Pequenos textos sobre esporte

⁠As vezes que o ser humano mostra sua grandeza, é sempre quando não se acha melhor que ninguém e prefere empatar do que ganhar a qualquer custo!

⁠Atletas compreendem bem a necessidade contínua de motivação, pois precisam acordar, todas as manhãs, com o intuito de superarem a si mesmos e de baterem os próprios recordes.

⁠Pode ser devido a uma operante 'Cultura Alienante de Mediocridade e Derrota', que a equipe esportiva não esteja obtendo resultados mais favoráveis.

⁠Somente a motivação construída pelo próprio indivíduo, tende a permanecer.

⁠O tipo de motivação de um atleta está atrelado aos fatores intrínsecos e extrínsecos, peculiares a cada indivíduo.

⁠A boa formação de jovens atletas está atrelada ao respeito pelas fases de seu desenvolvimento neuropsicossocial.

⁠Muitos atletas desistem da carreira por acreditarem não terem talento ou ânimo de seguirem adiante, mas apenas estão acometidos com a síndrome de burnout.

⁠Você não sabe o que é tênis. É um relacionamento.

⁠Você acha que jogar tênis é se expressar, fazer o que gosta.

⁠Criticado, xingado, ridicularizado. Caio Bonfim quebrou preconceitos e marcas. Um passo de cada vez, assim foi Bonfim. Essa medalha foi de prata, mas tem valor de ouro para as futuras gerações. Daiane dos Santos e tantas outras não conquistaram uma medalha olímpica, mas certamente pavimentaram o caminho para que as guerreiras brasileiras conquistassem uma medalha olímpica histórica por equipes. Daiane faz parte dessa história, assim como Caio, cuja mãe, Gianetti Bonfim, obteve índice olímpico em 1996, mas não teve o prazer de participar do grande evento. Hoje, Gianetti vê seu filho no Olimpo. Isso reforça que, por trás de um grande resultado, há a importância de grandes homens e mulheres, como os pais de Caio.

Foram horas de treinos, anos de dores, risos, choros e também alegrias. Passo a passo, uma verdadeira marcha atlética rumo ao posto dos eternos, dos campeões da vida. A dedicação de Caio e Daiane ao esporte e a luta por algo maior do que eles hoje colhem frutos, cada um à sua maneira. O coração entregue em cada sessão de fisioterapia, as abdicações alimentares, de lazer, familiares e tudo mais que um atleta necessita para atuar em alta performance hoje dão luz a um novo momento do esporte olímpico brasileiro. A família de Caio, trabalhando em conjunto pelo sucesso do filho, prova que ninguém vence sozinho, mesmo quando algumas modalidades, como a marcha atlética, possam parecer totalmente individuais.

Em qualquer legado, cada um tem seu papel. Daiane e Gianetti tiveram os delas, assim como Caio Bonfim tem o seu hoje. As potências nos esportes olímpicos não chegaram ao topo da noite para o dia. É necessário fomentar e valorizar os atletas, além de massificar e captar a base, para que nomes como Caio e Júlia Soares tenham mais recursos e possibilidades de competir em igualdade com todo o mundo. Essa medalha de prata é de Caio, mas representa e abre portas para muita gente. De fato, o melhor do Brasil é o brasileiro, que muitas vezes luta contra adversidades, desigualdades tecnológicas e outras em provas olímpicas e na vida. O brasileiro não é vira-lata; o brasileiro tem raça, a de guerreiros. Paris 2024 apenas reforça que o brasileiro precisa continuar trabalhando na base, passo a passo, assim como na marcha atlética. Abaixando cada vez mais o tempo, tirando a diferença, o bronze e a prata se transformarão em ouro, e o futuro será tão grande quanto o coração desses brasileiros.

⁠Quando você inicia a leitura de um livro ou texto de difícil compreensão você desiste nas primeiras linhas, parágrafos ou insiste até o final?
Na vida e no esporte é a mesma coisa, desistir por qualquer dificuldade apenas nos deixa mais longe dos objetivos e sonhos que temos.

A forma é temporária, a classe é permanente

⁠Não é sobre vencer a Simone Biles, é sobre vencer a mim mesma, a briga está na minha cabeça, no meu corpo. A gente se incentiva, quer dar o máximo, a briga é sempre comigo mesmo.

⁠Eu sou preta e vou representar todo mundo. Preto, branco, pardo, todas as cores, verde, azul e amarelo. No esporte não tem que ter isso, você tem que representar todo mundo. As pessoas se espelham em você, querem ser parecidas com você.

⁠Pego pesado com meus alunos, é porque sei do potencial que cada um deles tem melhor que ninguém. Esporte é a melhor ferramenta de desenvolvimento humano é um excelente caminho para transformar a vida de crianças e jovens, principalmente aqueles em situação de vulnerabilidade social. No esporte não tem mãe e pai para passar a mão na cabeça na hora da cobrança e nas derrotas, no esporte você aprende desde cedo valores que às vezes não aprendemos em outros lugares. Toda criança e jovem tem um potencial enorme, nunca podemos reprimir esse potencial por insegurança nossa não deles.
Não podemos esquecer; as vezes é nossas frustrações que não deixam nossos filhos ir mais longe.

⁠CASTIGA A SOBERBA - O orgulho, prepotência e exaltação dos Flamenguista no já ganhei antes da final da Libertadores 2021 os levaram a queda e agora os humildes Palmeirenses e que haviam sido humilhados foram exaltados a glória eterna como tricampeões.

⁠As pessoas pouco sabem do que eles sentem. O que dirá do que elas falam.

O que o humano grava é a emoção que proporcionou

Acorde todos os dias com a intenção de melhorar, pelo menos 1% que o dia anterior.
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"Futebol se tornou onze assalariados contra onze assalariados e, se a proposta for melhor, a camisa é trocada sem pejo ou peja."⁠

(Gladston Mamede. "Memórias de Garfo & Faca". Instituto Pandectas)