Esqueceu de Mim
Lembro-me de quem me esqueceu, lembro-me de quem eu havia esquecido, lembro-me onde moro, mas não me lembro quem sou, estou perdido em uma ilusão sem fim. Lembro-me de tudo, menos de ti, quem és tu que anda entre a gente? Quem és tu que vem de tão longe? Quem és tu que não se importa mais comigo? Quem somos nós que não nos importamos mais com a gente?
Poemar
Sou um poema
Composição de um tema
Que o Universo teceu e esqueceu
De rimar, ou não o quis
Por pura delicadeza.
Por ser menos rígido
Tem mais leveza.
Com a liberdade de palavras
Que não se casam
Nasci livre como uma deusa
Meus pensamentos voam
E navegam sem serem interceptados
E o tempo tem sabor de eternidade
Minha vida, eu sei, irá se repetir
Indefinidamente
Copiando
O infinito.
Assim, sou no todo um único verbo
Da forma infinitiva
Construído só pra rimar,
Um neologismo:
Poemar
Cavaleiro triste
Perdeu sua amada
Perdeu os seus planos
Esqueceu da vida
Cavaleiro triste
Se mete nas guerras
Esquece das dores
Vive nas estradas
Seu coração sofre
Mas ele abafa
Não dando importância
Pro mundo pra nada
Cavaleiro triste
Cavalga no tempo
Com alma vazia
Prendendo seu pranto
Chamado a morte
Mas ela não chega
Ela lhe castiga
Com as coisas da vida
um sonho nas profundezas da morte.
um detalhe que vida esqueceu de deixar...
a escuridão dos sentimentos para trás...
como fruto teu útero, mergulho profundamente...
nas asas de anjo perdido pelo amor...
clamei chorei ate morrer nesse sonho.
Ele sabe quase tudo de arte e do amor, só esqueceu de viver o que sabe e foi apenas por isto que me deixou.
Esqueceu de si mesmo o Homem,
Na inteligência a racionalidade,
Na razão fora da razão,
Uma natureza despedaçada.
Tortura a duros golpes, maltrata,
Em volta de si um casulo delineia,
Achando-se rei dono do mundo,
És apenas no campo um grão de areia.
Esqueceu mesmo o Homem de si,
Achando-se rei dono do mundo
De olhos abertos, dorme e se fecha
No egoísmo, o fracasso mudo.
Tomou conta de si a ganância.
Chora a natureza o que é dela reclama,
Busca salvar-se a todo custo,
Como à mostra o velho Chico na lama.
Na sua conjuntura estonteante,
Perece por si mesmo achando-se forte
Oh! Homem abra suas pálpebras,
Do leste a oeste do sul ao norte.
Ao esquecer de si, vem a perecer.
É tempo ainda, antes que seja tarde.
Alternativas existem e são belas,
Saia de si, tenha racionalidade.
Daí você vai dizer para as suas amigas que já
esqueceu. Vai declarar pra meio mundo que já
não sente mais nada. E pra provar isso, vai
deletar as mensagens e o número do celular dele
da sua agenda. Vai deletar a música de vocês do
seu celular e vai evitar ouvir. Vai parar de
colocar indiretas para ele. Não vai mais andar na
rua tendo aquela ponta de esperança achando que
vai encontrá-lo. Vai sorrir e não se importar
quando falarem dele. Vai lembrar a todos, todos
os dias que ele não te afeta mais. Não vai
procurar, não vai ligar... vai esquecer tudo o que
vier dele; os textos, apelidos carinhosos,
momentos, risadas, brigas. Vai deletar todas as
fotos de vocês juntos. Vai parar de esperar
alguma ligação ou alguma mensagem de
madrugada. Não vai mais pensar nele antes de
dormir ou ao acordar. Vai ser indiferente quando
algum amigo dele perguntar se você sente falta.
Não vai mais sorrir ao ouvir a voz dele ou esperar
ansiosa para que ele diga que sentiu sua falta.
Você vai desapegar. Vai parar de sentir,
literalmente. Vai convencer a ele e a todos de
que você já superou. E vai continuar assim, até
que você consiga convencer a pessoa mais
importante disso tudo: você.
Ele nunca esqueceu os nomes de ruas e números dos prédios. É o seu jeito de lutar contra a indiferença e o anonimato das grandes cidades, e também contra as incertezas da vida.
Este pequeno coração, que bate ainda, com ritmo e cor, diz-me ao bater que já te esqueceu, esse coração que bate mas já não por ti, bate por quem o acarinha, e o abraça, se alguma vez ouvires o seu bater, pensa que já bateu por ti, e que te pertenceu.......
De tanto se importar com detalhes
esqueceu que lá na frente,
onde os raios do sol acariciam
a noite enluarada,
onde o braço do abraço mais aconchegante
entrelaça a alma,
onde o sorriso desabrocha da espera...
Lá, onde tudo pode acontecer,
e de tanto se importar com detalhes,
esqueceu de visitar a felicidade e viver.
Sinceramente, alguém aqui já bebeu para esquecer e esqueceu de verdade? Porque toda vez que eu bebo eu fico cheia de nostalgia!
Se um dia você "falar" que me esqueceu, não volte atrás eu já vou te ter na minha estante como objeto velho contando nossa história...
Quando tento te convencer é porquê não é possível compreender, alguém esqueceu de ceder, não se trata de vencer ou perder... Não queremos se desentender ou deixamos o respeito do nosso sentimento morrer?