que a inspiração logo me escape!
O poeta que havia se perdeu?
Será que o sentimento se acabou?
Talvez, nunca existiu... que tolo, eu!
Se o pensamento, entre linhas, se perdeu
e a luz da emoção se apagou
Foi porque a da Razão se ascendeu...
sim! O poeta então, pois, morreu!