Espiritualidade
"Ignorar a riqueza de recursos herdados da força criadora da vida é transgredir a lei do equilíbrio entre o doar e o receber."
"Tudo o que fazemos ou deixamos de fazer hoje, é reflexo do tipo de pessoa que nossa mente consciente ou inconsciente diz que somos."
"Aquele que tiver o privilégio de sentir o amor correndo em suas veias estará no estado mais poderoso que uma pessoa pode se encontrar"
Não basta que falemos de valores, de virtudes, do bem e do belo, pois precisamos atuar no palco da vida baseados nestas bases acionárias conceituais se quisermos realmente influenciar aos demais.
A prosperidade pode ser mensurada pelo o que você tem, seja materiais, espirituais, tangíveis e intangíveis
Entre o tempo encarnado e o tempo espiritual, a consciência do espírito se desperta em auto percepções. Ora o tempo interior grita, Ora o tempo exterior nos convida.
E nesse tom, a percepção do silêncio é como um Buda a iluminar e a nos chamar ao despertar da mesma consciência.
Aprendemos geralmente pelo caule da rosa e seus espinhos, alguns somente pelo aroma da flor. Parece haver maior apreciação pelo caos e a valorização da dor.
A cor da vida parece ser um traço daltônico diante da reclamação. As metades são metades embora para a alma inteira e iluminada serão sempre a possibilidade das unidades que se completam.
Não se procure já que sempre existiu sem se perceber... Acorde na próxima respiração.
Já marinhei
Já marinhei minha inocência, sonhos e metáforas.
Já marinhei amores, abandonos e desamores.Já marinhei escolhas, estudos e trabalho.Já marinhei ideologia, filosofia e religiões.
Já marinhei o meu destino de gado, escravo e de legado. Já marinhei indo e cá e vindo de lá, por muitos mares eu já marinhei. Já marinhei até as partidas dos vivos e as chegadas dos mortos. Já marinhei minha dor e a da dor meus sentimentos, marinhei.
Já marinhei a pedra que esculpe a água e as ondas que esculpem o mar. Já marinhei a saudade que nasce aqui e a que vem de lá. Já marinhei da terra meu mar. Já marinhei sem saber marinhar.
Hoje é o mar quem me navega. É ele quem me ensina a marinhar. E nessa prece, marinheiro na morte reza olhando o mar.
Deixa-me aqui. Nasci para ser assim: sozinho no mar que habita em mim. Pois quando não sou eu quem me navega, é Capitão Pedro. E neste marejo, o Caboclo Tupinambá, que na terra em uma aldeia, me trouxe o mar.
"Primeiro são os sonhos, depois as necessidades e logo após o acordar profissional com a escolha consciente de si mesmo."
A religião que fala do respeito ao próximo, é a mesma que promove intolerância religiosa;
A religião que prega a liberdade, é mesma que mais escraviza;
A mesma religião que busca a união de todos, é a culpada pela separação de muitas pessoas.
Desejamos livrar as pessoas de suas muletas, mas antes elas precisam estar seguras de que já conseguem andar sem elas.
Quando vivenciamos uma verdadeira metanoia, não temos problema algum em abandonarmos nosso antigo Eu que já não mais é, mesmo ainda sendo.